Bebê que morreu com sarampo na Grande SP tinha problema pulmonar e tomava antibiótico, diz secretaria


Menina de 4 meses que tinha fator de risco morreu no início de agosto em Osasco; ao todo 3 pessoas já morreram no estado em decorrência da doença. A bebê de 4 meses que morreu com sarampo no início deste mês em Osasco, na Grande São Paulo, apresentava histórico de problemas pulmonares, incluindo uso de antibiótico nas semanas antes de ser infectada pela doença. A informação foi divulgada neste sábado (31) pela da Secretaria do Município de Osasco. Ao todo, três pessoas já morreram no estado em decorrência do sarampo: duas delas foram bebês, outra foi um adulto (saiba mais abaixo). Os bebês tiveram pneumonia, complicação comum pelo sarampo. Bebês entre 6 e 11 meses seguem sendo imunizados em postos de saúde e CEI/Creches. O objetivo da Secretaria Municipal de Saúde é chegar a 95% da cobertura vacinal. Neste sábado (31), entretanto, termina a campanha de vacinação contra a doença para jovens entre 15 e 29 anos. De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde de Osasco, as condições apresentadas pela menina antes de contrair o sarampo são consideradas fatores de risco para adquirir a doença. A criança havia sido atendida no pronto socorro infantil de Barueri, também na Grande SP, no dia primeiro de agosto. Depois ela foi transferida para o Hospital Geral de Osasco, onde morreu no começo do mês. Mortes por sarampo em SP: 1º caso - Menino - 9 meses - Capital - Atendido na rede Privada em 16 de julho - Morte: dia 6 de agosto 2º caso - Menina - 4 meses - Osasco - Atendida em Barueri, dia 1º de agosto, e depois em Osasco - Morte: início de agosto 3º caso - Homem - 42 anos - Capital (bairro de Itaquera, na Zona Leste) - Atendido em São Paulo - Morte: 17 de agosto Outro bebê Outro bebê morto por causa do sarampo tinha nove meses e morava na capital. Ele havia sido atendido na rede privada no dia 16 de julho e morreu no dia 6 de agosto. Segundo informações preliminares, o bebê estava na faixa etária para receber a dose zero da vacina contra o sarampo (para bebês de 6 a 11 meses), mas se infectou antes de tomá-la. Governo de SP confirma morte de homem por sarampo Homem Na terça-feira (27), a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo já tinha confirmado a morte por sarampo de um homem de 42 anos, que não tinha se vacinado. Ele morava em Itaquera, mas não tinha mais o baço, órgão que ajuda na defesa do corpo. Chegou a ficar internado em hospital e morreu no dia 17 de agosto. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a morte desse homem foi a primeira por sarampo na cidade de São Paulo desde 1997. Campanha de vacinação contra sarampo termina neste sábado (31) em São Paulo Vacinação Desde de 10 de junho, início da vacinação, 66,21% de crianças entre 6 e 11 meses foram vacinadas. Já 42,5% dos jovens entre 15 a 29 anos foram imunizados. Essa são as duas faixas etárias mais atingidas pela doença. Veja a lista de postos onde é oferecida a vacina na capital Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde disse que segue com ações de bloqueios quando há notificação de casos de sarampo: agentes de saúde vacinam, em vários locais, as pessoas que tiveram contato com a possível vítima da doença. “As ações têm objetivo de interromper a transmissão da doença, independentemente da confirmação do diagnóstico. Os bloqueios são desencadeados na residência do paciente com suspeita da doença, bem como em locais frequentados por ele, como escola ou local de trabalho. Neste ano, já foram realizadas mais de 9,7 mil ações do tipo em toda a cidade". Mesmo com o encerramento da campanha para jovens, a vacina tríplice viral, que imuniza contra sarampo, caxumba e rubéola, segue disponível nas UBS da cidade. A recomendação é ade que jovens de 1 a 29 anos tenham duas doses comprovadas da vacina, com intervalo mínimo de 30 dias entre elas. Já quem tem de 30 a 59 anos, precisa receber, pelo menos, uma dose da tríplice viral. A imunização deve seguir o seguinte esquema: Indivíduos de 12 meses a 29 anos de idade: 2 doses de tríplice viral com intervalo mínimo de 30 dias entre elas; Indivíduos de 30 a 49 anos de idade não vacinados: 1 dose de tríplice viral; Profissionais de saúde não vacinados: 2 doses com a vacina tríplice viral independente da idade, com intervalo mínimo de 30 dias entre elas. Ainda é indicada a vacinação de crianças de 6 meses a menores de 1 ano que vão se deslocar para municípios que apresentam surto ativo de sarampo. A imunização deve ser feita pelo menos 15 dias antes da viagem. Sarampo quadro Karina Almeida/G1

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