Estudo afirma ser possível viagens através de buracos de minhoca

Dentre todas as estruturas existentes no Cosmos, buracos de minhoca (ou pontes de Einsten-Rosen) acendem a imaginação dos entusiastas da ciência, da tecnologia e (claro) da ficção científica: eles seriam o atalho para explorar a galáxia, o Universo, o quadrante Delta. Um estudo de dois pesquisadores acenou para a possibilidade de essas estruturas existirem e serem "percorríveis” – sim, por humanos.

Há uma trilha de “ses” até a entrada de um buraco de minhoca estável e grande o suficiente para deixar passar uma nave. Isso porque a Teoria Geral da Relatividade não comporta a existência de tais passagens “percorríveis” (buracos de minhoca não seriam estáveis, pois desmoronariam muito rapidamente, antes que qualquer coisa o atravessasse). Contudo, no que a física tradicional não consegue resolver, a física quântica dá um jeito.

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A lista dos 10 filmes mais pirateados da semana (31/08/2020)

Trazendo várias novidades, a lista dos filmes mais pirateados da semana foi atualizada nesta segunda-feira (31), pelo TorrentFreak. São cinco títulos inéditos em relação à edição anterior, além da mudança de liderança, ocupada por Ava, no lugar de Power, agora 3º colocado.

Uma das estreias é Bill & Ted: Encare a Música (2º lugar). Na continuação da franquia, Keanu Reeves e Alex Winter estão de volta em seus papéis originais. Agora mais velhos e com suas famílias, eles precisam criar a música perfeita, para salvar o mundo.

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Disney+ pode ganhar função para assistir conteúdos em grupo

O Disney+ deve ganhar um recurso que possibilita assistir filmes e séries em grupo, convidando os amigos para a sessão online. A novidade foi descoberta pelo site Disney Plus Informer, por meio de um código adicionado à plataforma, na última sexta-feira (28).

De acordo com a publicação, a função gera um convite que pode ser enviado pelo assinante a outro usuário. Ao clicar nele, o destinatário é adicionado a uma sessão de exibição, se conectando a outras pessoas enquanto o conteúdo é apresentado.

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Amazon vai começar a testar entregas via drones em breve, nos EUA

A Amazon recebeu aprovação da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês), para operar como uma companhia de dronesnaquele país. Isso significa que seu serviço “Prime Air”, de entregas de mercadorias por meio de drones, começará a ser testado em breve.

A certificação vai permitir à empresa realizar entregas rápidas e seguras, em distâncias bem além da visão do centro de distribuição de onde os drones partem.

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DC anuncia Dia do Batman 2020 com data e planos para celebração

A DC divulgou os planos de comemoração da edição 2020 do “Dia do Batman”, que ocorrerá em 19 de setembro. O evento convida fãs de todas as idades ao redor do mundo para celebrar o aniversário do icônico personagem da editora e será marcado por atividades temáticas em diversas mídias, como quadrinhos, televisão, jogos e outras formas de interação.

A grande novidade deste ano estará na parceria com a Waze, aplicativo de navegação baseado em GPS, que trará um tema especial do Cavaleiro das Trevas para os motoristas. O usuário poderá escolher viajar com a voz do Batman, dublado por Kevin Conroy (Batman: A Série Animada), ou do Charada, feita pelo ator Wally Wingert (Batman: Arkham Asylum). O recurso também estará disponível em outros idiomas, como português e espanhol, ao lado de uma playlist no Spotify.

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Supernatural 15ª temporada: assista novo trailer estendido da série

O fim de um legado se aproxima! A exibição da 15ª temporada de Supernatural (Sobrenatural) tinha sido interrompida por um tempo, mas agora voltou com força total para os últimos episódios.

A partir de segunda-feira, dia 8 de setembro, a série volta para a programação continuando do ponto em que parou. Para preparar os fãs para o que está por vir, o canal The CW liberou um trailer que mostra os irmãos Winchester, Deus e o colapso do Universo que se aproxima cada vez mais. Agora, cabe a Sam e Dean uma missão maior do que qualquer outra: matar Deus.

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Séries na Semana: 2 ª temporada de The Boys no Prime Video e mais

Durante o período de isolamento social, muitas pessoas estão aproveitando o tempo a mais em casa para assistir mais séries nos serviços de streaming, como a Netflix e o Amazon Prime Video.

Nesta semana, grandes lançamentos chegam às plataformas. Entre elas, a série Away, que faz sua estreia na sexta, 4 de setembro. A produção conta a história de uma astronauta que sai em uma missão de um ano, deixando sua família para trás. Prevemos muitas emoções com esse lançamento da Netflix.

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The Stand: minissérie baseada em obra de Stephen King ganha teaser

The Stand, a nova minissérie da CBS para seu streaming, o CBS All Access, acaba de ganhar seu primeiro teaser, que apresenta a atriz Whoopi Goldberg no papel de Abagail Freemantle, também conhecida como “Mãe Abagail”, uma anciã pronta para liderar os sobreviventes do “bem” contra um mal maior, em um mundo pós-apocalíptico após um vírus matar 99% da população mundial.

Na história, Stu Redman (James Marsden) tenta estabelecer uma nova civilização pacífica no estado do Colorado, no entanto, Randall Flagg (Alexander Skarsgard) tentará usar sua força sobrenatural para destruir a nova comunidade criada. 

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Astronauta captura foto do litoral de São Paulo do espaço

Um astronauta da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) divulgou, na última quinta-feira (27) uma foto do sul de Ilhabela, município litorâneo de São Paulo. O registro foi feito diretamente da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) por Chris Cassidy, que compartilhou o feito em seu Twitter pessoal. 

O estadunidense foi enviado para a ISS em abril, juntamente a dois outros astronautas russos. Eles decolarem a partir da base de lançamento de Baikonur, no Cazaquistão. A previsão é de que esta missão dure seis meses.

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Huawei Watch Fit chega com tela retangular e 10 dias de bateria

Huawei apresentou recentemente o relógio inteligente Watch Fit, que tem como principal diferencial uma tela retangular. Voltado para atividades físicas, o produto também entrega até 10 dias de autonomia.

O display AMOLED do relógio possui 1,64 polegada e ocupa 70% da frente do relógio. A tela também conta com curvatura 2.5D, resolução 280 x456 pixels e densidade de 326 pixels por polegada. 

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TikTok é a inspiração de nova rede social profissional

Se você acha que o LinkedIn ficou muito parecido com o Facebook, espere para conhecer a nova rede social profissional que parece ter se inspirado no TikTok. O usuário vai poder postar vídeos de apenas 30 segundos, tempo que terá para “vender seu peixe” – daí veio seu nome: Peixe 30.

Porém, a plataforma quer, obviamente, ser mais do que uma rede de profissionais falando de si mesmos; algumas ferramentas vão ajudar as empresas a encontrarem funcionários pela rede, através da coleta de dados dos usuários como forma de personalizar as buscas feitas pelos RHs. 

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Netflix: série A Maldição da Mansão Bly ganha trailer e data de estreia

Para os fãs de A Maldição da Residência Hill que estavam com saudade do clima tenso proporcionado pela série, a Netflix trouxe boas notícias ao divulgar o primeiro trailer de A Maldição da Mansão Bly, a sequência já tão aguardada.

Enquanto a primeira parte da série foi baseada na história da família Crain, com seus dramas e fantasmas do passado, a história agora ruma para um patamar mais elevado de suspense e envolve algumas crianças completamente assustadoras.

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Microsoft Defender chega ao Android, mas só em versão corporativa

A Microsoft lançou oficialmente o seu aplicativo de segurança e monitoramento para Android. O Microsoft Defender ATP Preview já está disponível para download gratuito na Google Play Store, meses depois da sua confirmação e do anúncio dos testes prévios.

Entretanto, o serviço continua com limitações. O primeiro e mais importante detalhe é que ele não é uma plataforma para o usuário comum: somente clientes corporativos e contas empresariais com uma licença Microsoft 365 E5 podem instalar e utilizar o pacote de ferramentas.

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Estudo sugere uma nova origem para a água na Terra

Os primeiros dias da Terra podem ter sido bem diferentes do que se imaginava anteriormente: novos estudos apontam que o nosso planeta pode ter surgido bem úmido. Até hoje, a teoria mais aceita era a de que os blocos que construíram nosso lar eram secos, por terem se originado muito perto do Sol. A água só teria chegado por aqui após o impacto de cometas e asteroides repletos de gelo. 

Porém, cientistas do Centro de Pesquisas Petrográficas e Geoquímicas da Universidade de Lorraine, em Nancy, na França, acreditam que a água apareceu no planeta com materiais presentes no próprio Sistema Solar e não através de cometas e asteroides vindo de lugares muito mais distantes. A pesquisa analisou 13 meteoritos condritos de enstatitas, que são semelhantes às rochas espaciais que formaram a Terra há cerca de 4,5 bilhões de anos. 

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Mercado de celulares só deve se recuperar em 2022, diz relatório

A empresa de consultoria IDC liberou um novo relatório a respeito do mercado global de celulares para o segundo semestre de 2020 e os próximos anos. As perspectivas a curto prazo não são otimistas, mas o documento traz um horizonte positivo para o setor.

De acordo com o documento, o mercado de smartphones vai se recuperar totalmente dos efeitos da pandemia do novo coronavírus somente em 2022. Em 2020, a previsão é de que o setor caia em 9,5% em relação ao ano anterior, com 1,2 bilhão de unidades enviadas para comercialização. 

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O leite de vaca feito sem vacas


Laboratório iniciou produção de leite a partir de células, sem a necessidade de extrai-lo a partir de animais. Leite Science Photo Library via BBC Em uma medida que pode melhorar as credenciais verdes da indústria de laticínios, um pequeno laboratório está produzindo leite real a partir de células sem precisar pisar em uma fazenda. Mas a agricultura celular pode substituir a produção tradicional de leite? A indústria de laticínios que conhecemos hoje é, na minha opinião, ambientalmente insustentável. A produção de leite sozinha contribui com 4% das emissões totais de gases de efeito estufa da atividade humana — cerca de 2 bilhões de toneladas de CO2 por ano. No geral, 37% das emissões globais de metano vêm da produção de gado. O metano é um gás de efeito estufa muito potente — cerca de 25 vezes mais eficaz na captura de radiação do que o CO2. Os laticínios também consomem uma grande quantidade de recursos, como terra e água. Isso não pode continuar, especialmente se quisermos alimentar outro bilhão de pessoas neste planeta. Precisamos desenvolver novas tecnologias que possam nos fornecer os mesmos produtos dos quais gostamos tanto — leite, queijo, creme e manteiga — mas que sejam menos poluentes. Esse é o nosso objetivo no TurtleTree Labs. O que podemos fazer é criar leite cru usando células de mamíferos, cultivando essas células em nosso laboratório e estimulando-as a produzir leite em biorreatores gigantes. As células grudam em canudos minúsculos, o fluido é então puxado pelos canudos e o leite sai pela outra extremidade. Somos a primeira empresa no mundo a usar células para criar leite cru. É emocionante pensar que esses biorreatores poderiam ser implantados em qualquer lugar do mundo onde houvesse uma crise ou uma grande necessidade de leite e começar a produzir imediatamente. Sala de ordenha de vacas PA Media via BBC Também estamos animados para ver o que podemos fazer com nosso leite produzido em laboratório. Até agora, tivemos sucesso com células de vacas, cabras, ovelhas e camelos, o que significa que as possibilidades são enormes. Ainda mais novidades virão quando começarmos a fazer queijos e manteigas com este leite também. Já vimos outras empresas fazerem algo muito semelhante com a carne. E os consumidores estão cada vez mais pressionando por produtos livres de crueldade. Eles estão mais conscientes de como reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. Ao extrair o leite das células em nosso laboratório, podemos obter leite de verdade sem ter que prejudicar o planeta e os animais, então este é o futuro. Criadores do interior de SP apostam na produção do 'leite verde' Esta entrevista com Max Rye, estrategista-chefe do TurtleTree Labs, foi filmada e produzida por Nyima Pratten. Este artigo é parte do Follow the Food, uma série que investiga como a agricultura está respondendo aos desafios ambientais. O Follow the Food rastreia as respostas emergentes para esses problemas — tanto de alta e baixa tecnologia, locais e globais — de agricultores, produtores e pesquisadores nos seis continentes.

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Qualcomm lança novo Snapdragon 732G para alto desempenho em games

A fabricante Qualcomm anunciou nesta segunda-feira (31) o lançamento de um novo processador para dispositivos móveis. Trata-se do Snapdragon 732G, um chip focado em garantir um alto desempenho para quem usa o tablet ou smartphone intermediário para jogos mais exigentes.

O modelo é uma evolução do Snapdragon 730G e usa um novo motor de Inteligência Artificial, além de melhores GPU e CPU. A unidade de processamento é a Kryo 470, com núcleos que permitem uma velocidade de até 2,3 GHz. Já o processamento gráfico fica por conta da Adreno 618, que oferece melhor renderização no geral. 

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Terremotos de 2,7 e 4,6 de magnitude são registrados na Bahia

No último domingo (30), moradores de várias cidades do estado da Bahia relataram a ocorrência de tremores de terra. O Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte detectou dois terremotos: o primeiro ocorreu pela manhã, no município de Mutuípe (região do Vale do Jiquiriçá), e o segundo aconteceu à noite, no município de Amargosa, que fica no Recôncavo Baiano.

O primeiro terremoto, com epicentro em Mutuípe, teve 4,6 de magnitude, e ocorreu por voltas 7:45h da manhã. Embora o fenômeno não seja assim, tão raro, nessa região, não há relatos de outra ocorrência desse tipo com tanta intensidade. Geralmente, os terremotos são mais fracos, ocorrem de madrugada, e não são percebidos pelos moradores.

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Morte de Chadwick Boseman é o tweet com mais 'curtidas' da história

O anúncio repentino do falecimento de Chadwick Boseman, anunciado pelo perfil oficial do ator no Twitter neste sábado (28), tornou-se a postagem que mais recebeu curtidas na história da rede social.

"O tweet mais curtido de todos os tempos. Um tributo digno de um rei", diz a conta oficial da rede social, que confirmou a marca batida pela postagem sobre o protagonista de "Pantera Negra", vítima de um câncer aos 42 anos. O "curtir" é o ícone de coração na plataforma e tem vários usos no serviço, incluindo demonstrar carinho pelo conteúdo e até guardar uma mensagem para conferir mais tarde.

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Rússia anuncia primeiro lote de vacinas da Covid-19 para setembro; imunização em massa é prevista para outubro, mas será voluntária, diz governo


Ministro da Saúde do país afirmou que capacidade máxima de produção deve ser alcançada até novembro. Rússia anuncia vacinação em massa entre novembro e dezembro O ministro da Saúde russo, Mikhail Murashko, anunciou nesta segunda-feira (31) que a entrega do primeiro lote de vacinas da Covid-19 aprovada pelo país este mês está prevista para setembro. Murashko afirmou que a vacinação em massa, prevista para começar em outubro, dará prioridade a profissionais de saúde e professores, mas será voluntária. A capacidade máxima de produção das imunizações deve ser alcançada até novembro, informou o ministro. No dia 11, a Rússia se tornou o primeiro país no mundo a aprovar uma vacina contra a doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), mas a aprovação foi criticada pela comunidade internacional, pois não foram publicados estudos científicos que mostrassem a eficácia da vacina, batizada de "Sputnik V". A foto, do dia 6 de agosto, mostra a vacina desenvolvida na Rússia contra a Covid-19, a primeira a ser registrada em todo o mundo contra a doença. Handout / Russian Direct Investment Fund / AFP

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SpaceX chega ao 100° lançamento de foguete com missão recorde

A empresa de transporte espacial SpaceX realizou um lançamento histórico no último domingo (30). O primeiro motivo é uma marca importante atingida pela empresa comandada por Elon Musk. Trata-se do centésimo lançamento realizado pela SpaceX, que começou a realizar missões para empresas privadas e governamentais em 2006. Só neste ano, já foram realizadas 15 decolagens bem sucedidas. 

Além disso, esse foi o primeiro lançamento em órbita polar realizada pela SpaceX no Cabo Canaveral. O trajeto é diferente do tradicional e envolve um direcionamento para o sul, contornando a costa leste da Flórida e passando por Cuba. Normalmente, os foguetes seguem um caminho próximo ao da linha do Equador, em vez de cruzar os polos da Terra.

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Netflix disponibiliza filmes e séries grátis para não assinantes

O que era uma estratégia localizada, agora virou global: a Netflix está disponibilizando para usuários do mundo todo um catálogo gratuito de títulos (ainda reduzido, porém maior do que o da fase de experiência) para não assinantes. 

Estão disponíveis filmes (Olhos que condenam; Bird Box; Dois papas; e Mistério no Mediterrâneo), o reality show Casamento às cegas, a animação O Chefinho: De volta aos negócios e um episódio da série de documentários Nosso Planeta.

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Ryan Coogler escreve carta emocionante para Chadwick Boseman

Na última sexta-feira (28), o mundo da cultura pop foi abalado com a notícia da precoce morte de Chadwick Boseman. Responsável por viver o rei T'Challa em Pantera Negra, o ator foi vítima de um câncer de cólon, aos 42 anos.

No domingo (30), o diretor do filme, Ryan Coogler, divulgou uma carta prestando tributo ao ator e lembrando de como foi trabalhar com Boseman. Coogler lamentou que passou "o último ano preparando, imaginando e escrevendo palavras para ele dizer, as quais não fomos destinados a ver", em Pantera Negra 2.

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Samsung vende fábrica de LCD na China para a TCL

A divisão de telas da Samsung anunciou a venda de uma fábrica de displays LCD na China para a empresa TCL. A linha de produção comercializada fica em Suzhou e a negociação movimentou um valor em torno de US$ 1,08 bilhão. A informação foi noticiada pelo jornal Korea Herald.

Quem vai aproveitar a fábrica é a China Star Optoelectronics Technology (CSOT), que é a unidade de produção de telas da TCL, agora responde por 60% do local. A própria dona da marca ficará com 10% do total, enquanto a fatia restante pertencerá ao governo da região. Ao mesmo tempo, a própria Samsung fez um investimento de US$ 739 milhões em ações ligadas à TCL.

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Galaxy M51 é anunciado com bateria de 7.000 mAh

Depois de muitos vazamentos e especulações, a Samsung confirmou o lançamento do smartphone intermediário Galaxy M51. O modelo apareceu inicialmente no site alemão da fabricante.

O destaque do dispositivo é mesmo a capacidade de armazenamento de energia: nada menos que 7.000 mAh, com um carregamento rápido de 25W. Segundo a Samsung, isso torna o modelo ideal para maratonas de jogos ou consumo de vídeos.

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A imensa logística por trás da futura vacina contra Covid-19


Antes de chegarem até a população, vacinas que ainda sequer foram aprovadas já ganharam local de armazenamento: verdadeiras "fazendas de frigoríficas" que garantem temperaturas de até -80 ºC Mulher segura frasco com a inscrição "Vacina Covid-19" em foto do dia 10 de abril de 2020. Dado Ruvic / Reuters Longos corredores paralelos flanqueados por colunas de congeladores de quase dois metros de altura, cada um ajustado para -80 ºC: aqui deverá ser armazenada parte das vacinas contra a Covid-19, antes de chegar até a população. ESPECIAL: Conheça as candidatas a vacina da Covid-19 As enormes instalações, do tamanho de um campo de futebol, pertencem a uma das duas fazendas frigoríficas que a empresa de logística americana UPS está construindo para armazenar com segurança milhões de doses de vacinas anticoronavírus e enviá-las sem demora ao mundo todo. Drauzio Varella explica os desafios da produção e da distribuição da vacina para Covid As fazendas são parte de um esforço global no qual governos, organizações internacionais, empresas farmacêuticas e de logística liberaram bilhões de dólares para dar início à produção em massa de vacinas que ainda aguardam aprovação, e impulsionar as capacidades da cadeia de abastecimento, garantindo que não sejam apanhadas de surpresa quando as vacinas receberem sinal verde. "No momento, estamos aproveitando [nossa experiência e know how], investindo e nos preparando para conseguir apoiar a indústria farmacêutica e a batalha contra o coronavírus", disse à DW Anouk Hesen, chefe da assistência médica da UPS na Holanda. As instalações, que estão sendo construídas perto dos centros de carga aérea da UPS nos Estados Unidos e na Alemanha, vão abrigar 600 freezers, cada um com capacidade para armazenar 48 mil ampolas. Os aparelhos estão sendo configurados para armazenar as vacinas mais frágeis, inclusive as baseadas em RNA mensageiro (mRNA) para produzir proteínas virais no corpo. Hesen não revelou se a empresa já conquistou algum cliente para as fazendas frigoríficas, limitando-se a dizer que está em negociações com "empresas farmacêuticas importantes", sem revelar nomes. As empresas americanas Moderna e Pfizer, e as alemãs BioNTech e Curevac são alguns dos principais nomes que trabalham com vacinas baseadas em mRNA. A jornada das vacinas Depois de prontas, as vacinas sairão do laboratório em caixas especializadas, muito bem isoladas, carregadas de gelo seco (dióxido de carbono congelado). As caixas serão levadas às fazendas, onde serão cuidadosamente abertas sobre uma mesa macia, semelhante a uma maca, e armazenadas nos congeladores. "Não seria possível trabalhar nas fazendas sem o equipamento de proteção pessoal. Portanto, nosso pessoal recebe o equipamento adequado, como luvas e óculos de proteção específicos, para poder manusear os produtos lá dentro", relata Hesen. "Não é uma temperatura em que seria possível transitar." Com base nas instruções ou pedidos dos clientes, as vacinas seriam colocadas de volta em caixas isoladas com gelo seco, capazes de manter a temperatura ideal por até 96 horas. Dependendo do rigor das especificações, a reembalagem ocorrerá numa sala com temperaturas de até -20 ºC ou numa entre 2 a 8 ºC – a faixa de temperatura de armazenamento ideal para a maioria das vacinas – para garantir que as doses não fiquem comprometidas. As vacinas serão então enviadas por via aérea, a fim de garantir a estabilidade. A UPS afirma ser capaz entregar no prazo de um dia a quase qualquer parte do mundo, graças à proximidade de suas fazendas em Louisville, no estado americano de Kentucky, e na área de Venlo-Roermond, na Holanda, com seus centros de transporte aéreo. A empresa também está instalando unidades de congelamento profundo em locais como Frankfurt e o Reino Unido. Com as vacinas contra a Covid-19 sendo desenvolvidas a toque de caixa, quase não há dados disponíveis sobre sua fragilidade ou estabilidade. A UPS está em negociações sobre como seria a cadeia de abastecimento com fabricantes de vacinas e autoridades dos EUA, incluindo a equipe da Operação Warp Speed – uma parceria público-privada iniciada pelo governo do presidente Donald Trump para acelerar o desenvolvimento de vacinas. Alguns especialistas dizem que os primeiros carregamentos de vacinas precisariam ser transportados em condições "atípicas para vacina", a -20 ºC ou mesmo -80 ºC – um grande desafio para as empresas de frete. Apoio a testes clínicos Foto do Governo do Estado de São Pahlo mostra voluntária tomando vacina experimental contra a Covid-19 da farmacêutica chinesa Sinovac, que está sendo testada no Brasil, no dia 21 de julho, na capital paulista. Handout / Governo do Estado de São Paulo / AFP Paralelamente, a UPS está adquirindo experiência prática essencial: uma de suas unidades participa da entrega de vacinas contra a Covid-19 para experimentos clínicos, seguindo diretrizes rígidas. A empresa, com sede na cidade americana de Atlanta, Geórgia, também fez parte dos esforços globais, no auge da pandemia, para distribuir grandes volumes de kits de equipamento de proteção pessoal para profissionais de saúde, kits de teste de coronavírus e equipamentos para unidades de terapia intensiva. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), atualmente há cerca de 170 vacinas em desenvolvimento, com 30 delas na fase de testes clínicos. Nem todas precisam ser armazenadas a -80 ºC; as menos frágeis poderiam manter a potência em temperaturas mais altas. Até mesmo para essas vacinas, a UPS está reservando espaço de armazenamento, como pode ser observado nas fileiras de prateleiras amarelas vazias num corredor com temperatura variando de 2 a 8 ºC, em suas instalações de Roermond. Hesen não revelou quanto a UPS tem investido em seus esforços contra o coronavírus, mas disse que as fazendas congeladoras fazem parte dos planos da empresa de expandir suas ofertas de saúde, e que espera que a demanda continue, mesmo depois do fim da pandemia.

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Casos e mortes por coronavírus no Brasil em 31 de agosto, segundo consórcio de veículos de imprensa (atualização das 8h)

País conta 120.896 óbitos confirmados e 3.862.219 diagnósticos de Covid-19. O Brasil tem 120.896 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h desta segunda-feira (31), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Desde o balanço das 20h de domingo (30), dois estados atualizaram seus dados: GO e RR. Veja os números consolidados: 120.896 mortes confirmadas 3.862.219 casos confirmados No domingo, às 20h, o balanço indicou: 120.896 mortes confirmadas, 398 em 24 horas. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 875 óbitos, uma variação de -10% em relação aos dados registrados em 14 dias. Em casos confirmados, eram 3.862.116 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 15.151 desses confirmados no último dia. A média móvel de casos foi de 36.627 por dia, uma variação de -16% em relação aos casos registrados em 14 dias. MÉDIA MÓVEL: veja como estão os casos e mortes no seu estado PANDEMIA NAS CIDADES: consulte casos e mortes em cada município do Brasil Brasil, 30 de agosto No total, 3 estados apresentaram alta de mortes: AP, TO, RJ. Veja a situação no restante do país: Em alta: AP, TO, RJ Estabilidade: RS, MG, SP, GO, MS, MT, PA, RO, BA, MA, PI Queda: PR, SC, ES, DF, AC, AM, RR, AL, CE, PB, PE, RN, SE Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia). Sul PR: -29% RS: +2% SC: -35% Sudeste ES: -24% MG: -14% RJ: +60% SP: -14% Centro-Oeste DF: -30% GO: +12% MS: -3% MT: -3% Norte AC: -55% AM: -37% AP: +107% PA: +14% RO: -12% RR: -62% TO: +44% Nordeste AL: -20% BA: -5% CE: -47% MA: -7% PB: -21% PE: -26% PI: -6% RN: -25% SE: -40% Brasil Sul Sudeste Centro-Oeste Norte Nordeste o Consórcio de veículos de imprensa Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais). Initial plugin text

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Crianças sem sintomas podem carregar coronavírus por semanas


Dois estudos americanos mostram que menores não apenas apresentam uma carga surpreendentemente alta do Sars-Cov-2, como podem transmitir a doença por semanas, mesmo sem sintomas. Crianças brincam de patins em Moscou, no dia 27 de agosto, depois que as autoridades afrouxaram restrições para conter a disseminação do novo coronavírus (Sars-CoV-2). Alexander Nemenov / AFP À medida que escolas em várias partes do mundo estão reabrindo, um estudo americano sobre o potencial de transmissão do coronavírus Sars-Cov-2 entre crianças apresenta resultados preocupantes, capazes de influenciar o debate sobre a volta às aulas. Segundo as pesquisadoras do Hospital Nacional Infantil de Washington, crianças infectadas podem transmitir a doença durante semanas, mesmo que não apresentem sintomas. O resultado corrobora o que já havia sido apontado em um estudo anterior, em que pesquisadores em Boston mostraram que crianças e jovens tinham cargas virais surpreendentemente altas. O novo estudo, publicado em 28 de agosto no site da revista médica Jama Pediatrics, foi conduzido por Roberta L. DeBiasi e Meghan Delaney. Elas analisaram dados de 91 crianças em 22 hospitais da Coreia do Sul. "Ao contrário do sistema de saúde dos EUA, quem testa positivo para Covid-19 na Coreia do Sul permanece no hospital até ter se recuperado completamente da infecção", explica DeBiasi. De acordo com o estudo, 22% das crianças não desenvolveram sintomas durante toda a infecção; 20% começaram assintomáticas, mas mais tarde desenvolveram sintomas; e 58% tiveram sintomas desde o primeiro teste positivo. O estudo também mostrou grandes diferenças no período de tempo em que as crianças permaneceram sintomáticas, variando de três dias a três semanas. Um quinto dos pacientes assintomáticos e aproximadamente metade dos pacientes sintomáticos ainda estava transmitindo o vírus três semanas após a infecção inicial. Isso não reflete diretamente, porém, seu nível de contagiosidade. Alta carga viral Menina usando máscara protetora contra a Covid-19 brinca perto da cerca na fronteira entre Estados Unidos e México, do lado mexicano, nesta quarta-feira (5). Guillermo Arias / AFP Os pesquisadores em Boston, por sua vez, encontraram cargas virais surpreendentemente altas entre os pacientes mais jovens. Para o estudo, eles colheram amostras de secreção do nariz e da garganta de 49 pacientes com menos de 21 anos de idade. O estudo encontrou muito mais presença do vírus entre eles do que entre adultos sendo tratados em unidades de terapia intensiva para Covid-19. Ainda de acordo com o estudo de Boston, publicado em 1º de agosto no periódico científico The Journal of Pediatrics, os cientistas encontraram muito menos receptores ECA-2 entre as crianças menores do que entre os jovens e adultos. Acredita-se que esses receptores sejam a porta de entrada para a Covid-19 nas células do corpo. O papel das crianças e dos jovens na propagação do coronavírus tem sido muito debatido desde que as primeiras infecções foram registradas. Uma coisa é certa: crianças e jovens podem infectar outras pessoas. Também é certo que as crianças e os jovens infectados muitas vezes mostram poucos ou nenhuns sinais de estarem doentes. E também está claro – embora a maioria das pessoas prefira não falar sobre isso – que crianças e jovens também podem morrer ou sofrer com sequelas duradouras resultantes de uma infecção por Covid-19. Isso não significa automaticamente que todas as crianças e jovens são potenciais origens de novos focos da doença, impulsionando as taxas de infecção ao seu redor. Ainda assim, crianças e jovens – através do jardim de infância, escola, amigos e esportes – frequentemente têm muito mais interação social do que os adultos. Os últimos meses também mostraram que os jovens são tão propensos quanto os adultos a ignorar o distanciamento social e as regras de higiene se não forem obrigados a fazer o contrário. Jovens como propagadores OMS diz que alguns surtos estão ocorrendo porque jovens estão baixando a guarda Na Alemanha, por exemplo, onde a epidemia é considerada sob controle, turistas voltando de férias de verão, além de festas e eventos lotados, levaram os índices de infecção aos níveis mais altos desde abril. Grande parte dos que testaram positivo recentemente são jovens – a idade média de infectados é a mais baixa no país desde o início da pandemia. Apesar das altas cargas virais e da capacidade de transmitir o vírus durante semanas – mesmo que uma criança seja assintomática – especialistas dizem que os jovens ainda podem agir decisivamente para deter a propagação da infecção. No final das férias de verão europeias, as infecções aumentaram em toda a Alemanha e em muitos outros países. Entretanto, os jardins de infância, escolas e outras instituições de ensino estão abrindo suas portas, não apenas para dar alívio aos pais, mas também em prol do bem-estar das crianças. Máscaras obrigatórias, distanciamento físico, regras de higiene e grupos de estudo fixos podem reduzir o risco de propagação. Esse é o consenso, mas a forma de lidar com tais questões, assim como a frequência com que as aulas devem ser realizadas on-line ou presencialmente, permanece aberta à interpretação em muitos países. A fim de detectar potenciais grupos de infecção e evitar o fechamento de escolas em larga escala, as infecções entre crianças e jovens assintomáticos devem ser detectadas precocemente, e a criança isolada, segundo especialistas. Estes últimos estudos americanos sem dúvida levarão a uma reavaliação da necessidade de testar regularmente os professores, mas também da questão de saber se os testes devem ser realizados apenas nos alunos que apresentam infecções respiratórias agudas ou em uma porcentagem mais ampla de crianças.

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Cientista defende que a Lua deve ser tratada como pessoa jurídica

A Lua deveria ser reconhecida como uma espécie de pessoa jurídica, conforme a cientista arqueóloga Alice Gorman, da Universidade Flinders (Austrália). A posição foi defendida no fórum científico “Moon Village Association”, realizado em 18 de agosto, no qual levantou que a proteção do satélite terrestre seria essencial diante das crescentes missões de exploração no local.

Durante o debate, ressaltou que ao menos 10 jornadas de várias nações estão programadas para até o final de 2021. Porém, alguns aspectos ainda não foram estabelecidos para definir como indivíduos, países e corporações poderão utilizar os recursos lunares, embora existam tratados internacionais sobre a regulação do espaço sideral.

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Confira quais são as 10 séries mais polêmicas do mundo

Há muitos motivos que fazem séries polêmicas atingirem esse patamar. Seja por conta de conteúdos sexuais frequentes ou temáticas que ainda são consideradas tabus na sociedade, o fato é que essas produções acabam sempre chamando a atenção do público — para o bem ou para o mal.

Esta lista vai contar quais os motivos que fizeram algumas dessas séries controversas serem consideradas muito polêmicas.

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Reclame Aqui: Saiba como fazer uma reclamação no site

O Reclame Aqui é uma plataforma brasileira com foco no atendimento ao consumidor. Criado em 2001, por Maurício Vargas, o site conecta clientes que estão com algum tipo de problema e as empresas, que muitas vezes possuem funcionários específicos para atender às demandas do Reclame Aqui. A ideia é gerar uma solução de conflitos que seja rápida, prática e eficiente para ambos; afinal, é muito melhor resolver as situações com certa tranquilidade do que enfrentar longos processos burocráticos.

Em média, o Reclame Aqui recebe cerca de 700 mil visitas diariamente de consumidores que estão, na maioria das vezes, apenas consultando a reputação das empresas. Nesse sentido, o site se configura como o maior do seu segmento aqui no Brasil, justamente por conta de sua facilidade em resolver casos e também de gerenciar o histórico das empresas — por lá tudo fica registrado. 

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Pesquisadores e 'caçadores' internacionais disputam meteoritos após chuva de pedras no sertão pernambucano


Comércio de até R$ 100 mil por pedra causa polêmica na cidade de Santa Filomena. Pedra de 40 kg é disputada entre Museu Nacional e colecionadores de meteoritos. Pesquisadora do Museu Nacional ensina moradores de Santa Filomena a procurarem meteoritos. Amanda Tasi Primeiro, uma chuva de meteoritos caiu em Santa Filomena (PE), no dia 19 de agosto. Agora, a pequena cidade do sertão vê brotarem pesquisadores e "caçadores de meteoritos" do Brasil e de outros países. Junto dos moradores, eles vasculham terrenos e mata em busca das pedras. A única pousada da cidade, que funciona junto de posto de gasolina, virou "centro comercial", onde meteoritos maiores podem valer mais de R$ 100 mil. Os primeiros cientistas a chegarem a Santa Filomena, a 719 km do Recife, foram quatro pesquisadoras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), lideradas pela curadora do Setor de Meteoritos do Museu Nacional da UFRJ, Maria Elizabeth Zucolotto. "Chegamos no dia seguinte à chuva de meteoritos e já não tinha lugar para ficar na pousada da cidade. Estamos hospedadas na casa de uma moradora", conta Zucolotto. O foco é achar as pedras de mais de 4, 6 bilhões de anos, formadas antes de o planeta Terra existir. Moradores ficam assustados com barulho de pedras que teriam caído do céu em Santa Filomena Na pousada estão "caçadores" estrangeiros com objetivos particulares. Os cientistas brasileiros buscam as pedras para pesquisa e para museus. Pesquisadores locais também tentam manter na cidade pelo menos parte do valor científico e turístico da chuva de meteoros. Apesar de saírem todos os dias às 6 horas da manhã, munidas com foice e facão para vasculhar os terrenos, as mulheres do Rio ainda não encontraram nenhuma pedra. "Tentamos comprar algumas com os moradores, mas eles não querem negociar porque somos mulheres", conta Zucolotto. Além de buscar pedras para a pesquisa científica, a curadora pretende levar algumas para a coleção de meteoritos do Museu Nacional, uma das maiores do Brasil, mas que sofreu danos após o incêndio de grandes proporções que destruiu o local, em 2018. Até o momento, o grupo, que se intitula "as meteoríticas", conseguiu adquirir uma "pequenininha" de 14 gramas por R$300. Uma segunda, com 2,8 kg, está sendo negociada com um caçador de meteorito americano por R$18 mil. Se realizada a compra, o meteorito será levado para o Museu Nacional. O meteorito mais cobiçado pesa quase 40 kg. Por causa do seu valor estimado, de ao menos $120 mil, a pessoa que encontrou-o não se identificou para a cidade e não foi informado o local onde o objeto caiu. Segundo as fontes ouvidas pela reportagem, a pedra está sob a proteção da polícia. O G1 não conseguiu contato com o órgão para confirmar a informação. Morador de Santa Filomena mostra meteorito de quase 40kg enco Em volta da igreja O estudante de administração Edimar da Costa Rodrigues, de 20 anos, estava em casa quando viu o céu se encher de fumaça e o WhatsApp lotar de mensagens dizendo que tinha chovido pedra. Ele saiu para a rua e achou no meio da praça em frente à Igreja Matriz, exatamente no centro da cidade, uma pedrinha de 7 cm e 164 gramas. Ela estava perto de onde caiu a pedra de 2,8 kg cobiçada pelas "meteoríticas". O fato de os fragmentos que acreditava-se serem os maiores caírem em volta da Igreja deixou os moradores ainda mais espantados. O "milagre" ficou maior quando viram seu valor. "O preço está chegando a R$40 por grama", explicou Edimar, que não quis revelar o valor da venda. Ele aponta um viés de alta: dias atrás, o grama custava metade do preço. Edimar vendeu a sua pedra a outro "caçador", também americano. Localizada no sertão nordestino, Santa Filomena tem 14.172 habitantes, segundo o IBGE. Cerca de 3 mil moram no centro, mas a maior parte está na zona rural, onde predominam plantações de feijão e mandioca. "A cidade aqui é 90% de agricultores. Tem pouco comércio, nada que gere muito emprego. É bem humilde, de gente de baixa renda. A maioria das pessoas está achando muito bom. Eu tenho noção de que talvez essas pedras valham bem mais, mas as pessoas precisam de uma renda", diz Edimar. 'Dinheiro caiu do céu' Meteorito com 40 kg que caiu no sertão pernambucano custa mais de R$100 mil. É o maior meteorito inteiro que já caiu no Brasil, segundo pesquisadora do Museu Nacional. Flávio Filo Se as pedras grandes que caíram perto da igreja causaram assombro, a de 38,2 kg teve até cerimônia própria. "Na sexta-feira (28), um representante do dono levou a pedra para o posto de gasolina onde fazemos o comércio para mostrar ao público", conta Zucolotto. Na ocasião, segundo o caçador americano que está negociando com o Museu Nacional (ele não quis se identificar), algumas pessoas fizeram ofertas para a compra da pedra. O americano foi um deles. "Sei o que aconteceu no Museu Nacional, do incêndio, e claro que preferiria que o meteorito ficasse no Brasil, mas se o Museu não tiver dinheiro para compra-lo, eu comprarei", disse o caçador americano, que já havia comprado 10 meteoritos até o sábado (29). Ele não revelou o valor ofertado com medo de atrair "criminosos". "Só posso falar que é muito dinheiro. O fato é que os moradores estão querendo um valor muito caro pelas pedras. É uma área muito pobre, onde o dinheiro caiu do céu. Está sendo muito bom para a cidade", disse o americano. Morador de Santa Filomena divulgou imagem da venda de meteoritos para 'caçadores' americanos Reprodução Valor científico "Este meteorito é do tipo condrito. É um dos primeiros minerais que se formou no Sistema Solar, antes da Terra. É como se fosse um 'resto de construção' do sistema. Ele pode contar para a gente um pouco da pré-história desta formação", explica o pesquisador do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP), Gabriel Gonçalves Silva. A importância do estudo destas pedras está no passado remoto, mas também no futuro: elas permitem entender melhor quando e como as próximas podem aparecer. "Além disso, estudá-los permite saber informação sobre a dinâmica dos meteoros: quando eles caem na Terra, as possibilidades de novos impactos, a dinâmica de queda, o que influencia na queda", acrescenta Silva. Uma luz para a cidade Além de um valor inestimável para a ciência, esse tipo de pedra, segundo o professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Antônio Carlos Miranda, tem alto valor de mercado. "Meteorito é uma coisa rara, é uma joia, um diamante da ciência. Vale dinheiro", explica Miranda. “Para mim, meteorito é como uma jazida. O proprietário dele é o dono do terreno. Do ponto de vista ético, não sei do jurídico, eu não faria isso, dar dinheiro [para quem encontrou o meteorito] e levar embora”, diz o professor. Após explosão, meteoritos atingem cidades do sertão de Pernambuco Comparando o comércio dos meteoritos com “um português que dá um espelho para o índio para levar o minério do Brasil”, Miranda e mais um grupo de pesquisadores tentam movimentar pessoas e governo em Pernambuco para deixar o meteorito na cidade. ”Nada mais justo do que o governo de Pernambuco e a prefeitura de Santa Filomena dizer que qualquer pedra que caiu é da cidade. Fazer uma guarda do material e fazer um projeto para capacitar os professores da região”, afirma Miranda. O pesquisador cita como exemplo a cidade pernambucana de Alagoinha, onde meteorito caiu em 1923. "Fizemos um projeto de lei criando o dia do meteorito. Criamos um clube de astronomia. A gente leva ciência para cidade", conta Miranda. "A gente brinca que o meteorito é a sonda espacial do homem pobre, porque a gente não precisa ir para o espaço, a pedra cai do céu", diz Zucolotto. O comércio de meteoritos O caçador americano que negocia o meteorito de 40 kg mora em Arizona, nos Estados Unidos, e ficou sabendo da chuva de meteoritos em Pernambuco "duas horas após o evento ocorrer", diz, por meio de uma notícia que circulava nas redes sociais. No mesmo dia, ele comprou passagens de avião e embarcou para o Brasil. Além de colecionar meteoritos do mundo todo - ele conta que sua casa parece um museu e que chegou a viajar de duas em duas semanas para comprar meteoritos na África - o americano também vende os artefatos. "Vendo para museus e para outros colecionadores, mas não é um negócio grande, gosto de colecionar", diz. A pesquisadora da UFRJ Amanda Tasi, que faz parte da equipe de Zucolotto e também está na cidade buscando os fragmentos, explica que caçadores costumam ser chamados de "traficantes de meteoritos" por aqueles que são contra o comércio das pedras. As pesquisadoras da UFRJ que estão caçando os meteoritos no sertão de Pernambuco, as "meteoríticas": Maria Elizabeth Zucolotto, Amanda Tosi, Diana Andrade e Sara Nunes. Reprodução/redes sociais "Eu não vejo assim. Aqui tem caçador dos EUA, Porto Rico, Uruguai e outros estados do Brasil. Estamos trabalhando em cooperação. Tem o interesse econômico, mas se não estivéssemos aqui e se a população não estivesse buscando os meteoritos para vender, eles ficariam perdidos no mato", diz Tasi. A pesquisadora estima que, até este sábado, entre 100 a 200 fragmentos do meteorito foram encontrados em Santa Filomena. A regra não é clara Não há uma legislação específica no Brasil que determine a posse de um meteorito ou que regulamente o seu comércio. Em Santa Filomena, os meteoritos que caíram em locais públicos, como a Praça da Matriz, ficaram com quem achou primeiro. Os que foram achados perto de casas ficaram com seus proprietários. Município de Santa Filomena Divulgação Ao contrário de países como Argentina e Austrália, onde há uma regra e os meteoros são bens públicos, o Brasil não tem uma legislação sobre a posse e o comércio de meteoritos. "Na prática, o Brasil acaba seguindo o padrão da lei americana, que é o seguinte: o meteorito é de posse do dono do local onde ele caiu", explica o pesquisador da USP Gabriel Gonçalves Silva, que é membro da Bramon, rede brasileira de observação de meteoros. "Porém, no Brasil, a riqueza mineral e paleontológica é de propriedade é da União. Tanto que se quiser explorar uma mina, ou pesquisar fóssil, precisa de autorização", afirma Silva. A autorização da União também é necessária para viajar com esses materiais para fora do país. Portanto, é possível que ao tentar saírem do Brasil com os meteoritos, estes estrangeiros sejam barrados. Em 2010, por exemplo, um boliviano foi detido e autuado por contrabando no Internacional Tom Jobim, no Rio, quando tentava embarcar para Bolívia com pedaços do meteorito que caiu na cidade de Varre-Sai, no Noroeste Fluminense. O G1 entrou em contato com a Agência Nacional de Mineração, mas não teve retorno até a publicação da reportagem. A Convenção de Propriedade Cultural da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), assinada por mais de cem países, inclusive o Brasil, estabelece que um “bem de interesse científico” só pode ser levado de um país com autorização do governo local. Ainda assim, há um comércio internacional aberto de meteoritos na internet. Em um site americano, há anúncios de diversos meteoritos por mais de US$ 100 mil (cerca de R$ 530 mil), e um deles é vendido por US$ 1 milhão (R$ 5,3 milhões). "O preço de meteoritos não segue um padrão, é um caso extremo de oferta e de procura", conta Silva. A queda em Pernambuco "fez muito barulho entre os colecionadores e pesquisadores. Tem uma procura muito grande e de repente os preços aumentaram. Se saturar o mercado, o preço pode despencar", ele afirma. "Tem poucas pessoas com dinheiro e capacidade para comprar uma pedra de 40 kg", diz Silva sobre a pedra maior, de destino ainda incerto. . Um pesquisador que esteve no local, e não quis se identificar, diz que tenta conscientizar a população de Santa Filomena para não vender os fragmentos. "Os gringos milionários compram esses fragmentos para levar ou vender no exterior, sendo que poderíamos construir um museu na cidade. Isso atrairia turistas e seria bom para a pesquisa", diz o pesquisador.

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Site cria imagem com os termos mais utilizados em postagens no Twitter

Você sabe quais são as palavras mais utilizadas em suas postagens nas redes sociais? A Floom, empresa que comercializa planos de marketplace para Software as a Service, disponibiliza uma ferramenta intuitiva e gratuita que possibilita essa análise e constrói uma imagem formada pelos termos mais comuns em seu perfil do Twitter.

O objetivo do aplicativo, de acordo com a empresa, é auxiliar na análise e construção de APIs, mas a funcionalidade se estende a qualquer pessoa curiosa. "Ajudamos os usuários a encontrarem os produtos oferecidos pelos vendedores que melhor atendem às suas necessidades, selecionando os melhores vendedores correspondentes e os apresentando."

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6 séries parecidas com The Blacklist para quem curte mistérios

The Blacklist é uma série tão incrível que já assistimos mais de 150 capítulos ao longo de sete temporadas e, mesmo assim, estamos super ansiosos para a já anunciada 8ª. E o mais doido é: ninguém tem ideia de como toda essa história irá terminar. 

Afinal, Raymond Reddington (James Spader) é ou não o pai de Elizabeth Keen (Megan Boone)? Pois é, estamos loucos para saber!

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Caitriona Balfe, de Outlander, vai adaptar novo romance para o cinema

A atriz e produtora Caitriona Balfe, que já foi indicada ao Globo de Ouro e ao BAFTA por seu papel como Claire em Outlander, vai adaptar e produzir o mais novo romance da escritora Sarah Crossan para o cinema

Here Is the Beehive (Aqui está a colmeia, em uma tradução livre) foi publicado na última semana no Reino Unido. Em novembro, o livro será lançado em outros países, como os Estados Unidos.

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Os argumentos de quem é contra, a favor ou está em dúvida sobre retomar aulas no Brasil durante a pandemia


Crianças com máscaras durante inauguração de escola em Pequim Greg Baker/AFP Com as portas fechadas desde meados de março por causa da pandemia de coronavírus, escolas no Brasil enfrentam a indefinição sobre a retomada das aulas. Quais foram as experiências de reabertura em outros países? O que a ciência diz sobre reunir crianças e jovens dentro de salas? Os contrários à reabertura das escolas no Brasil durante a pandemia dão esses argumentos: O coronavírus atinge todas as pessoas, independente da idade Crianças e adolescentes também podem morrer da Covid-19 A taxa de infecção entre crianças é, de fato, menor. Mas isso está relacionado com restrições à circulação dos menores na pandemia, e não com menor capacidade de uma criança se infectar Crianças costumam ser assintomáticas, podendo espalhar o vírus para a família de modo silencioso e causar surtos A ciência ainda não entende como ocorre a infecção nas crianças de acordo com a faixa etária Centenas de milhares de profissionais da Educação Básica no Brasil são do grupo de risco Reabrir as escolas aumentaria a circulação das pessoas diariamente A prioridade neste momento deve ser a proteção da vida Ainda é cedo para reabrir no Brasil, uma vez que a transmissão não está controlada A quantidade de pessoas suscetíveis ao coronavírus é muito alta e os pesquisadores ainda não entendem direito como funcionam os anticorpos e os casos de reinfecção. Os favoráveis à reabertura das escolas na pandemia argumentam que: Crianças que desenvolvem quadros graves da Covid-19 são minoria Mortes pelo vírus são raras em crianças, sobretudo as pequenas O ensino a distância está aumentando as barreiras educacionais, uma vez que muitos alunos não têm acesso a internet O fechamento das escolas está sobrecarregando as mulheres, geralmente responsáveis pelos cuidados dos filhos Pesquisas indicam que períodos longos de distanciamento do ambiente escolar aumentam a evasão escolar e a violência contra crianças e adolescentes Medidas de higiene e testagem com frequência permitiriam uma reabertura mais segura Para discutir o tema, o G1 ouviu profissionais da saúde e do ensino e reuniu os estudos mais recentes sobre crianças e Covid-19, além de documentos de entidades de saúde, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Contra a reabertura Uma das principais preocupações da ciência neste momento da pandemia, segundo o professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP), Daniel Lahr, é entender como as crianças reagem à infecção pelo coronavírus "Ainda não sabemos muitas coisas sobre como a doença [Covid-19] funciona na criança", diz Lahr. "No mundo inteiro, quem ficou menos exposto ao vírus até o momento foram as crianças. Elas ficaram dentro de casa e os pais foram fazer as compras, trabalhar etc. Então, a gente tem um problema até amostral. Não dá para dizer se é seguro ou não [colocar as crianças em circulação], e cientista precisa ter precaução", afirma o professor da USP. Abertura é prematura porque pandemia não está controlada no país Um documento da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz considera prematuro o retorno às atividades escolares presenciais, uma vez que a transmissão da Covid-19 não está controlada. Por transmissão controlada, a instituição entende como: Diminuição constante do número de hospitalizações e internações em UTI de casos confirmados e prováveis por, pelo menos, duas semanas seguidas Diminuição do número de mortes da Covid-19 pelo menos nas últimas três semanas. Um município ter pelo menos 30% de leitos disponíveis Segundo o o epidemiologista da Fiocruz, Paulo Nadanovsky, uma vez que o vírus não está controlado na comunidade, as chances das crianças ou professores levarem a infecção para dentro das escolas é alta. "A possibilidade de o Brasil ter novos surtos de coronavírus ao reabrir as escolas neste momento em que a transmissão não está controlada é grande. Isso tem que ser informado à sociedade: o risco de aumentar a transmissão é grande. Será muito surpreendente se um retorno agora não acarretar aumento dos casos e mortes da Covid-19", afirma Nadanovsky. "A pandemia é como um incêndio. Ela começou em um lugar e foi se alastrando para outros. O problema é que não controlamos o fogo, ainda está acontecendo o incêndio. Se reabrirem neste momento, as escolas vão alimentar esse incêndio", diz o epidemiologista. Crianças também morrem da Covid-19 Outro argumento levantado é que casos graves e fatais de covid-19 em crianças são raros, mas podem ocorrer. No Brasil, pelo menos dez crianças entre 7 meses e 16 anos infectadas pela Covid-19 morreram após desenvolverem uma doença rara, a síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica, segundo o Ministério da Saúde. Criança morre com doença rara associada a Covid em Pernambuco "Apesar de baixa porcentagem, existem relatos de que crianças que foram infectadas desenvolvem uma doença secundária semanas depois: o misc (síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica). É uma doença sistêmica muito séria que dá choque, envolve sistema cardíaco, intestinal, e uma inflamação generalizada muito complicada. E a gente não entende muito bem a resposta inflamatória", explica Lahr. Um estudo publicado no dia 25 de agosto pelo Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) aponta que o vírus, em crianças e adolescentes, pode desenvolver uma síndrome rara no coração, o que pode causar a morte dos pacientes. Crianças se infectam tanto quanto adultos Um estudo publicado pelo CDC (Centro de Controle de Doenças) dos Estados Unidos analisou um surto de coronavírus ocorrido em um acampamento para crianças em junho. Após o surgimento de um primeiro caso em um adolescente entre os 597 participantes, 344 fizeram o teste e 260 (o equivalente a 76% dos testados) tiveram o resultado positivo em menos de uma semana. Ao comentar a reabertura das escolas, a líder técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria van Kerkhove, afirmou no dia 21 de agosto que "as crianças podem se infectar independente da faixa etária. A maioria delas tem a doença mais leve, mas elas também podem desenvolver a forma mais grave e algumas crianças morreram", disse. Crianças transmitem tanto quanto ou até mais que os adultos Pelo menos dois estudos americanos já encontram carga viral maior em crianças e adolescentes infectados pelo coronavírus quando comparados com pacientes adultos: um publicado na revista internacional JAMA Pediatrics em 30 de julho e realizado pelo Hospital Infantil Ann & Robert H. Lurie de Chicago e outro do Hospital Geral de Massachusetts, em Boston, publicado na revista Journal of Pediatrics em 20 de agosto. "Fiquei surpreso com os altos índices do vírus que encontramos em crianças de todas as idades, especialmente nos dois primeiros dias da infecção", disse Lael Yonker, um dos diretores do Hospital Geral de Massachussetts e principal autor do segundo estudo. Covid-19: crianças e jovens têm carga viral maior do que adultos, diz pesquisa Crianças têm mais chance de serem assintomáticas Um mapeamento feito pela Prefeitura de São Paulo em 6.000 crianças e adolescentes de 4 a 14 anos mostrou que mais de 64% das crianças infectadas pelo coronavírus são assintomáticas. Nadanovsky lembra que crianças nas periferias das grandes cidades costumam morar com famílias maiores e em casas menores, onde diferentes gerações convivem juntas. "Se essas crianças que moram com mais pessoas se infectarem e não apresentarem sintomas ou não forem testadas, vão criar um surto dentro de casa e em suas comunidades, onde o isolamento é mais difícil de ser seguido", afirma o pesquisador da Fiocruz. Ressurgimento de casos após a reabertura em outros países Após controlar os casos de coronavírus e reabrir as escolas em meados de junho, a Coreia do Sul voltou a registrar aumento de infecções diárias. Nas últimas duas semanas, pelo menos 150 alunos e 43 funcionários de escolas tiveram teste positivo na área metropolitana de Seul, segundo o Ministério da Saúde do país. No dia 25, o governo anunciou que todos os alunos, exceto os do último ano do ensino médio, nas cidades de Seul, Incheon e na província de Geonggi voltarão para casa e terão aulas online até 11 de setembro. Na França, 40 mil escolas foram reabertas no início de maio. Uma semana depois, 70 registraram casos de coronavírus e tiveram que ser fechadas. Coreia do Sul anuncia medidas para conter novo surto do coronavírus Em Berlim, na Alemanha, pelo menos 41 das 825 escolas registraram casos de coronavírus entre os alunos duas semanas após reabrirem em agosto. No norte do país, dois grandes estabelecimentos foram fechados este mês. "Se estes novos surtos ocorreram nos países europeus, que já estavam com as transmissões controladas, o mesmo pode acontecer no Brasil", explica Nadanovsky. "Em uma sala de aula, você tem muitas pessoas juntas, em um ambiente fechado. Esta é uma situação [favorável] para o vírus circular", diz o epidemiologista da Fiocruz. Volta às aulas: veja 10 medidas adotadas em 8 países para a retomada do ensino Em Jerusalém, uma das escolas mais tradicionais do país reabriu em maio, quando a curva de contágio do coronavírus apresentou leve queda. Após oito dias, surgiu o primeiro caso da infecção entre os alunos. Poucas semanas depois, a escola virou foco de um dos piores surtos de coronavírus em Israel, com 278 casos, em um universo de cerca de 1.350 alunos e funcionários. "Em Israel, escolas foram abertas em momento de pandemia acelerada. O resultado foi desastroso. O coronavírus é um parasita, funciona a partir de oferta [de pessoas suscetíveis]. Se a oferta está crescendo, o vírus cresce", analisa o professor Lahr. Reabrir colocaria mais pessoas em circulação A infectologista Lívia Ribeiro, membro da Sociedade de Infectologia do Distrito Federal, defende que a reabertura das escolas aumentaria a circulação diária das pessoas nas ruas, criando novas oportunidades para o vírus se transmitir. "Entendo os prejuízos causados pelo fechamento das escolas, mas, no momento, acredito que não deveriam retornar às atividades. Não só pelas medidas de higiene e precaução no ambiente escolar, mas também pelo aumento significativo na circulação de pessoas, inclusive no transporte público", afirma Ribeiro. Milhares de profissionais de educação são grupo de risco Documento publicado em maio pelo movimento Todos Pela Educação sobre o debate em torno da reabertura das escolas informou que a Educação Básica brasileira (infantil, fundamental e médio) é composta, em sua maioria, por profissionais que são do grupos de risco ao coronavírus. "São mais de 80 mil docentes na Educação Básica com mais de 60 anos e quase 500 mil acima de 50 anos, faixa etária considerada de maior risco na atual pandemia", informa o documento do Todos Pela Educação. 60% dos estados monitoram acesso ao ensino remoto: resultados mostram 'apagão' do ensino público na pandemia MEC diz a deputados que não sabe quantos alunos da rede pública estão assistindo a aulas virtuais A favor da reabertura Novas regras de higiene serão necessárias às escolas na volta às atividades, mas reabertura no Brasil divide opinião dos especialistas. AFP Os argumentos em torno da retomada gradual das aulas presenciais neste momento da pandemia relacionam o afastamento do ambiente escolar com o aumento das violências contra crianças e adolescentes, das desigualdades sociais e da evasão escolar. Foi com base nesses argumentos, por exemplo, que o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Comercial no Estado de São Paulo (SIEEESP) entrou com ação na Justiça de São Paulo pedindo o retorno das aulas presenciais nas escolas particulares do estado. "Temos vários estudos que mostram que a escola particular está pronta para o retorno, com protocolos assinados por especialistas e escolas preparadas com várias ações efetuadas para esse retorno, como mudança no layout para atender de 20 a 30% dos alunos em rodízio. Termos estudos que mostram a necessidade desta volta às aulas por parte das crianças e daquelas famílias que necessitam, mas respeitando aqueles que ainda tenham algum receio, pois as aulas serão híbridas", disse o presidente do SIEEESP, Benjamin Ribeiro da Silva, sem citar os estudos em questão. Sem internet, merenda e lugar para estudar: veja obstáculos do ensino à distância na rede pública durante a pandemia de Covid-19 Crianças são minoria entre os casos graves e fatais O consultor médico chefe do Reino Unido, Chris Whitty, afirmou no dia 23 que os efeitos da perda prolongada de aulas são críticas para o desenvolvimento de crianças no longo prazo, enquanto as chances de morte de jovens pela doença são "incrivelmente pequenas". "Todas as mortes de crianças são uma enorme tragédia, mas a maioria desses poucos casos, no Reino Unido e internacionalmente, aconteceram em pessoas com severas pré-condições de saúde", disse Whitty. "As chances de uma criança ser prejudicada por não ir a escola são completamente claras, então o balanço de risco está a favor de que elas devam ir a escola mesmo durante a pandemia", afirmou. Ausência de aulas prejudica crianças no longo prazo, diz médico britânico Uma pesquisa divulgada pela revista médica "Lancet" analisou 7.780 pacientes com Covid-19 em 26 países e concluiu que menos de 0,1% das crianças infectadas evoluíram para casos mais graves. Embora 59,1% das crianças e adolescentes analisados na pesquisa tivessem apresentado febre e 55,9%, tosse, 19,3% deles eram assintomáticos. Apenas 0,14% desenvolveram a síndrome inflamatória multissistêmica, a complicação da Covid-19 que atinge as crianças. Sete morreram. Ações de higiene e testes frequentes diminuem os riscos Entre os que defendem a reabertura das escolas neste momento, há o argumento de que testar com grande frequência alunos e funcionários reduziria os riscos de surtos dentro das escolas. Outras medidas seriam, de acordo com a Fiocruz: Colocar em quarentena todos os que tiveram contato com o aluno ou funcionário infectado, dentro e fora da escola Lavar as mãos com água e sabão ou álcool gel durante a permanência na escola Manter salas de aula com poucas pessoas, com distância de dois metros entre os alunos Controle dos transportes públicos e escolares para garantir o distanciamento social Controle do risco de importação de doença para dentro da escola, vinda de outros lugares "A escola também deve ter funcionário responsável por checar sintomas de alunos e funcionários, local para isolar quem iniciar com sintomas e fluxo estabelecido de encaminhamento dos casos para o sistema de saúde e de registro de suspeitos da Covid, assim como de seus contatos diários", explica a infectologista do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP, Angela Freitas - que diz estar dividida sobre reabrir ou não as escolas (leia mais abaixo). Um estudo publicado em julho na revista científica Jama sugeriu que, para reabrir os campi universitários dos Estados Unidos com segurança durante a pandemia, as instituições devem testar os alunos e profissionais a cada dois dias. Ao final de 80 dias de aulas, o campus teria casos registrados, mas não teria um surto. Aumento do abandono escolar e das violências O mesmo documento publicado pelo Todos Pela Educação citado acima também traz dados sobre os impactos negativos do fechamento das escolas. Ações para conter abandono e evasão escolar são raras, aponta levantamento em 20 redes públicas Em situações de desastres naturais, como terremotos, por exemplo, o documento informa que há redução de até 20% nas matrículas dos alunos e de diminuições de mais de 20% nas chances de conclusão dos estudos, uma vez que o afastamento forçado do ambiente escolar provoca perda de motivação no aprendizado e menor engajamento nas atividades de ensino remoto. Ainda sobre experiências de distanciamento social vividas em outros momentos, o documento informa que "se observou um aumento no número de crianças e jovens trabalhando, um aumento da violência doméstica e da gravidez na adolescência, fatores intimamente ligados com a evasão e o abandono escolar". Os que têm dúvidas Neste debate, há, ainda, os que têm dúvidas ou não têm uma posição definida. É o caso da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). Em nota, a organização afirmou que "não tem um posicionamento oficial sobre isso [reabertura das escolas]. Ainda é um tema que envolve muitas questões e realidades diferentes." O G1 também pediu um posicionamento à Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) quanto à reabertura das escolas, mas não recebeu uma resposta ou retorno. A infectologista Angela Freitas, da USP, considera que as escolas deveriam reabrir neste momento somente para parcela pequena dos estudantes. "Acredito que as escolas devem abrir somente para os alunos que estão necessitando por critérios de vulnerabilidade ou saúde psíquica, e que funcionários e alunos de grupo de risco da doença não devem voltar ao presencial até a pandemia estar com melhor controle, com taxa de transmissibilidade menor do que 1, preferencialmente próximo a meio", diz Freitas. A médica também defende que somente as escolas que têm estrutura e funcionários para se adequarem às medidas de contenção do vírus e monitoramento dos alunos e seus contatos devem reabrir durante a pandemia. "Para reabrir, as escolas devem estar preparadas, com protocolos de cuidado do espaço, distanciamento social, ventilação adequada, local para higienização frequente das mãos, fornecimento de máscaras faciais adequadas para alunos e máscara hospitalar tipo cirúrgica para professores. Pais, alunos e funcionários devem ser treinados antes de se reiniciar o retorno às aulas", afirma Freitas. Apesar de ser contra a reabertura das escolas neste momento no Brasil, a infectologista Lívia Ribeiro, da Sociedade de Infectologia do Distrito Federal, afirma que se a educação fosse entendida como prioridade em relação a demais serviços que já estão abertos, seria possível retomar as aulas presenciais. "Considero contraditório que escolas estejam fechadas, e bares, restaurantes e academias abertos. Talvez o fechamento temporário de alguns setores possa impactar na incidência da Covid-19 no DF (local onde Ribeiro atua), por exemplo, e poderíamos repensar a educação como prioritária em relação a outros setores que foram reabertos", diz Ribeiro. Paulo Nadanovsky, da Fiocruz, concorda que a questão é polêmica e envolve muitos fatores. "A ciência não diz se devemos abrir ou fechar as escolas, mas ela mostra quais são as condições e quais serão as situações em cada uma das escolas. Informada dessas situações, a sociedade julga", afirma. O que diz a OMS OMS alerta para risco de que vírus circulando nas comunidades entre também nas escolas Em pelo menos duas coletivas de imprensa realizadas em agosto, a OMS demonstrou preocupação com a reabertura das escolas durante a pandemia em regiões que o vírus circula de maneira mais intensa. No dia 18, ao falar sobre o tema, a OMS argumentou que menos de 10% da população mundial apresenta anticorpos contra o coronavírus e que ainda é desconhecido o papel exato da imunidade celular no combate à Covid-19. "Ainda há muito para ser discutido entre os cientistas, mas agora, enquanto planeta, não estamos nem um pouco perto dos níveis de imunidade necessários para parar de transmitir essa doença", disse o diretor de emergências da OMS, Michael Ryan. No dia 21, a líder técnica da OMS, Maria van Kerkhove, afirmou que entender como a Covid-19 se comporta em crianças de diferentes faixas etárias, assim como controlar as transmissões comunitárias onde as escolas estão, são as principais questões na hora de decidir pela reabertura ou não. "As escolas não operam isoladamente, operam em comunidade. Se o vírus estiver circulando na comunidade, ele poderá circular nas escolas", explicou van Kerkhove. A líder técnica da entidade alertou que a ciência precisa compreender melhor a transmissão e os efeitos da Covid-19 entre crianças pequenas, principalmente. "Sabemos que há uma transmissão diferente de acordo com a faixa etária [infantil]", afirmou. "Mas precisamos de mais pesquisas." No momento, cientistas da OMS, segundo a entidade, conduzem uma pesquisa com crianças em diferentes faixas etárias. Initial plugin text

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Por que ser antipático é contrário à evolução?


A seleção natural nos tornou mais propensos à gentileza e à sociabilidade, traços que foram fundamentais para nosso desenvolvimento como espécie. Foto mostra mulheres dando risada e se abraçando enquanto posam para foto. Pexels Você é amigável, fraterno, atencioso e adora fazer amor? Ou é uma pessoa cuja agressividade o afasta de qualquer grupo? A sociabilidade se estrutura assim, em duas categorias: comportamentos que levam à atração de animais da mesma espécie, ou aqueles que levam ao isolamento de indivíduos. E, quem diria, tudo indica que o Homo sapiens evoluiu para a primeira categoria por meio de um processo de autodomesticação, mesmo com lamentáveis ​​exceções que é melhor não mencionarmos. Felizmente, a gentileza sobreviveu. Devemos isso ao fato de que a seleção natural favoreceu a evolução de nossa espécie como seres grupais e pró-sociais. E é claro que, quando nos comparamos com outros primatas, as habilidades de cooperação e comunicação que nos caracterizam foram — e são — fundamentais para nosso desenvolvimento cognitivo como espécie. Em outras palavras, elas foram responsáveis ​​por nos fazer pensar, raciocinar, sentir e nos expressar como fazemos hoje. Sofremos a síndrome da domesticação Se nos compararmos com animais domesticados e selvagens, somos mais semelhantes aos primeiros do que aos últimos. A domesticação, como normalmente a entendemos, envolve a seleção de indivíduos dóceis. Mas, se olharmos com atenção, observamos que esse processo não afeta apenas o comportamento, promovendo a mansidão, mas também resulta no aparecimento de características que também afetam o corpo. Isso inclui orelhas caídas, nariz mais curto, maturação sexual precoce, aparência jovem prolongada em adultos e menos dimorfismo sexual (diferença externa entre homens e mulheres). Até a redução do tamanho do crânio, mandíbula e dentes. Tudo isso, junto com as mudanças nos níveis de diferentes hormônios e neurotransmissores, é o que se denomina síndrome da domesticação. Embora essas características não sejam detectadas em todos os animais domesticados, elas guardam certa relação com esse processo. Como não poderia deixar de ser, deve haver alguma base biológica que explique, ou pelo menos nos ajude a compreender, a ocorrência comum desses aspectos relacionados à domesticação. E assim é. Foi detectado que, durante o desenvolvimento do embrião de animais domesticados, a função de uma estrutura chamada crista neural diminui. As células da crista neural são um tipo de células-tronco que, entre outras funções, são responsáveis ​​pela formação de parte do crânio, precursores de dentes, gânglios nervosos e certas glândulas que, devido à sua função, estão associadas à síndrome de domesticação. Na verdade, se nos compararmos com outros hominídeos mais próximos de nossa espécie, como os neandertais, as diferenças são notáveis. Nosso crânio e dentes são menores, a estrutura craniana de um jovem é semelhante à de um adulto, há menos dimorfismo sexual e parecemos ser menos agressivos. Em outras palavras, nós nos domesticamos. Baixa e alta sociabilidade estão presentes em nossos genes Neste ponto, podemos considerar que o comportamento social é uma habilidade-chave que nos diferencia das outras espécies. E, se pensarmos em decifrar suas bases biológicas, a melhor maneira de fazer isso é estudar o que há de diferente nas alterações e doenças relacionadas com a sociabilidade. Por exemplo, os transtornos do espectro do autismo (TEA) e a síndrome de Williams, nos quais há baixa e alta sociabilidade, respectivamente. Pessoas com TEA tendem a manifestar comportamentos repetitivos, distúrbios de linguagem e têm dificuldade em se relacionar socialmente. Embora alterações em centenas de genes tenham sido associadas ao TEA, ainda não foi encontrada uma causa genética comum em todas essas pessoas. Claro, deve haver uma base genética, porque, em até 96% dos gêmeos idênticos, se um deles sofre da doença, o outro também, embora os sintomas possam ser um pouco diferentes. Entre as diferenças neurobiológicas encontradas no TEA, foram detectadas alterações no volume de quase todas as áreas do cérebro, com maior ou menor tamanho dependendo da região cerebral e da pessoa. Uma diminuição no número e no tamanho dos neurônios e alterações nas conexões entre eles também foram descritas. Cabe destacar que um aumento no crescimento acelerado do cérebro foi observado em alguns pacientes durante o primeiro ano de vida. Os níveis de diferentes neurotransmissores também são afetados no TEA. Principalmente aqueles que produzem um desequilíbrio entre a excitação e a inibição dos neurônios, sendo as principais causas mutações genéticas ou distúrbios metabólicos. Um neurotransmissor — e hormônio —, que está assumindo alguma relevância na regulação da sociabilidade e do comportamento agressivo no TEA e em outros transtornos neuropsiquiátricos é a ocitocina. No outro extremo da sociabilidade, encontramos pessoas com síndrome de Williams. Nesse caso, a base genética está bem estabelecida, pois falta um pedaço do cromossomo 7, e cerca de trinta genes são ausentes. Esses genes estão associados, precisamente, à domesticação e ao desenvolvimento da crista neural. E o mais interessante: essas pessoas são hipersociáveis, sem medo de estranhos e muito amigáveis, às vezes até demais. Mesmo sendo considerado um transtorno com retardo mental, quem sofre dessa síndrome costuma apresentar excelentes habilidades musicais. Visto que, como indicamos antes, a bondade sobrevive graças à evolução, prestemos atenção à escritora Raquel J. Palacio: "Sempre digo que é melhor errar do lado da bondade. Esse é o segredo. Se você não sabe o que fazer, seja gentil." *Francisco José Esteban Ruiz é professor titular de Biologia Celular na Universidade de Jaén, na Espanha. *Este artigo foi publicado originalmente em The Conversation e é reproduzido sob a licença Creative Commons. Clique aqui para ler o artigo original, em espanhol.

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Casos e mortes por coronavírus no Brasil em 30 de agosto, segundo consórcio de veículos de imprensa (atualização das 8h)


País tem 120.507 óbitos confirmados e 3.847.163 diagnósticos de Covid-19. O Brasil tem 120.507 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h deste domingo (30), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Desde o balanço das 20h de sábado (29), 2 estados atualizaram seus dados: GO e RR. Veja os números consolidados: 120.507 mortes confirmadas 3.847.163 casos confirmados No sábado, às 20h, o balanço indicou: 120.498 mortes confirmadas, 904 em 24 horas. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 889 óbitos, uma variação de -8% em relação aos dados registrados em 14 dias. Em casos confirmados, eram 3.846.965 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 38.302 desses confirmados no último dia. A média móvel de casos foi de 37.752 por dia, uma variação de -13% em relação aos casos registrados em 14 dias. MÉDIA MÓVEL: veja como estão os casos e mortes no seu estado PANDEMIA NAS CIDADES: consulte casos e mortes em cada município do Brasil Brasil, 29 de agosto No total, 3 estados apresentaram alta de mortes: RJ, AP, TO. Veja mais: Em alta: RJ, AP, TO Estabilidade: RS, MG, SP, GO, MS, MT, PA, RO, BA, MA, PI e RN Queda: PR, SC, ES, DF, AC, AM, RR, AL, CE, PB, PE e SE Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia). Estados com a média de mortes subindo Arte/G1 Estados com média móvel estável Arte/G1 Estados com média móvel em queda Arte/G1 Sul PR: -22% RS: +3% SC: -46% Sudeste ES: -18% MG: -10% RJ: 55% SP: -11% Centro-Oeste DF: -22% GO: 14% MS: 1% MT: -14% Norte AC: :-33% AM: -38% AP: 164% PA: 12% RO: -9% RR: -62% TO: 42% Nordeste AL: -21% BA: 4% CE: -39% MA: -12% PB: -17% PE: -26% PI: -13% RN: -14% SE: -33% Brasil Sul Sudeste Centro-Oeste Norte Nordeste o Consórcio de veículos de imprensa Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais). Initial plugin text

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Como enviar mensagem de voz no WhatsApp com o Google Assistente

Como noticiado aqui no TecMundo, o Google Assistente completou três anos de conversa em português do Brasil no último dia 17 de julho. Na comemoração do aniversário, os usuários brasileiros acabaram ganhando de presente uma nova funcionalidade: o envio de mensagens de voz pelo WhatsApp no Android.

Atualmente, o Brasil é o terceiro país em número de usuários ativos no assistente, que já havia disponibilizado algumas interações por comandos de voz com o WhatsApp, como a possibilidade de ouvir as mensagens mais recentes, reproduzir áudios e realizar chamadas. Por enquanto o envio de mensagens de voz está restrito aos dispositivos Android. Veja como fazer:

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Coronavírus: como 'pandemia de sedentarismo' causada pela Covid-19 pode levar a surto de obesidade


Estudos mostram que os níveis de exercício caíram durante o isolamento e permaneceram mais baixos do que o normal, mesmo onde as restrições foram suspensas. Autoridades em saúde temem um aumento na obesidade e outras doenças. Foto mostra pessoas acima do peso Pixabay Shar Reid não passava por um bom momento quando a pandemia de Covid-19 começou. Ela havia se mudado recentemente para uma nova cidade no Reino Unido para continuar seus estudos para ser advogada e passou a morar longe da família e dos amigos. Asmática, ela teve de se confinar. "Eu me sentia desanimada, isolada e em pânico. Não queria sair e tudo o que fiz foi assistir ao Netflix", disse Shar à BBC. "Minha contagem de passos era terrível, algo em torno de 2 mil por dia", acrescenta ela. Embora haja muito debate sobre a contagem de passos como medida de condicionamento físico e conselhos médicos mais recentes sugiram que a intensidade do exercício é mais importante do que a quantidade, estudos têm mostrado que uma contagem de passos mais alta está associada a uma saúde melhor. Shar, de 30 anos, foi um caso perfeito da "pandemia de inatividade" temida por especialistas em saúde como um resultado das quarentenas em todo o mundo. Eles temem que uma queda brusca nos níveis de condicionamento físico possa ser seguida por um aumento nas doenças crônicas associadas à falta de exercícios físicos, como obesidade e problemas cardíacos. Algumas dessas condições também tornam as pessoas mais propensas a sofrer os efeitos graves da Covid-19, em meio a relatos de segundas ondas de contágio em várias partes do globo. Uma análise publicada pelo Banco Mundial em 26 de agosto apontou que a obesidade não só aumenta o risco de morte em pacientes com Covid-19 em quase 50%, mas também pode limitar a eficiência de uma vacina contra o novo coronavírus. Obesidade aumenta o risco de morte em quase 50% para pacientes com a Covid-19, diz estudo Uma queda global - e não está melhorando Na pesquisa mais abrangente até agora, a fabricante de monitores de atividade física Fitbit analisou os dados de 4 milhões de usuários em todo o mundo em março e em junho. O número médio de passos dados por dia durante o isolamento caiu drasticamente em comparação com os mesmos períodos em 2019. E, olhando para os dados de junho, os cientistas descobriram que as pessoas ainda não haviam atingido os mesmos níveis de atividade do ano passado, mesmo onde o isolamento foi afrouxado ou suspenso. Os mais jovens (18-29 anos) foram os que apresentaram menor nível de atividade. "Altos níveis de estresse podem afetar nosso sono e nos fazer sentir lentos e cansados, reduzir nossos níveis de energia e nos tornar menos propensos a fazer exercícios", disse Punam Krishan, diretor da Sociedade Britânica de Medicina de Estilo de Vida. "Quando não nos exercitamos, fazemos escolhas alimentares piores intuitivamente, o que nos prende em um ciclo negativo que acaba afetando nossa saúde física e nosso bem-estar emocional e mental." Vários países relataram que medidas de isolamento levaram ao ganho de peso em sua população em algum momento — no Brasil, por exemplo, uma pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais mostrou que quase quatro em cada dez pessoas engordaram durante o pandemia. Itália, França, Reino Unido e Israel também relataram aumentos no peso de sua população durante o período de isolamento. O sedentarismo impulsionado pela pandemia é uma preocupação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que criou uma campanha com a hashtag #HealthyAthome (#SaudávelEmcasa), com informações sobre exercícios simples e a quantidade de atividade necessária para diferentes faixas etárias. Um alerta no México O México teve uma das quedas mais dramáticas na contagem de passos entre as nações pesquisadas pela Fitbit, de quase 80% em junho de 2020 em comparação com o mesmo período do ano passado. O país tem atualmente o terceiro maior número de mortes por Covid-19 (mais de 62,5 mil até 28 de agosto). Mais de 70% dos mortos tinham condições pré-existentes, como hipertensão, diabetes ou obesidade. Há uma especial preocupação com o número de casos e mortes entre crianças. Os casos aumentaram de 84 para mais de 2,6 mil apenas entre 12 de abril e 8 de junho, segundo o Ministério da Saúde mexicano. O Unicef, agência da ONU para assuntos de infância, entrevistou 8 mil mexicanos com idade entre 13 e 30 anos e descobriu que cerca de metade deles têm se exercitado menos durante a pandemia. "Muitos não vão à escola ou têm medo de sair de casa", explica Mauro Brero, nutricionista da Unicef. "O México já estava entre os países com altas taxas de obesidade em crianças e adolescentes antes da pandemia. Agora, as coisas podem piorar e deixar mais jovens vulneráveis", diz o especialista. O estudo da Fitibit mostrou que mesmo os países que não realizaram um isolamento total registraram uma queda na contagem de passos: no Japão, a atividade em junho ainda era 11% menor que em 2019. Os números sugerem que as pessoas não se sentiam seguras o suficiente para manter suas rotinas. Pesquisadores da Universidade de Tsukuba, com sede em Tóquio, detectaram uma "redução significativa" no tempo de atividade física entre os idosos do país durante a pandemia, e mais de 28% dos japoneses têm 65 anos ou mais. A diabetes da Índia preocupa Na Índia, a contagem média de passos ainda era 11% menor em junho. Há um receio de que ocorra uma "pandemia de diabetes" em um dos países mais afetados por essa doença. Estima-se que mais de 70 milhões de indianos sejam diabéticos, número superado apenas pela China. Uma equipe de médicos de Nova Delhi que acompanhou mais de cem pacientes diabéticos durante a pandemia descobriu não apenas que uma quantidade significativa deles (42%) reduziu os níveis de exercícios, mas também que comeram mais carboidratos, o que não é recomendado. "A Índia foi atingida pela pandemia em um momento em que as pessoas já lutavam contra o sedentarismo", explica Aman Dhall, um blogueiro indiano de fitness. "Em 2016, um estudo da OMS já havia mostrado que 35% dos indianos não eram suficientemente ativos." "Nós somos muito bons em assistir esportes, mas não em praticá-los", acrescenta Dhall, que acredita que o isolamento "tornou os indianos mais sedentários". Pessoas sob risco também 'largaram de mão' O aumento do risco de desenvolver doenças e se tornar mais vulnerável à covid-19 não parece motivar muitas pessoas a se levantarem do sofá. Esta foi uma conclusão a que chegou Nina Rogers, epidemiologista da University College London, no Reino Unido, que trabalhou ao lado de colegas da University of Bath para entrevistar mais de 5,8 mil britânicos com 20 anos ou mais durante a pandemia. A maioria (60%) afirmou ter mantido seus níveis de atividade física e apenas cerca de 25% admitiu que os tinha reduzido. O problema é que mais pessoas com problemas de saúde que as tornam mais vulneráveis à covid-19 faziam parte do grupo que "largou de mão". "Isso foi uma surpresa", diz Rogers. "É preocupante. Podemos ter outros períodos de isolamento, que podem levar a períodos prolongados de pouca atividade física. Isso poderia aumentar o tamanho da população mais vulnerável a complicações graves da covid-19." Voltar a se exercitar é difícil Mas romper com a da "rotina do isolamento" é algo mais fácil de falar do que de fazer. Abueng Sekgwelea, uma professora de taekwondo e instrutora de fitness baseada em Joanesburgo, na África do Sul, disse à BBC que é fácil para as pessoas perderem a motivação em tempos como estes. "As pessoas não estão bem emocionalmente. Alguns de meus alunos precisam conseguir uma alimentação adequada antes de realmente pensarem em se exercitar", diz Sekgwelea. "Mas é importante que cuidemos uns dos outros. Uma amiga minha que não fazia exercícios regularmente teve um derrame durante o confinamento." Ela ajudou desde então ajudou sua amiga a se recuperar. "Ela perdeu 10 kg desde que comecei a trabalhar com ela", diz Sekgwelea. É de alguma forma uma distração bem-vinda da própria situação da instrutora de fitness: ela não tem alunos e nenhuma renda no momento por causa das restrições do isolamento na África do Sul, que estão apenas começando a serem afrouxadas. "Isso me afetou mais emocionalmente do que financeiramente. Eu tive que me certificar de que permaneceria ativa. Então, usei escadas para exercícios aeróbicos, por exemplo. Quero mostrar às pessoas que elas não precisam de academia para se manter em forma." A jornada de Shar Lembra-se de Shar Reid, a futura advogada? Ela também perseverou. Começando com as sessões de exercícios extremamente populares no YouTube do guru do fitness britânico Joe Wicks, ela se levantou do sofá e usou áreas remotas perto de sua casa para fazer longas caminhadas. É uma história que Shar agora conta em seu perfil no Instagram, com postagens que não são apenas fotos de treinos comuns, mas também incluem citações motivacionais com as quais ela espera inspirar outras pessoas. "A maioria dos meus amigos estava apenas bebendo e comendo durante o confinamento", diz ela. "Por estar no grupo de risco por causa da asma, eu precisava me proteger."

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