Caso de fraude de seguro foi definido por conta de dados biométricos do acusado; decisão levantou polêmica a respeito da legalidade desse tipo de informações

Com a privacidade se tornando um tema central em uma era completamente voltada à informação e à tecnologia, não é de se estranhar que haja uma discussão cada vez maior sobre os limites de como nossos dados podem ser usados empresas e até pela Justiça. Um caso recente nos EUA, no entanto, mostra que nem mesmo nossas informações mais privadas podem estar a salvo do escrutínio da lei.

Segundo a CNET, um senhor de 59 anos foi acusado pelas autoridades de Butler County de incendiar a própria casa para tentar fraudar o seguro. Episódios assim não são exatamente raros e obrigam as seguradoras a ter equipes inteiras dedicadas a lidar com esse tipo de crimes, mas a forma como os promotores convenceram o juiz foi no mínimo inusitada: eles recorreram aos dados armazenados no marca-passo do réu para provar sua culpa.

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