Brasil tem mais baixa cobertura da vacina tríplice viral desde 2015, diz Ministério da Saúde


A esta altura do ano, cobertura deveria estar próxima da meta de 95%, mas o Brasil registra apenas 57,2%. Vacina protege contra sarampo, caxumba e rubéola. A vacinação é a única maneira de prevenir o sarampo. O esquema vacinal é feito por meio da vacina tríplice viral, disponível em todos os postos de saúde do Estado Natinho Rodrigues/Agência Diário O Brasil tem a mais baixa cobertura vacinal para a tríplice viral dos últimos cinco anos. De acordo com um boletim divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (15), em todas as regiões do país a cobertura não chega aos 70%. No total do Brasil, está em 57,19% atualmente. A esta altura do ano, deveria estar próxima da meta de 95%. A cobertura vacinal é a proporção do público alvo que já foi vacinada. A queda da cobertura para a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, começou em 2017. Mesmo que ainda não tenhamos terminado o ano de 2019, o ministério já apresenta os dados como sinal de forte alerta, especialmente para o sarampo. "O Brasil vem enfrentando grandes surtos de sarampo, que estão em consonância com o decréscimo das coberturas vacinais", diz o Ministério da Saúde. A pasta "vem lançando mão de estratégias que visem a reversão deste cenário epidemiológico, aumentando a proteção da população, principalmente dos grupos prioritários que são as crianças", afirma a pasta. São Paulo registra mais 3 mortes por sarampo e número no estado chega a 12 no ano No período de 90 dias até 28 de setembro, 242 municípios de 19 estados brasileiros tinham registrado pelo menos 1 caso de sarampo; 173 desses municípios e 97% dos casos estão em São Paulo Ana Carolina Moreno/G1 Falta de homogeneidade Outro problema é a falta de homogeneidade da cobertura entre os municípios do país. Isso porque as doenças podem transitar de uma cidade para outra e, se a vacinação não for feita de forma homogênea nos diferentes estados, é impossível criar "cinturões" de imunização na população brasileira. A meta é de que 70% dos municípios atinjam a cobertura vacinal desejada - algo que nunca foi alcançado, conforme o boletim. Mas, entre 2015 e 2019, esse dado só piorou, e hoje estamos em apenas 6,2%. Por outro lado, o ministério acredita que "muito ainda pode ser feito para o alcance da homogeneidade adequada". Especialista responde dúvidas sobre vacinação contra sarampo

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