Internações por problemas respiratórios cresceram na última semana, mas em ritmo menor, diz Fiocruz

Coordenador do levantamento diz que combinação de fatores pode estar por trás da variação, desde as medidas de isolamento até a dificuldade para incluir o elevado número de casos nos bancos de dados. Monitoramento feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que, na semana entre 22 e 28 de março, o número de internações por problemas respiratórios cresceu no Brasil, mas em ritmo menor que na semana anterior. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (1º). Para o pesquisador Marcelo Gomes, do Programa de Computação Científica da Fiocruz, que coordena o levantamento, a queda no ritmo de crescimento se deve a uma combinação de fatores, desde as medidas de isolamento adotadas para combater a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, até a dificuldade para incluir as internações nos bancos de dados. "Pode sim já ser efeito das medidas de isolamento, mas pode também ter um efeito relacionado a um eventual maior tempo para digitação das internações no banco de dados, em função de sobrecarga nas unidades de saúde", avalia Gomes. "Ao final desta semana, quando entrarem mais casos referentes à semana passada que ainda não foram inseridos no sistema, poderemos ter uma melhor noção". Esta reportagem está em atualização.

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