12 casos de coronavírus mais brandos foram registrados no Ceará em 2019


Vírus são diferentes do que se espalhou pela China e por outros países. O Ceará mantém investigação de um caso suspeito do novo tipo. Novo coronavírus leva OMS a declarar emergência global de saúde EPA Doze casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por coronavírus foram registrados no Ceará em 2019. A informação é do último boletim epidemiológico sobre a influenza, divulgado pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) em dezembro. Porém, os vírus que causaram a doença eram diferentes do novo tipo 2019-nCoV, responsável pelo recente surto na China. Para este novo coronavírus, o Ceará segue apenas com um caso suspeito em Sobral, de acordo com o Ministério da Saúde. Trata-se de um engenheiro mecânico de 27 anos, que esteve a trabalho na China e retornou ao Brasil recentemente. Veja o que se sabe sobre o coronavírus Novo coronavírus é emergência de saúde internacional, declara OMS Cearense que mora na China deixará país 'até que a situação fique sob controle' O presidente da Sociedade Cearense de Infectologia, Guilherme Henn, explica que o atual vírus tem capacidade de transmissibilidade e agressividade maiores. No geral, os coronavírus infectam primeiramente animais mamíferos, répteis ou aves; porém, quando sofrem mutação, podem contagiar seres humanos. “Em todo canto tem coronavírus, mas como eles circulam há muito tempo, a população já tem uma certa imunidade de base contra eles”, explica o médico. A infectologista da Sesa, Tânia Mara Coelho, afirma que a família dos coronavírus tem cepas mutantes. “Esse vírus de agora é uma cepa nova, de uma forma diferente. Ainda estamos aprendendo com ele. Parece muito com a influenza, mas a gente está se atualizando, junto ao Ministério da Saúde, para ter mais informações”, diz. Atualização A especialista ressalta que os casos de 2019 não devem ter tido gravidade, uma vez que, de acordo com o mesmo boletim epidemiológico, nenhum óbito por coronavírus foi registrado no Ceará. Já os vírus da influenza vitimaram 44 pessoas. “As medidas para prevenção e conduta são as mesmas da influenza, com que já temos experiência. Estamos conversando com todas as unidades de saúde, trocando informações, e vamos trazer gente do interior para fazer treinamento em Fortaleza”, diz a infectologista. Em todo o Brasil, há nove casos suspeitos distribuídos nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Ceará. O Ministério da Saúde já fez 43 notificações e descartou outros 6 casos.

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