Uma selfie de macaco pode ajudar os robôs a garantir seus direitos autorais
Já há algum tempo, robôs e sistema autônomos conseguem produzir uma série de conteúdos próprios, indo de cliques feitos na superfície de Marte a pinturas que simulam o trabalho de artistas clássicos. Uma dúvida que tem se tornado cada vez mais pertinente em torno desse tema é: os direitos desse material são mesmo dos engenheiros por trás das máquinas ou deveriam ir para os equipamentos não humanos? Ao que parece, um macaco – sim, um macaco! – pode aquecer novamente essa discussão.
Atualmente, as leis de copyright dos EUA indicam claramente o que pode e não pode ser registrado no país. Um dos itens contidos nessa listagem? “Trabalhos produzidos por máquinas ou por mero processo mecânico que opera de forma aleatória ou automática, sem qualquer contribuição criativa ou intervenção de um ser humano”. Dessa forma, mesmo que a robótica e a inteligência artificial evoluam a passos largos nos próximos anos, esses seres terão dificuldade em pertencer coisas ou ter direito sobre obras.