Satélite Cbers-4A tem revisão final antes de lançamento na China


Teste foi na última semana e informação foi divulgada nesta segunda-feira (30) pelo Inpe. Lançamento do equipamento está previsto para dezembro deste ano. Cbers 4A é o sexto-satélite sino-brasileiro que será lançado; programa Cbers existe desde 1998 Inpe/Divulgação Enviado para a China em maio, o sexto satélite construído pelo Brasil em parceria com os chineses foi submetido a testes finais de projeto na última semana em Pequim. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (30) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O lançamento do Cbers-4A é previsto para dezembro. A revisão foi feita por especialistas do instituto brasileiro, cuja sede é em São José dos Campos, com cientistas da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial - foram reunidos quase 60 profissionais nesta etapa. No Brasil, antes do embarque, os testes foram feitos em abril. De acordo com o Inpe, o satélite Cbers-4A, que levou quatro anos para ser construído, teve os resultados dos testes elétricos e ambientais apresentados. A próxima etapa, agora, será o acondicionamento para o transporte para a base de lançamento de Taiyuan. De acordo com o coordenador do segmento espacial do programa Cbers, Antonio Carlos Pereira Junior, os dois países concluíram após os testes na Ásia que o equipamento está pronto para o lançamento. Os testes em solo são fundamentais porque o satélite não pode passar por manutenção enquanto opera. O Cbers-4A custou cerca de R$ 190 milhões, sendo metade custeado pelo Brasil. O programa existe desde 1998. No espaço, o foco do novo equipamento será a Amazônia. O satélite vai dar 14 voltas por dia em torno do planeta e, equipado com câmeras. Uma delas vai gerar imagens de 16 metros de resolução, com revisita às áreas a cada 31 dias. A outra terá resolução de 55 metros e revisita de cinco dias. A outra câmera terá resolução de 2 metros. Atraso O Cbers- 4A já deveria estar no espaço desde o ano passado - o prazo inicial era dezembro de 2018. Mas a redução dos repasses ao Inpe acabou adiando o lançamento. O equipamento deve substituir o Cbers 4, lançado em 2014 e que ainda em órbita, mas com vida útil de três anos esgotada. Apesar disso, segue operando.

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