Desde 2015, Brasil teve 351 mortes de fetos, bebês e crianças associadas ao vírus da zika 


País registrou 3596 casos confirmados e prováveis nesse período. Notificações caíram a partir de 2017, com 505 delas até abril de 2018.  Jessé, 10 meses, foi diagnosticado com microcefalia logo após o nascimento. A foto foi feita no Distrito Federal em 2017. Marília Marques/G1 Desde o início do registro das más-formações associadas ao vírus da zika no Brasil (novembro de 2015), o país teve 351 mortes provocadas por infecção pelo vírus, mostra último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde (que contabilizou dados até 14 de abril de 2018). No total, foram registrados 1015 mortes suspeitas; dessas, 308 foram confirmadas e 43 foram classificadas como prováveis. Ainda, 53 mortes foram inconclusivas, 181 óbitos permanecem em investigação, e 363 foram descartados. Em relação às notificações -- e não casos confirmados -- os estados que apresentaram maior número foram: Pernambuco (175), Bahia (103), Rio de Janeiro (88), Minas Gerais (71) e Ceará (69). Confira a divisão por região (não há mortes na Sul): Em relação ao número de casos, o país registrou 3596 casos de anomalias em fetos no período. Desses, 3149 foram confirmados por exames laboratoriais e 447 foram classificados como prováveis. Ao todo, foram notificados 15.874 casos no período; desses, 7140 foram descartados e 2795 permanecem em investigação. Como no início do surto, a maior parte das notificações ocorreu no Nordeste (59,8%); depois, a região Sudeste com (24,4%) e a Centro-Oeste (7,3%). ). Consistente com os estados que registraram mais mortes, os cinco estados com maior número de casos notificados foram Pernambuco (16,7%), Bahia (16,1%), São Paulo (9,3%), Paraíba (7,2%) e Rio de Janeiro (7,1%). O número de notificações de anomalias sofreu forte queda entre 2016 e 2017, conforme demonstra gráfico abaixo: Cuidados em saúde Segundo o boletim, de todos os casos confirmados, 72,8% estavam recebendo algum tipo de cuidado em saúde. Em relação ao protocolo do Ministério da Saúde, 24% estavam recebendo o tratamento completo (puericultora - orientações após o nascimento, estimulação precoce e atenção especializada). Dificuldades de locomoção e de vagas, além da complexidade do tratamento, podem justificar a ausência de todo o tratamento.

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