Filmes de terror social escancaram os medos de todos nós

Em um subúrbio de Chicago, um homem negro é espancado e morto por policiais depois que ouvem uma criança gritar. Ao entrar em um porão dentro de um conjunto habitacional popular, a polícia assassina o sujeito, sem qualquer chance de defesa. Anos mais tarde, sua memória passa a ser relembrada e causar sensações sombrias nas pessoas que hoje moram no mesmo local.

A sinopse acima tem vários elementos que lembram uma notícia: remetem diretamente a acontecimentos recentes e muito noticiados de pessoas negras mortas por autoridades americanas de forma covarde. O caso mais famoso é o de George Floyd, um homem desempregado cuja morte por sufocamento – enquanto, desesperado, dizia “I can’t breathe” (ou seja, que não estava respirando) – suscitou um levante representado pelo movimento Black Lives Matter, que luta por justiça racial. Mas pasme: o primeiro parágrafo deste texto descreve a cena de um filme de terror. Falo aqui de A lenda de Candyman, dirigido por Nia DaCosta, um dos lançamentos cinematográficos mais cultuados de 2021.

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