Agência americana autoriza uso limitado de remédios contra a malária para tratar coronavírus

Agência autorizou uso emergencial dos remédios após Departamento de Saúde e Serviços Humanos ter recebido mais de 30 milhões de doses para tratamento de pacientes hospitalizados com Covid-19. A agência que regulamenta medicamentos nos Estados Unidos autorizou neste domingo (29) o uso limitado e em caráter de emergência de dois medicamentos usados contra a malária para o tratamento da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Estudo da OMS busca avaliar resposta de medicamentos no tratamento do coronavírus Últimas notícias de coronavírus de 30 de março A autorização foi dada pela agência Food and Drug Administration (FDA) após o Departamento de Saúde e Serviços Humanos ter recebido doações de mais de 30 milhões de doses para seu estoque nacional estratégico. Os medicamentos poderão ser usados em pacientes diagnosticados com a Covid-19 que estejam hospitalizados e também em ensaios clínicos, disse o Departamento de Saúde e Serviços Humanos em nota – ainda não foram feitas pesquisas científicas que atestem a eficácia do medicamento e preveja as reações ao produto. O documento afirma que a FDA permitiu que os dois medicamentos "sejam distribuídos e prescritos pelos médicos para pacientes adolescentes e adultos hospitalizados com Covid-19, de maneira apropriada, quando um ensaio clínico não estiver disponível ou viável". Apesar de os medicamentos terem apresentado resultados positivos durante alguns testes já feitos, médicos e cientistas têm pedido à população americana que tenha cautela até que os testes sejam conclusivos, informou a agência de notícias France Presse. Ainda de acordo com a agência, dois órgãos americanos de saúde estão desenvolvendo testes clínicos com possíveis terapias, incluindo os dois remédios já usados contra malária e doenças autoimunes. Nesta segunda-feira (30), os Estados Unidos registram mais de 143 mil casos do novo coronavírus e mais de 2,5 mil mortes, segundo um balanço da Universidade Johns Hopkins. No Brasil, o Ministério da Saúde anunciou a liberação de 3,4 milhões de unidades do medicamento para que médicos avaliem o uso em pacientes graves – e sob supervisão de profissionais de saúde. O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Denizar Viana, afirmou que o uso será restrito, já que o medicamento não é indicado para casos leves ou para prevenção. VÍDEO Drauzio Varella alerta para os perigos da automedicação Initial plugin text

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