Rússia teme já termos ultrapassado o limiar da 'Síndrome de Kessler'
As agências espaciais de todo mundo estão em alerta desde o início do ano por conta dos efeitos cada vez mais frequentes de colisões entre satélites na órbita do planeta, o que pode já ser um sinal de que o limiar da Síndrome de Kessler (uma teoria, elaborada nos anos 1970 pelo consultor da NASA Donald J. Kessler, que diz que uma colisão contínua de detritos provocaria incidentes em cascata, aumentando exponencialmente os detritos ao redor do planeta) foi ultrapassado.
Segundo dados da Agência Espacial Europeia, nos últimos 15 anos dois terços dos satélites lançados para operar em órbita geoestacionária estão a 300 quilômetros acima de onde operavam, na chamada órbita cemitério. Acima dos 400 ainda ativos estão 1,5 mil objetos de grandes proporções - de satélites desativados a fragmentos de lixo espacial.