Novo chip é capaz de operar mesmo perto do zero absoluto
Estudar a física em temperaturas próximas do zero absoluto é uma tarefa das mais difíceis possíveis – afinal, é nessa temperatura que todas as partículas literalmente param de se mover, o que inutiliza todo o tipo de sensores e dispositivos de medição. Felizmente, um grupo de cientistas da Universidade de Basileia desenvolveu um chip nanoelétrico capaz de trablhar mesmo nessas condições extremas, já tendo alcançado o valor recorde de 2,8 milikelvin.
De acordo com o anúncio feito por eles, a façanha foi alcançada com o uso de campos eletromagnéticos que virtualmente eliminam qualquer fonte de calor e reduziram as conexões do chip para 150 microkelvin. Depois, o grupo integrou outro sistema de campos magnéticos construído especialmente para que pesquisadores pudessem reduzir a temperatura de um termômetro de Bloqueio de Coulomb, chegando então ao número antes mencionado.