Tratamento para câncer de pele desenvolvido na USP de São Carlos é avaliado para ser incluído no SUS


Procedimento que usa luz para combater células cancerígenas passa por consulta pública. USP São Carlos sedia novo instituto de pesquisa Felipe Lazzarotto/EPTV Um dispositivo para diagnóstico e tratamento de câncer de pele desenvolvido por um grupo de pesquisadores do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos (SP) pode ser implementado no Sistema Único de Saúde (SUS). O procedimento está em processo de avaliação. A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) abriu uma consulta pública para que população, profissionais de saúde e pesquisadores votem sobre inclusão do protocolo de atendimento. A consulta vai até 16 de dezembro. Acesse abaixo os formulários para votar População Profissionais de saúde e pesquisadores O relatório com informações sobre o projeto está disponível no site da Conitec. Presença de determinados tipos de pinta no braço pode indicar risco de câncer de pele. CDC/ Carl Washington, M.D., Emory Univ. School of Medicine; Mona Saraiya, MD, MPH Procedimento Chamado de Terapia Fotodinâmica (TFD), o procedimento desenvolvido no Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) é uma nova forma de tratar câncer de pele não melanoma, em que há a formação de tumores na pele. O dispositivo utiliza uma fonte de luz que, em contato com uma substância fotossensibilizante, induz a morte das células doentes e é eficiente na eliminação de tumores iniciais. Instituto de Física da USP de São Carlos (SP), onde pesquisadores desenvolveu dispositivo para Terapia Fotodinâmica de câncer de pele. Edmilson Luchesi Parecer do SUS No relatório da Conitec consta que, atualmente, não há Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas (DDT) do Ministério da Saúde para o tratamento no SUS desse tipo de lesão na pele. A comissão informou, porém, que os pacientes são tratados nos estabelecimentos de saúde de acordo com a gravidade da doença. A comissão recomendou, inicialmente, a não incorporação do tratamento desenvolvido na USP. No relatório, a Conitec informou que o plenário considerou que as evidências de segurança e eficácia apresentadas foram incertos, comparado com a cirurgia convencional. O tema foi discutido durante a 82ª reunião ordinária da comissão, realizada em 9 e 10 de outubro. Veja mais notícias da região no G1 São Carlos e Araraquara.

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