Depois de acabar com VPNs, China parte para a censura direta na internet

Governo do país está apertando o cerco a mensageiros e redes sociais que falem sobre a morte de um ativista local dos direitos humanos

A situação da liberdade de expressão dos internautas chineses não anda exatamente próspera. Infelizmente, esse cenário tende a ficar pior. Depois de o governo acabar com os principais serviços de VPN da região e impor uma data limite para que as provedoras de internet locais bloqueassem de vez os acessos individuais a esse tipo de rede virtual privada, a China está tomando medidas ainda mais drásticas para garantir que assuntos sensíveis ou polêmicos não se espalhem pela web chinesa.

Esse novo episódio da novela que reforça cada vez mais os poderes e limitações do Grande Firewall se originou depois da morte de Liu Xiaobo, na semana passada. Xiaobo era um dos ativistas mais vocais no que diz respeito à luta pelos direitos humanos no país. Essa iniciativa rendeu a ele o Prêmio Nobel da Paz, em 2010, mas também fez com que ele se tornasse um prisioneiro político por publicar um manifesto com a mesma temática. Depois de oito anos na cadeia, o ativista faleceu em decorrência de um câncer no fígado.

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