Inpe divulga primeiras imagens feitas pelo satélite Cbers-4A


Equipamento construído em parceria entre Brasil e China foi lançado no dia 20 de dezembro. Fotos são do primeiro alinhamento do equipamento sobre o Brasil, entre os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Imagens divulgada pelo Inpe são primeiros registros do CBERS-4A Divulgação/Inpe O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou as primeiras imagens feitas pelo satélite Cbers-4A. O satélite, feito em parceria entre Brasil e China, está em órbita desde o dia 20 de dezembro, quando foi lançado em Taiyuan. O equipamento passou por uma semana de testes e, depois disso, fez os primeiros registros. As imagens divulgadas pelo instituto são do dia 27 de dezembro, quando as três câmeras foram alinhadas sobre o Brasil. Os registros são da divisa entre os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, quando o satélite esteve alinhado entre às 10h56 e 11h07 sobre a região. Imagens feitas pelo CBRS-4A foram divulgadas pelo Inpe Divulgação/Inpe A captura mostra o reservatório do Rio Manso, no Mato Grosso, e cidades do Mato Grosso do Sul, como Jardim, Guia Lopes da Laguna. Segundo o Inpe, a partir de agora o satélite vai passar por três meses de testes, para o alinhamento de câmeras até que as imagens cheguem ao resultado esperado. Nessa fase, as imagens capturadas com as configurações são debatidas por técnicos até a aprovação final. Somente depois desse relatório o Cbers-4A vai ser considerado operacional. Imagens do CBERS-4A divulgadas pelo Inpe Divulgação/Inpe Projeto A construção do equipamento começou em 2015 e custou cerca de R$ 190 milhões - metade do valor foi custeado pelo Brasil. Duzentos cientistas trabalharam no projeto. O Cbers-4A é o substituto do Cbers-4, que está no limite da vida útil. O novo equipamento terá como foco a Amazônia. Segundo o Inpe, o satélite foi programado para dar 14 voltas por dia em torno da Terra. O foco será o mapeamento de queimadas e o fornecimento dados à agricultura. O Cbers 4-A deverá operar por ao menos cinco anos. Ainda no Brasil, a revisão foi feita por especialistas do Inpe com cientistas da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial - foram reunidos quase 60 profissionais nesta etapa.

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