Japão: os segredos da vida longa


A população japonesa tem a maior expectativa média de vida do planeta. Eles vivem quase dez anos mais que o brasileiro. No Japão, existem mais de 65 mil pessoas com mais de cem anos. Alimentação é um dos segredos dos japoneses O segredo da saúde do outro lado do mundo. O Bem Estar mostrou nesta sexta-feira (29) porque os japoneses vivem mais do que qualquer outro povo. O neurocirurgião Raul Marino explicou porque falar japonês desde criança muda o cérebro. A rotina de quem vive no Japão é a de buscar sempre o equilíbrio. As experiências do passado ajudam a moldar como será o comportamento atual. É um jeito de viver diferente do Ocidente. Eles apreciam as estações do ano, o cuidado e o respeito com os mais velhos. Na alimentação, a tradição. Nas merendas das crianças, o destaque é visual. Elas não reclamam dos legumes, verduras e frutas. Tudo é enfeitado. O café da manhã é bem diferente do brasileiro. Legumes, verduras, arroz e muita soja – base da alimentação dos japoneses. As porções não são grandes, mas são bem equilibradas. Conheça os hábitos que ajudam os japoneses a viverem mais Longevidade A população japonesa tem a maior expectativa média de vida do planeta. Eles vivem quase dez anos mais que o brasileiro. No Japão, existem mais de 65 mil pessoas com mais de cem anos. O Bem Estar conversou com japoneses e descendentes que vivem no Brasil. Um dos segredos da vida longa está na alimentação. Comida integral, verduras, vegetais, frutas... E mais uma dica: mastigar bem a comida. A atividade física também não pode faltar. “O importante é movimentar o corpo, trabalhar equilíbrio, memória, coordenação motora. Eles praticam a vida toda. Desde jovens, adultos, e mesmo com 60, 80, 90 anos”, explica a gerontóloga Paula Akemi Costa. Beber chá A cerimônia do chá é patrimônio imaterial da humanidade. O hábito de beber chá é milenar no Oriente, onde a água fervida era considerada segura e pura. A instrutora da cerimônia Iumi Takeda explicou que ela é baseada no respeito e na deferência ao visitante. Ela demora quatro horas e envolve contemplação do jardim e de arte, conversar, pequenas porções de comida tradicional e, claro, chá, que é sempre servido em recipientes sem alça para que o visitante possa sentir nas mãos se a bebida está muito quente e se não corre o risco de queimar a boca. O chá é proveniente de uma planta prima da camélia e as variações das cores, verde, vermelho, indicam graus de oxidação. Quanto mais verde, mais fresco e mais rico em nutrientes. O criador da cerimônia disse que a paz vem em uma xícara de chá.

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