Novo remédio contra Alzheimer tem bons resultados, mas segurança preocupa
Um medicamento experimental chamado lecanemab mostrou-se promissor no tratamento da doença Alzheimer. De acordo com os resultados de um recente ensaio de Fase 3, conduzido pelas empresas responsáveis pelo fármaco – a Eisai e a Biogen – o remédio conseguiu retardar de forma moderada os efeitos da doença, embora esteja associado a “eventos adversos” para os pacientes.
Com isso, o medicamento experimental se tornou um dos primeiros em muitos anos a apresentar resultados mensuráveis na redução do declínio cognitivo da doença.
A estratégia utilizada pelas duas empresas farmacêuticas foi usar um anticorpo monoclonal, para reduzir os níveis da proteína beta-amiloide, um conhecido marcador da doença, no cérebro.