Estudo prova de vez que o streaming NÃO está matando a indústria da música

Levantamento feito pela associação norte-americana das gravadoras indica que os serviços de transmissão de áudio ajudaram o setor a ter a sua melhor performance desde 2009

Desde a popularização do MP3 e do surgimento do Napster, a indústria fonográfica vem brigando fervorosamente contra os avanços das plataformas digitais. No entanto, depois de perceber que esse novo espaço significava mais que pirataria e compartilhamento de arquivos ilegais, as gravadoras resolveram abraçar a nova mídia para tentar minimizar os impactos no seu mercado. O resultado disso? O streaming já é responsável por mais da metade dos ganhos do setor musical, revela um levantamento recente.

Até algum tempo atrás, era impensável imaginar que a RIAA – representante das empresas do ramo fonográfico nos EUA – iria pausar sua “caça às bruxas” contra o digital para celebrar a plataforma em um comunicado oficial. Isso, porém, realmente aconteceu nesta semana e mostrou que os serviços de transmissão de áudio foram um dos principais fatores que fizeram com que 2016 trouxesse um crescimento de US$ 7,7 bilhões (cerca de R$ 24 bilhões) para o segmento e marcassem o melhor ano das gravadoras norte-americanas desde 2009.

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