Cientistas analisam DNA da rosa para cultivo mais resistente a pragas


Estudo publicado na revista científica 'Nature Genetics' permitiu que pesquisadores compilassem genomas das diferentes rosas existentes. rosa; flor; Ankara/Türkiye/Pixabay Uma nova e detalhada análise do genoma da rosa moderna deve ajudar os cultivadores a melhorar características como a resistência a pragas e à seca, além de aumentar a vida útil das hastes cortadas, disseram pesquisadores nesta segunda-feira (30). Em um estudo publicado na revista científica "Nature Genetics", uma equipe de pesquisadores de vários países disse que um exame meticuloso do DNA da rosa permitiu que eles compilassem "um dos genomas de plantas mais abrangentes até hoje". As rosas, um grande produto de exportação, são um dos presentes favoritos para o Dia dos Namorados, casamentos e aniversários, e as pétalas de rosa são um ingrediente-chave para a indústria multibilionária de perfumes. O coautor do estudo Mohammed Bendahmane, do Instituto de Pesquisa CNRS, na França, disse que os cultivadores estão sempre à procura de rosas de sucesso que combinem cores cativantes e aroma atraente com resistência a pragas e baixo consumo de água. O recém-publicado genoma da rosa "permitirá que eles aceleram consideravelmente o processo de melhorar diferentes variedades de rosas", disse. O novo mapa de DNA foi baseado em grande parte no genoma de uma rosa conhecida como "Old Blush" ou Rosa chinensis, introduzida na Europa da Ásia no século XVIII. Com seus 36.377 genes, a Old Blush é considerada um dos principais ancestrais das atuais dezenas de milhares de cultivares de rosas de cerca de 200 espécies selvagens conhecidas. "Sua contribuição para a criação de variedades modernas é considerada fundamental: é dessa planta de rosa que obtemos a característica de repetir a floração", disse Bendahmane.

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