Escavações revelam palácio maia no México


Resquícios de construção — de seis metros de altura, 55m de comprimento e 15m de largura — foram encontrados durante uma escavação no sítio arqueológico de Kulubá, no Estado de Yucatán. Arqueólogos descobrem palácio Maia de mais de 1000 anos no México Arqueólogos descobriram no México as ruínas de um palácio que acreditam remontar ao auge da civilização maia — há cerca de mil anos. Os resquícios da construção — de seis metros de altura, 55 m de comprimento e 15 m de largura — foram encontrados durante uma escavação no sítio arqueológico de Kulubá, no estado de Yucatán, no sul do país. Acredita-se que a estrutura tenha sido usada em dois períodos da história maia desde 600 d.C. A civilização maia, uma das mais proeminentes culturas americanas pré-colombianas, prosperou antes da chegada dos espanhóis à região. Acredita-se que o palácio teria sido usado durante dois períodos da história Maia Reuters Eles dominavam a arquitetura e a matemática, conheciam a astronomia e tinham um sistema de escrita tão eficiente quanto os que existiam, no mesmo período, na Europa. A civilização maia deixou marcas que denotam o seu alto grau de desenvolvimento. Mas, quando os europeus chegaram ao continente americano, pouco havia restado. O motivo pelo qual a civilização maia desapareceu permanece um mistério até hoje. Em sua época, os maias dominavam grandes extensões de terras, que correspondem hoje ao sul do México, Guatemala, Belize e Honduras. Há receios de que o sítio arqueológico esteja demasiadamente exposto ao sol e ao vento Reuters O palácio foi possivelmente usado em dois períodos da história maia, segundo o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH): o Clássico (600-900 d.C.) e o Pós-Clássico(850-1050 d.C.). Além do antigo palácio, os arqueólogos estão estudando quatro estruturas encontradas na praça central de Kulubá: um altar, ruínas de duas construções residenciais e uma estrutura redonda que aparentemente era um forno. "Este trabalho é só começo, mal começamos a escavar uma das estruturas mais volumosas do sítio arqueológico", afirmou o arqueólogo Alfredo Barrera à agência de notícias Reuters. Há receio, no entanto, de que a intensa exposição ao sol e ao vento possam danificar o sítio arqueológico, localizado nos arredores dos badalados resorts caribenhos de Cancún. Por isso, ambientalistas estão considerando reflorestar partes de Kulubá.

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