O dia em que a Terra ficou líquida: como foi o impacto colossal que dizimou os dinossauros


Quando um asteroide atingiu o Golfo do México há 66 milhões de anos, a rocha fragmentada se comportou temporariamente como um fluido semelhante à água. O mesmo processo explica a formação de crateras na Lua. É difícil imaginar como bilhões de toneladas de rocha podem de repente se comportar como um líquido, mas foi exatamente o que aconteceu quando um asteroide atingiu a Terra há 66 milhões de anos. Assim afirmam cientistas americanos que conseguiram reconstruir em detalhes cada passo do impacto colossal que dizimou os dinossauros. Amostras obtidas da cratera formada após a colisão permitiram concluir que as rochas sofreram um processo de "fluidificação". Em outras palavras, o material pulverizado começou a se comportar como uma substância semelhante à água. Cratera de 200 km Modelos de computador permitiram determinar o que aconteceria se um objeto rochoso de 12 quilômetros de diâmetro vindo do espaço colidisse com a superfície da Terra. Inicialmente, seria criado quase instantaneamente um espaço côncavo de cerca de 30 quilômetros de profundidade e 100 quilômetros de diâmetro. A instabilidade do terreno causaria mais tarde o colapso para dentro das margens da cratera. E esse colapso geraria, por sua vez, uma reação de rebote do fundo da cratera a alturas superiores ao Himalaia. Esses movimentos gigantescos se estabilizariam em um determinado momento, e o que restaria seria uma cratera de cerca de 200 quilômetros de diâmetro e 1 quilômetro de profundidade. Essa cratera é precisamente a que se encontra hoje enterrada sob uma camada de sedimentos no Golfo do México, perto do porto de Chicxulub. Como na Lua O modelo é chamado de "modelo de colapso dinâmico de formação de cratera", e o impacto que descreve só é possível se as rochas, por um curto período, perdem sua solidez e fluem sem atrito. Um novo estudo, publicado na revista científica Nature, apresenta evidências deste processo, baseado em material de perfuração de rochas de um anel de pico no centro da depressão de Chicxulub. Os anéis de pico são formações típicas de grandes crateras de impacto, criadas pela elevação do solo após as colisões. "O que descobrimos ao examinar o material da rocha é que ela havia fragmentado", disse à BBC Ulrich Riller, pesquisador da Universidade de Hamburgo, na Alemanha. "A rocha foi esmagada e quebrada em fragmentos minúsculos que tinham inicialmente milímetros. Isso produziu comportamento semelhante a um fluido que explica a base plana da cratera, algo que caracteriza o Chicxulub e outros casos de grandes impactos, como o que vemos na Lua." A fluidificação não é um processo de derretimento da rocha, mas da fragmentação da mesma por imensas forças de vibração, explica Sean Gulick, da Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos, e um dos líderes da equipe de perfuração. "É um efeito de pressão, um dano mecânico. A quantidade de energia que passa por essas rochas é equivalente a terremotos de magnitude 10 ou 11. Estima-se que todo o impacto teve uma energia equivalente a 10 bilhões de bombas de Hiroshima." Após sua fragmentação e fluidificação, as rochas recuperaram sua solidez para formar o anel da cratera. Esse retorno ao estado sólido pode ser visto nas amostras obtidas. "Ela se manifesta em descontinuidades que mostram como as rochas deslizam em relação a outras rochas. Essas estruturas planas são evidências de que a rocha deve ter recuperado a força no fim da formação da cratera", disse Riller. Cratera de Chicxulub — a colisão que mudou a vida na Terra O asteroide de 12 quilômetros de diâmetro fez um buraco de 100 quilômetros de diâmetro e 30 quilômetros de profundidade na crosta terrestre. Na sequência, a área impactada colapsou, deixando a cratera com 200 quilômetros de diâmetro. O centro da cratera colapsou de novo, produzindo um anel interno. Hoje, grande parte da cratera está no mar, sob 600m de sedimentos. Em terra, a cratera é coberta por calcário, mas suas bordas podem ser identificadas ao longo de um arco de cenotes — cavidades naturais nas rochas dissolvidas pela passagem da água e que acabaram virando atrações turísticas. 'Não apenas no nosso sistema solar' A pesquisa não só lança uma nova luz sobre alguns dos dias mais catastróficos da história da Terra e sobre a extinção em massa produzida pelo impacto. Ela também contribui para o estudo de grandes crateras em outros corpos planetários. A cratera de Schrödinger na superfície da Lua, com seus anéis internos, se formou em um processo semelhante ao que ocorreu na cratera de Chicxulub Nasa "Estamos explicando um processo fundamental que pode ocorrer em qualquer corpo rochoso", afirmou Gulick. "Pela primeira vez temos amostras de rochas que evidenciam o processo de deformação que permitiu que elas se comportassem temporariamente como líquido antes de voltarem a ser rochas, sem derreter." "Este processo resulta da superposição de mecanismos de deformação. É um processo fundamental que pode mudar a superfície dos planetas, não apenas em nosso sistema solar, mas provavelmente em outros sistemas solares". Riller e Gulick integraram a chamada expedição 364 de perfuração, que aconteceu entre abril e maio de 2016.

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5 produtos do cotidiano que são uma ameaça ao meio ambiente - e alguns, à sua saúde


Enquanto o governo de Palau proíbe protetores solares para proteger os recifes de coral, há diversos outros produtos de uso muito difundido que causam danos ambientais. Palau proibiu o uso de protetores solares, produtos que impactam negativamente a vida marinha e também os recifes de coral j981511225/Creative Commons Palau se tornou o primeiro país a proibir o uso de protetores solares para proteger seus vulneráveis ​​recifes de coral. Para muitos consumidores, os efeitos nocivos do produto talvez sejam uma novidade. Mas pesquisadores acreditam que os 10 ingredientes químicos encontrados na composição dele são altamente tóxicos para a vida marinha e podem tornar os corais mais suscetíveis à descoloração. O protetor solar, porém, está longe de ser o único produto do cotidiano com impactos negativos sobre o meio ambiente. A seguir, confira outros cinco, que poderão lhe surpreender. Alguns deles, com riscos inclusive à saúde: As pílulas anticoncepcionais Um estudo realizado em 2016 na Suécia encontrou evidências de uma desvantagem incomum nas pílulas anticoncepcionais. Lina Nikoleris, autora do estudo, descobriu que o hormônio etinilestadiol (EE2), uma versão sintética do estrogênio encontrado em algumas pílulas, estava mudando o comportamento e a genética de alguns peixes. Quando liberado na água como um resíduo, o EE2 demonstrou ser a causa de mudanças no equilíbrio genético de peixes como o salmão e a truta, que têm mais receptores de estrogênio que os humanos. O efeito negativo de pílulas anticoncepcionais sobre o meio ambiente tem sido comprovado pela ciência Reprodução/Fantástico O estudo também identificou que esse hormônio torna mais difícil para os peixes capturar alimentos. "Estudos anteriores mostraram que os peixes também desenvolvem problemas para procriar", disse Nikoleris. "Isso pode levar à extinção de toda uma população de peixes, assim como a outras consequências para ecossistemas inteiros." Abacates Também há más notícias para os amantes do abacate. Este alimento também é prejudicial ao meio ambiente. A organização holandesa Water Footprint Network, que faz campanha pelo uso mais eficiente da água, calculou que, para cultivar um único abacate, são necessários cerca de 272 litros de água. A produção em massa de abacates pode ser responsável por secas em algumas áreas skeeze/Creative Commons Os efeitos disso são devastadores para as regiões onde a fruta é cultivada. Em 2011, uma investigação conduzida pelas autoridades de água no Chile encontrou pelo menos 65 plantações de abacate que desviam ilegalmente rios e outras fontes de água para irrigação. Há quem culpe esses esses agricultores por uma forte seca que atingiu a região e forçou moradores a escolherem entre usar a água para beber ou tomar banho. Abacaxis Outro alimento popular também engrossa a lista dos que impactam o meio ambiente: o abacaxi. A chamada "rainha das frutas" é cultivada a um ritmo que em algumas partes do mundo está afetando negativamente o planeta. Na Costa Rica, um dos maiores produtores mundiais de abacaxis, milhares de hectares de florestas foram desmatados para dar lugar a essas frutas. Para cultivar o abacaxi é preciso usar grandes quantidades de pesticidas Hans/Creative Commons A Federação de Conservação da Costa Rica diz que florestas inteiras desapareceram da noite para o dia, causando danos irreversíveis. Os abacaxis são produzidos em grandes monoculturas - a produção intensiva de um único cultivo - e exigem uma grande quantidade de pesticidas, que também podem ser prejudiciais ao meio ambiente. Xampus O óleo de palma é um dos óleos vegetais mais eficientes e versáteis do planeta, mas seu uso generalizado levou a um desmatamento expressivo. Em um relatório de 2018, o grupo de conservação WWF alertou que a transformação de florestas tropicais e turfeiras em plantações de óleo de palma liberou "enormes quantidades de dióxido de carbono, alimentando mudanças climáticas e destruindo o habitat de espécies como os orangotangos". Enquanto muitos estão cientes da presença de óleo de palma em produtos comestíveis, como chocolate, margarina, sorvete, pão e biscoitos, menos gente conhece o seu papel em diversos produtos para o lar. No xampu, por exemplo, o óleo de palma é usado como uma forma de condicionador. O mesmo óleo é encontrado em produtos como batons, detergentes para a roupa, sabonetes e pastas de dente. Aromatizantes Não é apenas com a poluição do ar que as pessoas devem tomar cuidado. A má qualidade do ar dentro de casa, causada por produtos domésticos do dia-a-dia, como os aromatizantes, é tão ou mais preocupante. Os aromatizantes muitas vezes contêm uma substância química chamada limoneno, comumente usada para dar um perfume cítrico ao ambiente, e também é usado em alimentos. Formaldeídos obtidos com a liberação de alguns produtos químicos no ambiente podem levar a doenças como asma e câncer Andrew Magill/Wikimedia Commons Não é o fato de conter um produto químico, por si só, que faz dele um grande perigo para a saúde. Mas uma vez liberado no ar ele pode se tornar um problema. Um experimento realizado pela BBC identificou que quando o limoneno reage com o ozônio presente no ar, produz formaldeído - um dos produtos químicos de uso atual mais comuns e cercados de riscos. De acordo com informações publicadas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, a exposição a altas concentrações desse produto pode causar falta de ar, salivação excessiva, espasmos musculares, coma e eventualmente a morte. O formaldeído também é considerado cancerígeno para humanos.

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Ford cria canil que reduz os ruídos de fogos de artifícios?

Chega de ruídos incômodos para os pets: Ford cria canil que anula sons que podem ser incômodos para animais

Pois é, o Ano Novo está chegando, e é claro que isso inclui as tradicionais queimas de fogos de artifício no mundo inteiro. Trata-se de um espetáculo belíssimo, mas que pode ser bastante incômodo para os animais, causando irritação, ataques de pânico e até mesmo ferimentos causados pelo próprio bichinho. 

Pensando nisso, a Ford criou uma espécie de canil anti-ruídos justamente para estes momentos em que há sons que não incomodam os ouvidos humanos, mas que podem ser extremamente nocivos para os ouvidos sensíveis dos animais. Assim, quando os microfones instalados no canil detectam o som dos fogos, um sistema de áudio envia frequências opostas. De acordo com a empresa, isso reduz de forma significativa o ruído para os animais.

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Tecnologia vai ser aliada para empoderamento dos mais velhos


Sua utilização pode romper barreiras como o preconceito e a solidão, assim como servirá para buscar oportunidades e ampliar o conhecimento Esse blog não tem bola de cristal, mas a primeira coluna com previsões para o ano seguinte, escrita no fim de 2017, mostrava que mudaria a abordagem tradicional de assistência à saúde devido à curva de envelhecimento da população, com o aumento do número das doenças crônicas. As operadoras de saúde já se deram conta disso, porque veem seus custos subindo e o número de beneficiários caindo, e vêm estimulando a adesão dos segurados a programas de promoção de saúde. A coluna com apostas para 2018 tratava de uma tendência incipiente que vai ganhar corpo nos próximos anos: o mercado voltado para quem passou dos 50, um segmento ainda negligenciado mas com poder de compra considerável. O pano de fundo para todas essas mudanças é minha aposta neste fim ano: a tecnologia, cada vez mais onipresente, deve ser vista não só como aliada, mas também como instrumento de empoderamento dos mais velhos. Tecnologia deve ser encarada como instrumento de empoderamento dos mais velhos Flickr/Knight Foundation A plataforma Aging 2.0, com sede na Califórnia e 65 núcleos espalhados pelo mundo, é um exemplo dessa tendência, ao concentrar seus esforços em dar apoio a iniciativas que respondam aos desafios e, claro, oportunidades, relacionados à longevidade. A tecnologia terá papel crucial para romper barreiras como o preconceito e a solidão, assim como para ampliar os conhecimentos e buscar oportunidades para quem já passou dos 60. Ledo engano se você acha que não vai conseguir surfar nessa onda, como mostra June Fischer, uma CEO diferente da Aging 2.0: no seu caso, a sigla significa Chief Elder Officer, isto é, a diretora mais velha do pedaço. Essa médica aposentada, de 85 anos, mora em São Francisco e, em 2015, era uma das juradas da Aging 2.0 para avaliar projetos na área da longevidade em busca de financiamento. Foi contundente em suas críticas ao constatar que as propostas quase nunca ouviam os idosos ou levavam em conta suas necessidades. “Criem comigo, e não para mim!” – sua reclamação tornou-se uma bandeira e atualmente ela é consultora para o desenvolvimento de produtos voltados para os mais velhos e mentora de alunos de duas universidades. Olhe ao seu redor: celulares são pura tecnologia; redes sociais são tecnologia na veia. Ou seja, provavelmente você já está surfando, mas pode ampliar sua intimidade com o mundo digital e aumentar sua independência. Quem é um “novo velho”, na faixa dos 60, nem vai precisar dos aplicativos para tornar a interface dos celulares mais amigáveis. E a lista de serviços não para de crescer: há apps para se exercitar, tomar os remédios na hora certa, lembrar onde o carro foi estacionado, de armazenamento e gerenciamento de senhas, de lupa (que aumenta a imagem captada pelo celular), de botão de pânico que envia mensagem com pedido de ajuda para Twitter, SMS e e-mail. Para se divertir e afiar o cérebro, há os aplicativos de jogos, música, audiolivros e, para garantir um bom sono, de sons relaxantes para dormir. Em vez de pensar que tecnologia é bicho de sete cabeças, melhor imaginá-la como uma varinha de condão para melhorar a sua qualidade de vida. Ainda precisamos de versões brasileiras para ações intergeracionais mais efetivas, como a posta em prática em Boston, com o apoio da prefeitura: a Nesterly é uma plataforma on-line de classificados na qual quem tem um cômodo sobrando na casa o aluga para alguém mais jovem. A empresa se encarrega de checar as referências do inquilino e convida os idosos a entrar no “clube” com argumentos sedutores: “ganhe dinheiro, garanta ajuda para as tarefas domésticas, crie novas amizades”. Já o True Link é um avanço para proteger idosos de fraudes financeiras. Fornece cartões que podem ser customizados de acordo com as necessidades do freguês: para ser aceito apenas em determinados estabelecimento ou adquirir certas categorias de mercadorias; ter limite para utilização; bloquear compras on-line ou por telefone; ou emitir alertas. Pensando bem, também precisamos criar canais para dar voz aos mais velhos e exigir seus direitos – e não há nada mais eficiente que a tecnologia para alcançar esse objetivo.

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2019: o ano da Lua!


Sim, você leu certo. Não, você não está lendo sobre astrologia ou outra bobagem exotérica qualquer! É que se tudo sair como previsto, 2019 será o ano da reconquista da Lua. Claro que vamos ouvir muito sobre as missões espaciais ativas, principalmente a recém chegada InSight. Qualquer tremorzinho de terra que ela registrar em Marte vai virar notícia, como já foram os sons do vento marciano, algum tempo atrás. A OSIRIS-REx mapeando o asteroide Bennu para recolher uma amostra de sua superfície em 2020 e, sobretudo, a Hayabusa-2 e seus jipinhos saltitantes vão dar muitas manchetes em 2019. Mas pelo que eu tenho lido por aí, o ano deverá ser realmente focado na volta à Lua. Chang'e 4 Divulgação Em primeiro lugar, temos a China e seu programa Chang’e de 3 etapas. A agência espacial chinesa (CNSA, na sigla em inglês) vem desenvolvendo seu programa de pousar na Lua já há mais de uma década. Cada etapa do programa tem por objetivo desenvolver e testar a tecnologia necessária para desenvolver o passo seguinte em direção à Lua. Na primeira etapa a China tratou de construir orbitadores, as Chang’e 1 e 2, dominando as técnicas de lançamento e estabilização de órbitas. Em seguida, com o lançamento da Chang’e 3 desenvolveu um módulo de pouso que carregava um pequeno jipe lunar, o Yutu, e com a Chang’e 4 pretende fazer o mesmo, mas no lado oculto da Lua, onde ninguém se atreveu a pousar até hoje. A terceira etapa, com as Chang’e 5 e 6 a China pretende, a partir de 2020 não só pousar na Lua, como também recolher amostras de solo e trazê-las para análise na Terra. Detalhe: a Chang’e 6 deve fazer isso trazendo uma amostra do lado oculto. A missão Chang’e 4 começou em 20 de maio de 2018, com o lançamento de um satélite destinado a fazer a ligação entre o módulo de pouso e a base na Terra, além de 2 microsatélites (um deles falhou) em órbita baixa para fotografar a superfície da Lua em detalhes. Em meados de dezembro a sonda partiu com destino à cratera Von Kármán, localizada na maior, mais profunda e antiga estrutura de impacto da Lua e o pouso deve ocorrer na primeira semana de 2019. Já a Chang’e 5 está programada para ser lançada no final de 2019. O programa espacial chinês é de tirar o fôlego e certamente vai preparar o país para um salto ainda mais ambicioso, uma missão tripulada! Para nós entusiastas, o difícil é acompanhar os desdobramentos deste programa, uma vez que a China não é lá muito de propagandear suas missões. Além da China, quem está se preparando para pousar na Lua em 2019 é a Índia. Seguindo seu bem-sucedido programa espacial, que contabiliza 50 lançamentos sem falhas nos últimos 3 anos, a agência espacial da Índia (INSRO em inglês) pretende pousar a sonda Chandrayaan-2 no polo sul lunar. Além do módulo de pouso chamado Vikram, a Chandrayaan-2 vai levar também um jipe para investigar a possibilidade de haver gelo na sombra de crateras. Chandrayaan 2 Divulgação Se encontrar informações sobre o programa lunar da China é difícil, encontrar informações sobre a Chandrayaan-2 é uma aventura. Não há sites oficiais e as informações disponíveis vêm de portais de notícias e elas são confusas. O lançamento da sonda foi adiado algumas vezes e finalmente foi anunciado que ele deve acontecer na janela de oportunidades que se inicia logo no dia 3 de janeiro de 2019 e vai até a metade de março, mas a meta é dia 03 mesmo. O índice de sucesso do programa espacial indiano é impressionante, o que nos dá boas esperanças da missão ser bem-sucedida. Lembra da Missão Orbitadora de Marte (MOM) lançada em novembro de 2013? Logo na primeira tentativa a Índia conseguiu colocar um satélite em Marte, enquanto a taxa histórica de sucesso em missões semelhantes é de 40%. Só que portais de notícia informaram que a razão dos atrasos foi a necessidade de reestruturar a missão para acomodar uma carga maior. Programas espaciais não costumam aceitar improvisos, nem tampouco reestruturações feitas às pressas. Mas eu prefiro ser otimista e acredito que em meados de fevereiro, se o lançamento for realmente dia 03 de janeiro, teremos um jipe indiano passeando pelo polo sul lunar. Além das duas missões acima temos, pelo menos anunciado, o pouso de outras 4 missões. Você está estranhando de repente 4 missões em vias de serem lançadas e de pousarem na Lua. Tem toda a razão, mas como frisado no começo do parágrafo, são por enquanto anúncios. Mas a história é a seguinte. Lá em 2007, a gigante Google lançou o Google X-Prize que iria premiar com 30 milhões de dólares a primeira missão privada que conseguisse pousar na Lua, viajar pelo menos 500 metros (voando ou pela superfície) e mandasse fotos e vídeos em alta definição. O prazo máximo para isso acontecer teve sucessivos atrasos e se encerrará em 2018 sem nenhum vencedor. Acontece que a organização manteve a premiação, que no total deve distribuir 30 milhões de dólares sem prazo definido. Quem chegar primeiro leva 20 milhões, o segundo leva 5 milhões e o resto será distribuído em bônus por inovações tecnológicas e por incentivo à diversidade nas equipes. Então o que deve acontecer em 2019 é que finalmente os voos planejados e desenvolvidos ao longo dos últimos 11 anos devem finalmente sair dos laboratórios. Dos 34 inscritos inicialmente, a lista fechou em 5 que garantiram ter um contrato assinado com alguma empresa que possa fornecer um foguete capaz de lançar o módulo. E dos 5 finalistas, dois vão compartilhar o mesmo veículo lançador. Os projetos são: Moon Express (EUA) que usará um módulo de pouso chamado Lunar Scout. Sinergy Moon (internacional) composto por um módulo de pouso que pegará carona com o módulo indiano e um jipe chamado Tesla. Hakuto (Japão) que será um módulo de pouso que também pegará carona com a missão indiana e um jipe chamado Sorato. Team SpaceIL (Israel), módulo de pouso Sparrow. Team Indus (Índia), módulo de pouso HHK e um jipe de nome ECA. Dessas missões todas, a mais próxima de voar de fato é a missão israelense Team SpaceIL que tem contrato firmado com a SpaceX usando um Falcon 9 como veículo lançador. Só podemos esperar e torcer para ver isso acontecer! SpaceIL Divulgação Se tudo correr como planejado (e como queremos!) a movimentação para a Lua estará intensa em 2019, lembrando bastante a década de 1960 quando a Lua foi conquistada. As sucessivas missões de reconhecimento e pouso, controlado ou não, culminaram com o pouso da Apollo 11 em 1969. Pode apostar, na década que se iniciará em 2020 finalmente veremos gente caminhando na Lua e, quem sabe, o início da construção de uma base. Feliz 2019!

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Mova Cycling anuncia sua nova jaqueta para ciclistas, a Mova 3.0




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Morre o cientista Larry Roberts, um dos pais da internet

Pesquisador ajudou a criar e gerenciar a ARPANET, rede integrada de universidades que serviu de base para o que usamos hoje

Um dos pesquisadores que tornou possível o nascimento e desenvolvimento da internet que tanto utilizamos atualmente faleceu aos 81 anos. Lawrence Roberts, mais conhecido como Larry, era um dos gerentes da ARPA, a Agência de Projetos Avançados de Pesquisa dos Estados Unidos.

No final da década de 1960, ele supervisionou a criação de uma rede de conexões que ligou entre si quatro universidades. Essa é a ARPANET, tida como o embrião do que hoje chamamos de internet. Roberts era um pesquisador discreto e tinha um cargo mais voltado para a administração, mas foi essencial em palestras e reuniões. Ele convencia universidades e até instituições do governo de que aquelas ligações via computador seriam o futuro — e que valiam o investimento. O cientista também estava no comando quando foi oficializado o email, no começo dos anos 70.

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Qual é a origem dos rituais de Ano Novo no Brasil?


Mistura de tradições afro-brasileiras, crenças católicas e nome francês transformaram celebração no país. Público assiste a queima de fogos na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro Lucas Landau/Reuters O costume de celebrar a chegada de um novo ciclo no calendário não é nada novo. Existe há mais de 4 mil anos. Mas, naquela época, em vez de um "ano" novo, a passagem do tempo era contada pelas estações do ano. O primeiro povo a celebrar a festa de passagem teria sido o da Mesopotâmia, área que corresponde hoje aos territórios de Iraque, Kuwait, Síria e Turquia. Por dependerem da agricultura para sobreviver, eles celebravam o fim do inverno e início da primavera, época em que se iniciava uma nova safra de plantação. Com isso, a festa de passagem dos mesopotâmicos não se dava na noite do dia 31 de dezembro para 1º de janeiro, mas sim do dia 22 para o 23 de março, data do início da primavera no Hemisfério Norte. Foi somente com a introdução de um novo calendário no Ocidente, em 1582 - o calendário gregoriano, adotado pelo papa Gregório 13 no lugar do calendário juliano - que o primeiro dia do novo ano passou a ser 1º de janeiro. Assim como acontece nas comemorações de Ano Novo atualmente, as celebrações de passagem também representavam esperança. Se hoje alguns rituais têm por objetivo atrair prosperidade e dinheiro - como usar a cor amarela na festa de réveillon ou comer lentilhas - os cultos de 4 mil anos atrás pediam alimento e fartura. Já o termo réveillon, usado em várias partes do mundo para descrever a festa de véspera de Ano Novo, é mais recente: surgiu no século 17, na França, e representava festas da nobreza que duravam a noite toda. O réveillon não tinha data para acontecer, mas com o declínio da nobreza francesa a palavra foi sendo adaptada para a festa de véspera de Ano Novo - a palavra réveillon deriva do verbo "acordar" em francês. No século 19, essas festas foram adotadas pela nobreza de outros lugares do mundo que eram influenciados pela cultura francesa. A nobreza do Brasil foi uma das que adotou o réveillon, mas o sincretismo religioso característico do passado histórico do país fez com que as comemorações aqui adicionassem novos personagens, costumes e comidas às festas de Ano Novo. Nas festas de Iemanjá, os devotos vestem branco e levam flores como oferenda Tomaz Silva/Ag. Brasil À moda brasileira Em Salvador, a Igreja do Senhor do Bonfim é o principal ponto da cidade na última sexta-feira do ano, chamada de "Sexta-feira da Gratidão". Fiéis de todo o país vão até o templo para pedir proteção para o próximo ano e levar objetos para benzer, como colares, as famosas fitinhas do bonfim, chaves de casa, fotos e até o carro. Em todas as praias do Brasil, seguidores de Iemanjá costumam passar o réveillon no litoral para fazer oferendas ou pular as sete ondas. Iemanjá, a Rainha do Mar, é uma divindade africana originalmente vinda da Nigéria, da tradição chamada de iorubá, e incorporada pelo candomblé e pela umbanda no Brasil. "Na Nigéria, o ritual a Iemanjá é feito no dia 2 de fevereiro (assim como na Bahia), mas ele também ocorre no Brasil durante os últimos dias do ano e na véspera de Ano Novo", explica o professor da Unirio Zeca Ligiéro, autor de livros sobre tradição e performance afro-brasileira. "Iemanjá se popularizou nas religiões afro-brasileiras, como a Umbanda, o Tambor de Mina e o Candomblé pela força deste arquétipo feminino que ela representa: mãe, vaidosa que gosta de perfumes, flores e agrados e protetora das gestantes", completa o professor. Ligiéro conta que a Umbanda nasceu no Brasil depois que os rituais africanos foram duramente perseguidos no país, tendo sido diretamente influenciada pela cultura nacional. Fitinhas do Senhor de Bonfim são presença garantida no réveillon de Salvador Itana Alencar/ G1 "Essa nova religião de matriz africana, a Umbanda, mesclou várias tradições ameríndias, espirita e católica, criando uma nova imagem para Iemanjá, uma espécie de vênus cabocla, cujos quadris são mais fartos que os seios", explica o professor. "A imagem de Iemanjá, por causa dessa mescla, parece sair do mar como uma virgem de Botticelli, mas distribui graças com suas palmas abertas como algumas imagens de Virgem Maria. Aliás, ela tem semblante de Maria, mas traz uma estrela na testa (símbolo da alta espiritualidade africana) e tem longos cabelos negros, mais indígenas que afro." "Todas as religiões fazem empréstimos umas das outras para construir suas ritualidades específicas", explica o professor de História Moderna da Unicamp, Rui Luis Rodrigues, ao falar sobre a origem histórica das festas de final de ano. "Pesquisas históricas, antropológicas e teológicas têm indicado os variados empréstimos que os grupos religiosos contraem entre si em seus rituais." O umbandista Marcelo Rodrigues, do Rio de Janeiro, faz, todos os finais de ano, oferendas a Iemanjá. "Procuro fazer a virada de ano na praia, mas, quando não é possível, costumo ir um ou dois dias antes ao mar." Sete ondas A relação do brasileiro com as praias nacionais durante o réveillon, no entanto, não é exclusiva de devotos de Iemanjá. Apesar de morar longe do litoral, no interior de São Paulo, a família do paulista Rodrigo da Gama costuma passar o réveillon nas praias de Santa Catarina, Estado onde têm familiares. "Quando estamos em Santa Catarina, sempre vamos até a praia, usamos roupas brancas e pulamos as sete ondas na virada", conta Gama. Brasileiros têm tradição de vestir branco e pular ondas no Ano Novo Leo Correa/AP De uma família de "católicos não praticantes", ele explica que o ritual de usar branco e pular as ondas, diferente de como é para os umbandistas, não tem significado religioso, somente espiritual. A tradição da família dele demonstra como a figura de Iemanjá se popularizou no Brasil, principalmente nos anos 1950 e 1960, quando seu ritual passou a ser praticado nas praias da famosa Zona Sul do Rio de Janeiro, ganhando visibilidade nacional. "Mas a partir da organização de shows pirotécnicos e de patrocínios milionários para as festas nas praias cariocas, os rituais a Iemanjá têm sido banidos para praias cada vez mais distantes", afirma Ligiéro. "Percebemos que os rituais de oferendas a Iemanjá correm cada dia mais risco, mesmo com Iemanjá congregando milhões de pessoas de outras religiões, que se vestem de branco e vão para a praia. Assistimos a volta da perseguição às religiões afro-brasileiras com a hostilização desses rituais." A tradição de usar branco Usar roupas brancas na festa de Ano Novo se tornou comum no Brasil na década de 1970, quando membros do Candomblé passaram a fazer suas oferendas na praia de Copacabana. Pessoas que passavam pela praia e viam o ritual, acharam bonito o branco - e adotaram a vestimenta. A tradição de pular as sete ondas na virada do ano, fazendo sete pedidos diferentes, também está ligada à Umbanda e ao culto a Iemanjá. O sete é um número cabalístico, que na Umbanda representa Exu, filho de Iemanjá. Também tem relação com as Sete Linhas de Umbanda, conceito de organização dos espíritos sob o comando de um orixás. Cada pulo, nesse caso, seria o pedido a um orixá diferente. Os dias de Ano Novo As comemorações de Ano Novo não acontecem necessariamente no dia 1º de janeiro. Isso porque existem vários calendários que organizam o ciclo anual de maneira diferente do gregoriano. Para os muçulmanos, o Ano Novo corresponde ao mês de maio do calendário gregoriano; para os judeus, corresponde ao período de final de setembro e início de outubro; já os chineses celebram a passagem entre final de janeiro e início de fevereiro. A advogada Anna Beatriz Dodeles é de família judia e não comemora o Ano Novo do calendário gregoriano. "O 'Ano Novo' Judaico se chama Rosh Hashana, conhecido como Dia do Julgamento e a Cabeça do Ano. Ele acontece em um dos meses mais importantes do Judaísmo, o mês de Elul", conta ela. Na casa de Anna Beatriz Dodeles, a celebração do hanukah, no final do ano, ganhou um toque brasileiro com a troca de presentes Arquivo pessoal "Essa festividade ocorre no sétimo mês do calendário Judaico - Lunar - e marca para os judeus o nascimento do mundo, o início da criação humana." Para celebrar o Rosh Hashana, cujas comemorações duram dois dias, a família Dodeles faz orações e come determinadas comidas típicas para a comunidade judia, como o vinho e a chalá redonda (pão fermentado arredondado) umedecido no mel. "Nessa época, devemos pedir perdão às pessoas que magoamos, não de forma genérica, mas de maneira pensada. Caso aquela pessoa não aceite as desculpas, o pedido deve ser feito no mínimo três vezes, e o mais importante é mudar o nosso comportamento para que aquilo não se repita naquele novo ano", explica a advogada. Já a família da jornalista Flávia Sato, que é budista, também segue tradições da cultura japonesa. Por isso, sua família se despede do ano velho no dia 31 de dezembro, mas faxinando a casa. "No dia 31, na casa dos meus pais, praticamos um ritual chamado Oosouji, que é uma limpeza minuciosa da casa para renovar as energias do ambiente e começar o Ano Novo do zero, com tudo limpo e organizado", conta a jornalista. A comida também é importante neste ritual de passagem. "Não pode faltar ozoni, um caldo que leva um bolinho de arroz; o moti, que, segundo a tradição, traz boa sorte para o ano que se inicia. Depois da queima de fogos e de comer moti, nossa festa costuma acabar cedo, porque no dia seguinte, logo pela manhã, todos nos reunimos novamente para iniciar o ano em oração", descreve ela, explicando que o Ano Novo é o principal feriado em família dos budistas. Além da faxina, do jantar em família e da queima de fogos, também há rituais individuais na casa dela. "Meus pais sempre me incentivaram a aproveitar essa época para escrever todos os meus objetivos do ano, para que eu pudesse ter foco e realizar minhas metas pessoais."

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Próximos smartphones da Asus devem ter câmeras de selfies embutidas




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Sonda New Horizons, da Nasa: por que o 1º dia do ano promete ser histórico para a exploração espacial


Sonda sobrevoará objeto celeste mais distante já explorado – a cerca de 6,5 ​​bilhões de quilômetros da Terra. Ultima Thule: concepção artística mostra o que, por enquanto, os cientistas podem apenas especular sobre a aparência do corpo celeste NASA/JHU-APL/SWRI O primeiro dia de 2019 promete ser um marco para a exploração espacial. A sonda New Horizons, da Nasa, agência espacial americana, vai passar pelo corpo celeste conhecido como Ultima Thule, nos confins do Sistema Solar. O sobrevoo estabelecerá um novo recorde para o objeto celeste mais distante já explorado – a cerca de 6,5 ​​bilhões de quilômetros da Terra. A New Horizons deve chegar a cerca de 3,5 mil quilômetros da superfície de Ultima Thule, sendo o momento de maior aproximação previsto para as 3h33 (horário de Brasília) da madrugada desta terça-feira (1º). A sonda está programada para capturar fotografias e fazer análises científicas nas horas que antecedem e logo após o esperado "encontro". A Ultima Thule tem cerca de 30 quilômetros de diâmetro e está localizada no chamado cinturão de Kuiper – composto principalmente por corpos celestes de gelo, supostamente remanescentes da formação do Sistema Solar –, além da órbita de Netuno. E fica ainda mais longe do que o planeta anão Plutão, por onde a New Horizons passou em julho de 2015. Hal Weaver, cientista da missão e pesquisador do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, disse que o corpo celeste diminuto é "provavelmente o objeto mais primitivo já encontrado por uma espaçonave, a melhor relíquia possível do antigo Sistema Solar". Por que a New Horizons vai passar por Ultima Thule? A Nasa queria explorar algo além de Plutão e esse objeto era alcançável. Curiosamente, só foi descoberto há quatro anos pelo telescópio Hubble. Trajetória da New Horizons Infográfico: BBC Catalogado inicialmente como (486958) 2014 MU69, o corpo celeste recebeu o nome de Ultima Thule com base em uma consulta pública promovida pela Nasa. É um termo em latim que significa algo como "um lugar além do mundo conhecido". Como muitos objetos do cinturão de Kuiper que têm seu tamanho, é provável que seja composto por muito gelo, poeira e talvez alguns fragmentos de rochas maiores, que se juntaram nos primórdios do Sistema Solar. Uma teoria sugere que esses corpos têm uma forma alongada ou semelhante a um lóbulo. Imagine uma batata ou amendoim. Observações telescópicas distantes sugerem que sua superfície é muito escura, com uma coloração levemente avermelhada. Essa escuridão (que reflete apenas cerca de 10% da luz que bate em sua superfície) se deve ao fato de ter sido "queimada" durante eras por radiação de alta energia – como raios cósmicos e raios-X. A New Horizons estudará a forma, a rotação, a composição e o ambiente de Ultima Thule. Os cientistas querem saber como esses mundos longínquos surgiram. Uma teoria é que eles foram criados a partir da acumulação de massa de um grande número de grãos do tamanho de uma pedra. O que podemos esperar do sobrevoo? Se você piscar, pode perder. Ao contrário do encontro com Plutão em julho de 2015, não haverá imagens progressivas da aproximação para serem admiradas. Ultima Thule permanecerá um borrão no visor praticamente até as últimas horas do sobrevoo. No entanto, a proximidade entre a sonda e Ultima Thule (3,5 mil km versus 12,5 mil km do planeta anão) significa que detalhes mais refinados da sua superfície poderão ser observados. Como a New Horizons precisa girar para apontar sua câmera, ela não consegue manter a antena na mira da Terra enquanto está coletando dados. Por isso, os controladores vão precisar esperar até mais tarde para dar o sinal de que a missão foi bem-sucedida e começar a transmissão das imagens – o que deve acontecer por volta de 13h28 (horário de Brasília). New Horizon capta imagem de Plutão: expectativa é de que os detalhes em alta resolução da Ultimate Thule sejam ainda melhores porque a sonda estará mais perto do corpo celeste. NASA/JHU-APL/SWRI Qual o tamanho do desafio? De certa maneira, esse evento é mais difícil do que a passagem por Plutão. O objeto no visor é quase cem vezes menor. A New Horizons vai chegar mais perto de Ultima Thule do que de Plutão, o que é bom para o nível de detalhamento das imagens; mas isso significa que se estiver apontando para fora, a sonda pode enviar fotos do espaço vazio. E isso é realmente uma grande preocupação. Como a Ultima Thule só foi descoberta há quatro anos, sua posição e movimentação no espaço são muito mais incertas que as coordenadas de Plutão. E, lembre-se, tudo isso está sendo realizado a uma distância de 6,5 bilhões de quilômetros da Terra. Devido à distância, os sinais de rádio levam seis horas e oito minutos para chegar ao nosso planeta. Além disso, as taxas de transferência de dados são de cerca de 1 mil bits por segundo. Por isso, na tarde desta terça-feira deverão ser enviadas apenas algumas poucas imagens selecionadas – e apenas em setembro de 2020 será finalizada a transmissão de todos os dados coletados pela New Horizons. Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal! https://www.youtube.com/watch?v=JSgoUvBKCZE https://www.youtube.com/watch?v=1nbe8kTLCP8 https://www.youtube.com/watch?v=BO9Tjsgb24M

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Pesquisa mostra que smartwatches não são muito populares no Brasil




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Pulseira com sensor emite alerta em caso de overdose por opioides




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Apple modifica norma que impedia usuários de presentearem apps




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Huawei fecha 2018 com 200 milhões de smartphones vendidos




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Startup garante ter criado perfil de Bluetooth tão bom quanto dos AirPods




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Para cães e gatos! Lentes para cachorros chegam ao Snapchat

Depois de desenvolver Lentes para gatinhos, Snapchat investe em Lentes para os cães dos usuários

Se você tem um bichinho de estimação, com certeza deve adorar postar fotos do pet em suas redes sociais, certo? Porém, precisamos combinar que as fotos ficam muito mais divertidas com alguns efeitos engraçados – como é o caso das Lentes, disponíveis no Snapchat. 

Agora, a Snapchat percebeu o gosto do público com os animais. Em outubro deste ano (2018), a empresa liberou uma espécie de suporte oficial das Lentes para gatinhos, o que significa que os usuários poderiam postar selfies estilosas com os bichanos. Alguns meses depois, a Snapchat trabalhou no desenvolvimento de um suporte semelhante, mas para os cães.

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Carboidratos são cruciais ou desnecessários?


A BBC conversou com especialistas sobre os méritos de uma dieta com poucos carboidratos comparada a uma com muitos. Carboidratos são cruciais ou desnecessários? Alessandro Samueli/Divulgação Carboidratos são um fonte crucial de fibra e energia ou um alimento que aumenta de forma prejudicial o nível de açúcar no nosso sangue? Estas biomoléculas formadas por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio são um dos três principais grupos de nutrientes que são encontrados em alimentos, junto com gorduras e proteínas. Os carboidratos também têm três subtipos: amido, açúcar e fibra. No Ocidente, comemos muito batatas, trigo e carboidratos à base de milho, e também grandes quantidades de carboidratos refinados, como massa, pão branco e biscoito. Mas para que nos serve esse consumo? Para responder a essa pergunta, a BBC convidou um grupo de especialistas em dieta para discutir os méritos de uma dieta com poucos carboidratos comparada a uma com muitos. Os argumentos a favor "Um terço do que comemos deve vir de carboidratos ricos em amido", diz o professor de Ciência da Nutrição Louis Levy. Isso porque, apesar de sua má reputação, os carboidratos têm papel chave no funcionamento do nosso corpo. 1. Carboidratos nos dão energia e nos ajudam a fazer exercícios Os carboidratos são nosso principal combustível. O corpo transforma o amido em açúcares e os absorve na corrente sanguínea, criando a glicose. Isso se converte em energia de que precisamos para manter nossos corpos e cérebros ativos para fazer tudo, desde respirar até fazer exercícios. Gorduras e proteínas também geram energia, mas, durante um treinamento cardiovascular, o corpo queima açúcares mais rápido. Então, o consumo de carboidratos, que processados mais rapidamente pelo organismo, é recomendável. Uma dieta baixa em carboidratos pode te deixar com pouca energia e fazer com que você se sinta mais cansado quando estiver fazendo exercício. 2. Os carboidratos são uma fonte importante de fibra Há evidências de que a fibra pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e câncer de intestino. Grande parte da fibra que obtemos vem de carboidratos com amido, por isso, ao reduzir o consumo desses carboidratos, corremos o risco de ingerir pouca fibra. "Se incentivarmos as pessoas a deixarem de comer carboidratos, é difícil que elas obtenham fibra o bastante", alerta Anthony Warner, também conhecido como "The Angry Chef" (o chef bravo, em inglês). Podemos obter fibra também de frutas e verduras, mas, como diz Megan Rossi, do Kings College, de Londres, "há cerca de cem tipos diferentes de fibra", e todas desempenham um papel importante para a nossa saúde. Um estudo mostra que pessoas que comem fibras de cereais têm menos risco de desenvolver câncer colorretal. Ao cortar totalmente os grãos, estamos nos privando de "um tipo único de fibra", diz Rossi. 3. Carboidratos podem curar a prisão de ventre A fibra dos alimentos de origem vegetal é um material que o corpo não consegue digerir e é crucial para que os alimentos se movam dentro do nosso intestino. 4. Os carboidratos são uma fonte de nutrientes As fontes saudáveis de carboidratos (verduras, frutas e legumes) também são uma fonte importante de vitaminas e minerais, como cálcio, zinco, ferro e vitamina B. Eliminar os carboidratos significa reduzir também estes nutrientes essenciais. 5. A redução do consumo de carboidratos pode levar a uma dieta mais rica em gordura Os carboidratos como massa e batata agregam volume aos pratos e nos fazem sentir satisfeitos depois de comer. Reduzir a quantidade de carboidratos e substituí-los por mais proteínas gordurosas, como carne vermelha e queijo, nos faz ingerir mais gordura saturada, o que pode aumentar a quantidade de colesterol no sangue. Os argumentos contra Algumas pessoas, incluindo médicos e pacientes, estão optando por reduzir significativamente a quantidade de carboidratos que consomem. Em alguns casos, fazem isso para controlar obesidade ou diabetes, mas outros, apenas porque acham que se sentem melhor assim. 1. Os carboidratos causam picos e baixas de açúcar no sangue Comer carboidratos refinados faz com que o nível de açúcar no sangue varie drasticamente. Ao ser quebrado rapidamente, os carboidratos causam um aumento do açúcar no sangue, seguido por uma baixa. Uma dieta com poucos carboidratos torna mais estáveis os níveis de sangue no açúcar. Muitos de nós sentiremos esse sobe e desce de ânimo se comermos massa no almoço. Essa variação pode ter implicações mais sérias do que simplesmente sentir-se sonolento. Um aumento de glicose faz seu corpo responder aumentando a produção de insulina. O doutor Aseem Malhotra, um dos cardiologistas mais influentes do Reino Unido, explicou como o consumo de carboidratos refinados está "claramente ligado" à obesidade e à diabetes tipo 2. Uma espectadora do debate, Margery, concordou com esse ponto de vista. Ela tratou sua diabetes reduzindo carboidratos. "Pude reverter minha condição com a ajuda de uma dieta baixa em carboidratos. Agora, nem tomo mais remédios." Estes carboidratos incluem açúcares e grãos refinados, que não têm fibras e nutrientes. 2. Proteínas e as gorduras nos mantêm satisfeitos por mais tempo Os carboidratos fazem seu corpo reter água. Quanto mais massa e arroz você come, mais inchado poderá se sentir. Os carboidratos podem te deixar satisfeito no curto prazo, mas essa sensação logo desaparecerá. Em contraste, os alimentos com baixo índice glicêmico, como proteínas e gorduras, ajudam a fazer os níveis de açúcar no sangue aumentarem ou diminuírem lentamente, o que pode fazer a sensação de saciedade durar mais. 3. Nem todos os carboidratos têm fibra Já falamos que carboidratos são boa fonte de fibra. Mas vale a pena ressaltar que os carboidratos que comemos contêm pouca fibra. Quando são refinados, o farelo de trigo e a fibra são eliminados. Podemos encontrar mais fibras em frutas, verduras e legumes do que em massas ou bolos. Afinal, os carboidratos são nossos amigos ou inimigos? Há argumentos bons a favor e contra o consumo de carboidratos, então, qual é a resposta? Na verdade, é preciso achar um equilíbrio. Fiona Godlee, do periódico "British Medical Journal", destaca que um estudo do Instituto Nacional de Saúde do Reino Unido publicado no início de 2018 demonstrou que tanto as dietas com muito pouco ou com muito carboidrato são prejudiciais. E está claro que a ideia de que um só modelo funciona para todos "simplesmente não é adequada". diz. "Para algumas pessoas, é melhor comer pouco [carboidrato], mas, para outras, é bom comer mais." A chave é saber o que é bom para você. O mais importante é comer o tipo certo de carboidratos, concordam os especialistas. Devemos optar por uma ampla gama de carboidratos ricos em fibra como trigo integral, aveia e quinoa, dizem. Ah, e é bom também evitar os carboidratos simples, como bolo e pão, que têm com frequência muita gordura e açúcar.

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Cientistas fazem experimento com peixe utilizando realidade aumentada




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Como funcionam os testes de DNA que prometem revelar quem são seus ancestrais


'Conheça suas raízes.' É assim que empresas de sequenciamento genético tentam convencer cidadãos comuns a comprar testes de DNA que podem ser encontrados até em farmácias. Mas eles entregam o que prometem? Empresas vendem teste de DNA para encontrar antepassados, mas especialistas dizem que os perfis genéticos obtidos desta forma não fornecem informações muito precisas. Divulgação Quem não quer saber quem foram seus ancestrais? Nos últimos anos, o sequenciamento completo do genoma humano facilitou o acesso do público aos testes de DNA que permitem descobrir nossa história genética. Ou, pelo menos, é o que prometem. Esses kits podem ser comprados em muitas farmácias e também por meio de sites de empresas especializadas e até mesmo na Amazon. E eles estão ficando mais baratos: se há cerca de cinco anos, um kit custava cerca de US$ 300 (R$ 1,2 mil), agora, podem ser comprados por US$ 75 (R$ 290). Estes testes foram inclusive os produtos mais vendidos em novembro nos Estados Unidos durante a última Black Friday, de acordo com dados da Amazon. Como funcionam os testes de DNA O teste que promete revelar quem são nossos antepassados ​​funciona da seguinte maneira: você compra o kit, cospe em um tubo ou passa um cotonete na parte interna da bochecha e envia a amostra para a empresa da qual contratou o serviço. A companhia extrai de sua saliva células que contêm todo o seu genoma. Seu DNA é então inserido em um banco de dados e comparado ao genoma de outros clientes que pagaram pelo mesmo serviço. São assim estabelecidas semelhanças e diferenças e criado um mapa étnico. Mas quão confiáveis são esses testes? Informações distorcidas Cientistas alertam que, na realidade, os perfis genéticos obtidos por meio desses testes não podem fornecer informações muito precisas sobre a nossa ancestralidade. No programa da BBC Os casos curiosos de Rutherford e Fry, junto com uma entrevista do geneticista Mark Thomas, esses testes genéticos foram examinados. "Muitas dessas empresas dão a você um relatório de etnia, de modo que não lhe dizem realmente quem são seus antepassados, mas se suas características genéticas correspondem a alguns dos descendentes de seus antepassados", disse Thomas. Normalmente, esse tipo de teste não compara seu DNA com o de pessoas que viveram no passado, mas com os de seus contemporâneos. Mas a comparação é limitada a pessoas que estão no banco de dados da empresa, então, em muitos casos, a leitura do seu genoma pode gerar resultados diferentes dependendo de qual empresa você contratar, alerta Thomas. Antepassados ​​favoritos As pessoas têm preferências quanto a seus ancestrais. Thomas explica que é mais atraente e exótico dizer que seus antepassados eram vikings ou da realeza celta do que gauleses, por exemplo. Mas a verdade é que, na Europa, quase todos os europeus que não têm um passado de migração recente são, muito provavelmente, descendentes dos vikings, argumenta o especialista. "Voltando no tempo, até a época em que os vikings viveram, um europeu certamente descobrirá que um de seus ancestrais era escandinavo, porque esse povo ocupava um grande território e chegou até o norte da África." Como ilustra Thomas, uma rede ancestral torna-se maior, abrangendo mais grupos históricos e étnicos, conforme se volta mais no tempo.

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Resolução de fim de ano parte 2: abrir espaço para o novo


Mergulhar num saudável downsizing pode ser uma experiência renovadora Somos todos, em maior ou menor grau, acumuladores. Guardamos roupas que não usamos há anos (às vezes décadas), livros que não nos interessam, objetos que não têm sequer valor sentimental. À medida que envelhecemos, chega a ser engraçado enumerar os itens da enorme lista de tralhas que nos acompanham: boletins escolares, convite da formatura, dentes de leite dos filhos a caminho de se tornarem quarentões... Por isso minha segunda sugestão de resolução de fim de ano é abrir espaço para o novo. E quando digo novo não me refiro a substituir o que foi descartado por uma leva de aquisições. Que tal nos livrarmos do que já não nos diz respeito, para poder pensar com clareza em nossa jornada? Em outras palavras, qual é a essência do que somos e o que é realmente importante em nossas vidas? Proposta de abrir espaço para o novo: que tal nos livrarmos do que já não nos diz respeito, para poder pensar com clareza em nossa jornada? http://bit.ly/2Ao1AEP Não me entendam mal: não se trata de negar o que fomos. Mas será que faz sentido guardar bilhetes apaixonados de alguém que não faz vibrar um mero acorde nostálgico? Ou será que manter esses papeis tem a função de amenizar a sensação de perda da juventude? Pois mergulhar num downsizing pode abrir caminho para experiências renovadoras. Tenho uma amiga que resolveu olhar o armário com o devido senso de desapego. Decidiu se desfazer de todas as roupas que não usava e, para ter certeza de que não se arrependeria, experimentou cada peça. O resultado: três malas cheias que ela quis levar a uma instituição de caridade, na qual acabou trabalhando como voluntária. Outra guardava bijuterias de adolescente como se ainda fosse usá-las. Um dia tomou coragem e chamou a sobrinha de 13 anos para lhe dizer que escolhesse o que quisesse. A garota se encantou com aquele mostruário vintage e agora as duas até fazem bijoux juntas. Para amortecer o impacto do processo – afinal, possuir coisas nos dá uma sensação de segurança – crie um pequeno ritual de despedida e pense nas pessoas que poderiam dar continuidade à relação que você tem mantido com esses objetos. Dei a meu filho quase todos os desenhos dele que guardava desde o maternal. Escolhi uns dez para ainda ter comigo, porque desapego é uma jornada de muitas etapas, mas os demais agora são dele, que pode decidir compartilhá-los com seus rebentos ou simplesmente jogá-los fora. Se nosso tempo está encurtando, mais um motivo para buscar prazer no que ele ainda tem para nos proporcionar.

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Retrospectiva 2018: os problemas de saúde mais pesquisados pelos brasileiros no ano


'Febre amarela', 'ansiedade' e 'herpes' são as três doenças com o maior número de buscas. Quais foram as doenças mais buscadas online pelos brasileiros em 2018? Levantamento feito pelo G1 com informações do Google mostra que a febre amarela foi a doença mais pesquisada no país. Ansiedade aparece em segundo lugar, seguida por herpes; depois, aparecem dor de cabeça, diabetes e depressão. Entenda o que é cada um desses problemas de saúde e como prevenir e tratar: 1. Febre amarela Transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, em sua versão silvestre registrada no Brasil, ela causou 483 mortes entre 2017 e 2018 – foram 1.376 casos. O aumento no número de registros pelo país gerou uma maior procura pela vacina disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). Com isso, desde março, o Ministério da Saúde passou a recomendar a imunização em todo o território nacional. Como prevenir? A melhor forma de evitar a infecção pelo vírus é a vacinação. A dose está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a vacina precisa ser aplicada uma só vez e vale por toda a vida. Se for viajar para regiões com mata, floresta ou praia, locais onde há maior risco, é importante receber a dose com 10 dias de antecedência. No Brasil, a doença está em sua versão silvestre. A versão urbana, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, não é confirmada desde 1942. Mesmo assim, é importante se proteger nas grandes cidades. Como tratar? O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. Os sintomas iniciais da febre amarela incluem o início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Sintomas da febre amarela Arte/G1 O Ministério da Saúde informa que o tratamento é apenas sintomático, "com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito". 2. Ansiedade Segundo um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) publicado em fevereiro de 2017, o Brasil é recordista mundial em prevalência de transtornos de ansiedade: 9,3% da população sofre com o problema. Ao todo, são 18,6 milhões de pessoas. É importante lembrar, no entanto, que existe uma diferença entre a ansiedade natural — que vem antes de uma prova, por exemplo — e o chamado transtorno de ansiedade. Em entrevista à BBC, a doutoranda e pesquisadora Olivia Remes, do Departamento de Saúde Pública e Cuidados Primários da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, explica que transtornos de ansiedade generalizada são caracterizados por sensações frequentes de medo, inquietação, e de "sentir-se no limite". "Quando uma pessoa tem um prazo apertado ou uma emergência no trabalho, ela se sente ansiosa e isso é normal. Mas há pessoas que se preocupam com cada ponto de suas vidas e não conseguem se livrar disso", explica. Como lidar com a ansiedade? Algumas das dicas para melhorar os sintomas vão desde a prática de exercícios físicos e meditação até buscar terapia. "Quando você se exercita, você diminui seus níveis de ansiedade e você tem mais energia. Você simplesmente se sente melhor como um todo", aponta Remes, que também acredita na terapia como a melhor forma de lidar com o transtorno. A reportagem da BBC cita um estudo da Universidade de Nova Jersey em que os pesquisadores concluíram que a prática de exercícios e meditação duas vezes por semana, por 30 minutos cada, pode ajudar pessoas que “ruminam” pensamentos — algo comum entre os ansiosos. Veja mais dicas de como lidar com o transtorno 3. Herpes Cerca de 80% da população tem herpes simples, mas uma parcela pequena desenvolve a doença e outra menor ainda tem chance de recorrência. O vírus é altamente prevalente no mundo inteiro. A doença é causada por dois vírus: herpes simples vírus 1 (HSV-1) e herpes simples vírus 2 (HSV-2). Como prevenir? O herpes tem relação com a queda de imunidade. Quando a pessoa está estressada, por exemplo, o cortisol aumenta e a imunidade baixa. Com isso, o vírus é ativado e as feridinhas começam a estourar. O mesmo acontece quando a mulher está no período menstrual. Outros fatores que podem desencadear o herpes são o cansaço, o esforço exagerado, a febre, exposição ao sol e trauma local. Especialistas dizem como prevenir: evitar exposição exagerada ao sol, usar protetor solar, evitar o estresse, se alimentar bem, durmir bem e evitar ficar cutucando a boca o tempo todo. Como tratar? O tratamento é feito com medicamentos antivirais — sempre com receita médica. Normalmente, quando a pessoa usa o remédio logo no início, o ciclo dura quatro dias. 4. Dor de cabeça Segundo a OMS, cerca de metade da população mundial sofre de dor de cabeça. O problema afeta pessoas de todas as idades, raças, níveis de renda e áreas geográficas. Até 4% dos adultos em todo o mundo sofrem com dor de cabeça por mais de 15 dias, todos os meses. É considerada pela OMS como a sexta doença mais incapacitante do mundo. De acordo com a Organização, "dores de cabeça trazem um significativo sofrimento pessoal, qualidade de vida prejudicada e custos financeiros" a quem sofre com elas. Além disso, doenças como ansiedade e depressão são mais comuns em pessoas que têm enxaqueca, sinaliza a OMS. A enxaqueca, doença que é considerada uma síndrome e tem como um dos sintomas a dor de cabeça, afeta 3 em cada 10 adultos em todo o mundo. A dor de cabeça não significa, no entanto, que a pessoa tem necessariamente enxaqueca. Em entrevista à BBC, o neurologista Andrew Blumenfeld explicou alguns sinais de alerta de que a dor de cabeça pode ser, na verdade, enxaqueca: dor em um só lado da cabeça; dor que lateja; dor que piora com os movimentos; dor que está entre moderada e severa; náusea; sensibilidade à luz ou ao barulho. Saiba mais sobre o problema. Como tratar e prevenir? De acordo com reportagem da BBC, o uso em excesso de analgésicos, anti-inflamatórios e do café como antídoto para a dor de cabeça, dizem os médicos, cria um "efeito rebote", e faz com que elas piorem com o tempo. A quantidade segura para o uso de analgésicos contra a dor de cabeça, segundo os pesquisadores, é dois dias na semana. Mas se você percebeu que tem que tomar remédios duas vezes por semana ou mais, vale considerar um tratamento preventivo, segundo o neurologista Blumenfeld. Para isso, é preciso ir a um especialista - com o seu "diário de dores de cabeça", de preferência — para fazer o diagnóstico. 5. Diabetes A diabetes é uma síndrome com diferentes origens, causada pela falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer os seus efeitos no corpo — ela é produzida no pâncreas e é responsável por metabolizar a glicose. Por isso, pacientes diabéticos têm altas doses de açúcar no sangue de forma permanente. É importante manter o tratamento adequado e constante. Como prevenir? O Ministério da Saúde faz as seguintes recomendações: Manter o peso normal Não fumar Controlar a pressão arterial Evitar medicamentos que possam prejudicar o pâncreas Praticar atividades físicas Como tratar? O tratamento é feito por meio de um exame diário dos pés para evitar o aparecimento de lesões, uma alimentação saudável e com restrições de açúcar, prática de atividade física e o uso de medicamentos. Diabetes: as respostas para as 5 dúvidas mais frequentes sobre a doença 6. Depressão Ainda de acordo com o relatório da OMS, 11,5 milhões de brasileiros sofrem de depressão. Os sintomas da doença incluem falta de vontade de fazer coisas, irritabilidade, distúrbios no sono, cansaço, choro fácil e, ainda falta de memória ou concentração. Série ‘Depressão: precisamos falar sobre isso’ mostra as causas da doença que atinge 11 milhões de brasileiros “Estar triste faz parte da vida. Ninguém vai passar isento de momentos mais difíceis — mas a depressão é muito mais do que tristeza. Quem está deprimido tem toda a sua vida comprometida. Interfere no sono, na alimentação, no sexo, na capacidade de produção”, explica a psiquiatra Carmita Abdo. Quais são as causas? A depressão tem base genética e atinge pessoas de diversas idades, de crianças a idosos. Situações de estresse e acontecimentos traumáticos podem modificar os genes e colaborar para um quadro de depressão. O que acontece é um desequilíbrio químico no cérebro, em um neurotransmissor chamado serotonina. Em níveis adequados, a pessoa não tem ansiedade nem depressão: o humor fica regulado. Como prevenir? Um estudo feito na Noruega com quase 34 mil participantes sem sintomas de ansiedade e depressão foram acompanhados por 11 anos. De acordo com os resultados, as pessoas sedentárias eram 44% mais propensas a ter depressão, em comparação com aquelas que faziam pelo menos uma hora de atividade física por semana. Como tratar? Existem medicamentos que ajudam a combater a doença, agindo para combater o desequilíbrio químico que acontece no cérebro. Mas, atenção: os remédios têm efeitos diferentes em cada pessoa — por isso, é comum ter que trocá-los ou ajustar as doses. Além disso, os efeitos podem demorar algumas semanas para aparecer. Há, ainda, alimentos que podem aliviar alguns dos sintomas, e a terapia também pode contribuir no tratamento. “O ponto de corte que nós fazemos para utilizar medicação é quando você tem uma depressão moderada — quando você já tem um impacto importante na funcionalidade”, explica o psiquiatra Jair Mari.

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GoFundMe devolve dinheiro a doadores após campanha fraudulenta




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Fotografia de 195 gigapixels mostra o rostos das pessoas andando nas ruas




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Correios lançam selo comemorativo sobre 1ª etapa do projeto Sirius


Evento aconteceu em Campinas (SP), no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), neste sábado (29). Ministro Gilberto Kassab participou da homenagem e falou sobre afastamento de cargo no governo Doria. Selo postal comemorativo pela entrega da primeira etapa do Projeto Sirius; evento ocorreu no CNPEM, em Campinas. Toni Mendes/EPTV O Projeto Sirius do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP), foi homenageado neste sábado (29) em um selo postal dos Correios em comemoração à entrega da primeira etapa do laboratório de luz síncrotron. A estrutura é uma das mais modernas do mundo. O ministro da Ciência e Tecnologia Gilberto Kassab (PSD) acompanhou o evento e ressaltou a importância do Sirius. "Não há melhor maneira para um país sair de uma crise, de uma conjuntura econômica desfavoravel, que não seja o investimento na pesquisa, na ciência, na inovação, e o Projeto Sirius expressa essa linha de raciocínio. E esse selo comemorativo é emblemático, porque pereniza, torna eterna essa convicção do Estado brasileiro", afirma Kassab. Entenda o Sirius, o novo acelerador de partículas do Brasil Ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, participou de evento de lançamento do selo comemorativo dos Correios pela primeira etapa do Sirius, em Campinas. Toni Mendes/EPTV A primeira etapa foi inaugurada em 14 de novembro em meio ao otimismo pela continuidade dos trabalhos em 2019, após a troca do governo federal, para início das pesquisas. O CNPEM espera que os R$ 270 milhões previstos no projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) pelo atual governo sejam aprovados sem emendas pela Câmara dos Deputados. O valor é o necessário para a conclusão das obras em 2019, com abertura do equipamento aos pesquisadores com seis linhas ativas, no segundo semestre. Sirius tem 68 mil metros quadrados de área construída Cesar Cocco Afastamento 'breve' Kassab anunciou na última quinta-feira (27) que pediu licença do cargo de secretário da Casa Civil do governo Doria (PSDB) em São Paulo, que ele assumiria a partir de 1º de janeiro. Ele será empossado e afastado em seguida, e não receberá salário. Em entrevista ao final do evento em Campinas, o ministro não deixou claro o período que durará o seu afastamento. Disse ser difícil precisar uma data, mas que será "o mais breve possível." Sobre quem fica no seu lugar durante a vacância, afirmou, apenas, que "quem o governador indicar [é] que ficará como interino". Kassab passou a ser investigado pela Polícia Federal depois de uma delação da J&F acusá-lo de receber propina da empresa entre os anos de 2010 e 2016. Executivos do frigorífico JBS teriam repassado R$ 58 milhões ao ministro e ao PSD, partido fundado por Kassab, segundo as investigações. Ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, esteve em evento no CNPEM, em Campinas; ele é investigado pela Polícia Federal. Toni Mendes/EPTV Veja mais notícias da região no G1 Campinas

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DJI e Skypixel lançam concurso mundial de fotos e vídeos aéreos




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WeChat: famoso mensageiro chinês passará a ter o recurso de stories




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Câncer: célula obstruída por gordura é possível elo entre obesidade e a doença, indica estudo


Um tipo de célula que o corpo usa para destruir o tecido tumoral fica entupida por gordura e para de funcionar, indicam cientistas. Excesso de peso corporal eleva o risco de mais de uma dezena de tipos de câncer Getty Uma nova descoberta pode explicar por que pessoas obesas têm maior probabilidade de desenvolver câncer, dizem cientistas. Um tipo de célula que o corpo usa para destruir o tecido tumoral fica entupida por gordura e para de funcionar, afirmou a equipe do Trinity College Dublin, na Irlanda. A obesidade é a maior causa de câncer passível de prevenção no Reino Unido depois do fumo, segundo a organização Cancer Research UK, dedicada a pesquisas de combate à doença. Mais de 1 em cada 20 casos de câncer - cerca de 22,8 mil por ano no Reino Unido - são motivados ​​por excesso de peso corporal. Causas de câncer BBC Especialistas já suspeitavam que a gordura enviava sinais ao corpo que poderiam danificar as células, levando ao câncer, e favorecer sua multiplicação. Agora, cientistas conseguiram mostrar, em um estudo publicado na revista Nature Immunology, como as células que combatem o câncer ficam obstruídas pela gordura. Eles esperam criar tratamentos para restaurar as habilidades destas células para que voltem a ser "assassinas naturais" de tumores. "Um composto que bloqueie a absorção de gordura por estas células pode ajudar. Tentamos em laboratório e descobrimos que isso permite que elas voltem a matar um câncer", diz a pesquisadora Lydia Lynch. Obesidade aumenta o risco de 13 tipos de câncer Composto que bloqueie absorção de gordura por células 'assassinas de tumores' pode ajudar, diz cientista BBC Mas a melhor maneira de ter este efeito é "sem dúvida" perder peso, afirma Lynch: "De qualquer maneira, isso é mais saudável". Leo Carlin, do Instituto Beatson da Cancer Research UK, diz que embora cientistas saibam que a obesidade aumenta o risco de 13 tipos diferentes de câncer, "ainda não se entende completamente os mecanismos desse vínculo". O cientista afirma que o novo estudo revela como as moléculas de gordura impedem as células do sistema imunológico de atuarem corretamente para matar tumores, além de abrir novos caminhos para desenvolver tratamentos. "Muitas pesquisas se concentram em como os tumores crescem a fim de achar formas de detê-los, mas esta pesquisa nos mostra que devemos levar também em consideração o metabolismo das células do sistema imunológico." Prevenindo o câncer Para reduzir o risco: Mantenha um peso saudável; Pare de fumar; Tenha uma boa dieta; Reduza o consumo de álcool; Evite queimaduras solares.

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Galaxy M20 e S10 Lite, banimento de Huawei e ZTE nos EUA - Hoje no TecMundo

Esses e outros destaques estão no nosso resumo diário em vídeo

Nesta edição do Hoje no TecMundo, veja que uma imagem vazada mostra o design do Galaxy S10 Lite, entre outros destaques. Os links das notícias estão logo abaixo.

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Messages para Android ganha sistema de proteção contra spam

A função ainda está sendo implementada gradativamente entre usuários do sistema Android

O gerenciador padrão de SMS para Android vai começar a notificar os usuários sobre a nova proteção contra spam assim que o sistema for sendo aplicado gradativamente para os usuários. Ao abrir o Messages, alguns usuários já conseguem visualizar uma mensagem que diz “New! Spam protection”, ou, em português, “Novo! Proteção contra spam”, significando que seu app já está com a nova ferramenta.

A notificação permite que você acesse as configurações para gerenciar como essa proteção vai funcionar e possui um link que o leva para uma página do suporte que explica melhor sobre o sistema antispam. O problema é que para definir o que é ou não spam em suas mensagens, a Google pede acesso ao conteúdo delas e os números remetentes, portanto, se você tem problemas com privacidade, pode desabilitar a função nas configurações.

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Problemas de memória? Como aprender a esquecer pode melhorar sua capacidade de lembrar


Por que você precisa recordar a seleção vice-campeã da Copa de 1938 enquanto não se lembra onde estacionou o carro? Cientistas concordam: para ter uma boa memória, é preciso se esquecer de coisas inúteis. Cientistas concordam que há um limite de armazenamento de memórias, mas ninguém ainda chegou nesse patamar David Cassolato/Creative Commons Se há um limite para a memória humana, ainda não atingimos esse patamar. Psicanalistas e neurocientistas concordam que, embora deva existir esse "limite de armazenamento", não corremos, por ora, o risco de encher o cérebro de memórias a ponto de bater nessa barreira. "Ótimo, mas então por que eu continuo me esquecendo das coisas?", você pode se perguntar. A resposta é a seguinte: bom, isso acontece porque você não está esquecendo o suficiente. Menos é mais Existem três verbos fundamentais para entender o processo de lembrança: ingerir, armazenar e recuperar. "Quando as pessoas reclamam da memória, elas invariavelmente assumem que o problema é de retenção insuficiente de informações", diz Robert A. Bjork, professor de psicologia da Universidade da Califórnia. Por outro lado, ele argumenta que "o problema pode ser, ao menos em parte, uma questão de esquecimento insuficiente ou ineficiente". Hoje, essa é a teoria mais aceita entre os pesquisadores do funcionamento da memória. Usando uma metáfora, o processo de lembrança funciona mais ou menos como tentar encontrar algo que você precisa dentro de um quarto totalmente bagunçado. Memórias inúteis atrapalham suas lembranças mais importantes Fancycrave.com/Creative Commons Quanto mais nos lembramos das coisas, mais as memórias interferem umas nas outras. Informações desatualizadas ou irrelevantes vão inevitavelmente ofuscar nossas tentativas de encontrar memórias úteis ou ideias centrais, que podem ser cruciais na tomada de decisões. O professor Blake Richards, da Universidade de Toronto, e o pesquisador Paul Frankland argumentam que o processo de esquecimento não é apenas falho ao tentar recordar algo mas também funciona como um mecanismo. E a função da memória é "otimizar a tomada de decisões inteligentes, mantendo o que é importante e deixando de lado o que é irrelevante para nós". Aprendendo a esquecer "Ok, mas como eu esqueço?", você se pergunta. Aí vamos nós: Dica 1: Pare de revisitar sua memória inútil Nossa capacidade para acessar uma determinada memória funciona um pouco como um caminho em uma floresta: quanto mais você pisa nela, mais proeminente ela se torna. Isso fortalece as conexões físicas dos neurônios e efetivamente faz o cérebro pensar que a memória que você continua acessando é importante. Ou seja, por que você precisa se lembrar de qual foi a seleção vice-campeã da Copa do Mundo de 1938 enquanto não recorda em qual vaga de estacionamento parou seu carro? Dica 2: Pratique A memória pode ser treinada. Em 2001, o professor Michael Anderson, da Universidade de Cambridge, realizou um estudo que provou que suprimir certas informações pode ser útil para domar as memórias indesejadas. Freud diria que memórias reprimidas só voltam para assombrar as pessoas. Mas o professor Anderson argumenta que esse esquecimento ainda é um método importante para regular nossas emoções e pensamentos, pelo menos a curto prazo. Fazer exercícios físicos pode ajudar a criar novos neurônios Tirachard Kumtanom/Creative Commons Dica 3: Exercício cardiovascular Em um estudo com ratos, o professor Blake Richards mostrou que existe uma ligação entre a geração de neurônios no hipocampo do cérebro e o esquecimento. Essas conexões entre os neurônios mudam constantemente. Eles podem enfraquecer ou ser eliminados por completo. E, à medida que novos neurônios se desenvolvem, eles podem conectar novamente os circuitos do hipocampo e substituir as memórias existentes. Uma maneira bastante recomendada de criar essas novas neurogêneses é fazer exercícios cardiovasculares, como correr, caminhar, nadar, remar etc. Agora, lembre-se: esquecer é uma habilidade tão essencial quanto relembrar. Livrar-se de memórias indesejadas e emoções ruins pode ser um desafio, mas também é algo que funciona com a prática.

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Câmera de 24 MP e bateria de 4 mil mAh? Isso pode aparecer no Galaxy A50

O novo smartphone da Samsung pode ter uma bateria m ais poderosa que já existiu em qualquer modelo da série Galaxy A

Não é muito comum vermos por aí smartphones top de linha com uma bateria muito poderosa, com exceção do Galaxy Note 9. Geralmente, são os dispositivos intermediários que apostam mais em baterias mais duradouras e, agora, a Samsung deve investir nesse quesito em alguns novos aparelhos.

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FBI fecha 15 sites que vendiam ataques DDoS pra derrubar outros sites

Os sites ofereciam serviços de venda de ataques DDoS (ataque de negação de serviço), uma prática que cresce durante o Natal

O FBI afirmou que teve sucesso em fechar 15 ecommerces do crime antes do Natal neste ano. Os sites ofereciam serviços de venda de ataques DDoS (ataque de negação de serviço), uma prática que cresce durante o Natal, visto o aumento no tráfego de ecommerces e pessoas aproveitando a internet durante as férias.

Um período historicamente atormentado por ataques DDoS prolíficos no mundo dos jogos

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Síndrome de Impostor: O que é e como você pode lidar com ela


Depoimentos de ex-primeira-dama dos EUA e do público mostram como driblar a insegurança e perceber que às vezes ela é irmã da discriminação. Comentários de Michelle Obama sobre a Síndrome de Impostor inspiraram relatos de outras pessoas Jim Cole/AP "Entrar em uma faculdade de elite, quando o seu orientador vocacional no colégio disse que você não era boa o suficiente, quando a sociedade vê crianças negras ou de comunidades rurais como 'não pertencentes'... Eu, e muitas outras crianças como eu, entramos ali carregando um estigma", disse a ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, em visita recente ao Reino Unido. "Hoje em dia, crianças mais jovens chamam isso de Síndrome de Impostor. Sentem que não cabem ali, não pertencem. Eu tive de trabalhar duro para superar aquela pergunta que (ainda) faço a mim mesma: 'eu sou boa o suficiente?'. É uma pergunta que me persegue por grande parte da minha vida. Estou à altura disso tudo? Estou à altura de ser a primeira-dama dos Estados Unidos?" Os comentários de Michelle Obama sobre a síndrome de impostor inspiraram outras pessoas com experiências similares a compartilharem com a BBC sua visão sobre o assunto - e suas sugestões de como superar o problema. A marqueteira que integrou uma expedição à Antártida Quando a britânica Sophie Montagne se candidatou para integrar a expedição Ice Maiden na Antártida, não achava que seria selecionada para as entrevistas. Ela prestava serviços de marketing, em regime de meio período, para o Exército britânico. "O grupo de candidatos foi diminuindo gradualmente, de 250 até os seis finalistas. O processo demorou dois anos." "Durante esse período, eu estava tão afetada pela Síndrome de Impostor que quase me retirei da equipe de candidatos. Eu era apenas uma pessoa que trabalhava com marketing. Como podia imaginar que poderia fazer parte de uma expedição batedora de recordes no lugar mais frio da Terra?" "(A síndrome) influenciava meu comportamento, meus conceitos a respeito de mim mesma e, mais importante, minha autoconfiança." Sophie se candidatou para integrar a expedição Ice Maiden na Antártida, mas não achava que seria selecionada Acervo pessoal "Todos os outros pareciam ser mais atléticos e estavam no Exército em regime integral." "Quando a equipe foi anunciada, ficou claro que alguém via algum valor em mim. Isso melhorou muito a minha autoconfiança." "Como parte do processo de seleção, conversei com um psicólogo que me ajudou a entender por que me sentia uma fraude - finalmente pude dar um nome a isso." "Hoje falo sobre minhas experiências na Antártida e sobre a Síndrome de Impostor em companhias e escolas. Eu nunca tinha falado em público antes." "Tento ajudar a encontrar maneiras de incentivar jovens mulheres a praticarem esportes e sou muito franca em relação à minha experiência lidando com a Síndrome de Impostor." O que é Síndrome de Impostor? A psicóloga britânica Rachel Buchan descreve a Síndrome de Impostor como "uma crença interior de que você não é bom o suficiente, ou não pertence". Segundo ela, pessoas tendem a vivenciar sentimentos desse tipo no trabalho, mas a síndrome também se manifesta em outros contextos, por exemplo, no convívio social. A Síndrome de Impostor pode afetar qualquer pessoa, ela diz. E pode se manifestar por várias razões, entre elas, a classe social de uma pessoa, a maneira como uma pessoa foi criada ou por questões que a pessoa esteja vivenciando em um determinado momento. O médico que vê na Síndrome de Impostor uma oportunidade O médico Noel Ferguson diz que tem Síndrome de Impostor, mas em vez de tentar superá-la, tenta tirar proveito dos sentimentos que vivencia. Ferguson cresceu em Belfast, na Irlanda do Norte, durante os anos de conflito entre protestantes e católicos no país. Sua família era pobre e ele cuidava dos pais, que eram idosos e estavam doentes. Num certo período, ele próprio foi diagnosticado com câncer, o que atrapalhou seu desempenho na escola. Isso fez com que ele sentisse que não era bom o suficiente. "Eu tento usar minha Síndrome de Impostor para certas finalidades", explica Ferguson, que anos mais tarde fez cursos de liderança e administração. "Eu sempre tive consciência de que tinha essa síndrome, mas não sabia o que era isso." "Muitos veem (sentimentos desse tipo) como algo negativo, mas sou grato por me sentir assim porque a melhor forma de lidar com isso é me esforçar para melhorar sempre." "Não tem nada de errado em um homem admitir que sinta isso." Ferguson criou o Institute for One World Leadership, ONG que tenta incentivar as pessoas a serem líderes melhores. "Quando dou aulas a estudantes, gosto de compartilhar experiências pessoais. Muitas pessoas têm Síndrome de Impostor e acham que são as únicas." "Pessoas que têm Síndrome de Impostor vão sempre buscar formas de melhorar seu desempenho e suas habilidades, de ser melhores no que fazem." Como superar a Síndrome de Impostor? A pesquisadora Kate Atkin estuda a Síndrome de Impostor como parte de seu PhD e oferece oficinas sobre o assunto. Em sua profissão anterior, Atkin era a única mulher integrando uma equipe de executivos no banco britânico Barclays, período em que relata ter enfrentado essa síndrome. Atkin compartilhou com a BBC algumas sugestões de como lidar com o problema. "Fale sobre o assunto. Se você fala sobre o que está sentindo, logo vai perceber que não é apenas você." "Reconheça os seus sucessos. Não atribua suas conquistas à sorte ou ao trabalho duro - sem seu talento e suas habilidades, você não teria feito o que fez." "Lembre-se, no entanto, de que ninguém é perfeito. Aceite que há grande probabilidade de você fracassar em algum momento. Aprenda com ele (o fracasso), em vez de encará-lo como um reflexo de você." "Pare de se comparar com os outros. Em vez disso, tente se comparar com quem você era no ano passado para ver como progrediu." A engenheira de softwares que não via 'pessoas parecidas com ela' no escritório Cate trabalha com engenharia de softwares, atividade que ela já exerceu no Canadá, Austrália e Reino Unido. Hoje, lidera um grupo de engenheiros que desenvolve aplicativos. "Em um dado período, eu trabalhei em uma equipe em que havia mais homens chamados Ken do que mulheres." "Eu acho que quando você está em uma situação em que você olha em torno e não vê muitas pessoas que se parecem com você, é fácil se perguntar por que isso estaria acontecendo. Se as coisas não estão indo muito bem, e se você se sente menos confiante por qualquer razão, esse tipo de sentimento de não pertencer e de ser 'o outro' pode começar a ganhar espaço." A administradora hospitalar que achava que 'não pertencia' Doreen Anselm-Etienne foi, durante seis anos, a única profissional negra trabalhando com uma equipe de médicos em um hospital britânico no condado de Cambridgeshire. Ela disse à BBC que tinha "uma sensação constante" de não pertencer àquele grupo. "Eu trabalhava com médicos homens, a maioria deles, brancos e de classe média." "Durante cerca de cinco ou seis anos, tinha uma sensação constante de que tinha conseguido o emprego por inércia. (Sentia que) não era inteligente o suficiente, não era boa o suficiente, não falava um inglês bom o suficiente - porque tinha um sotaque caribenho." "Uma vez, o consultor do departamento de recursos humanos me disse que eu tinha de repetir para mim mesma todos os dias: 'eu sou a gerente, eu sou a gerente, eu sou a gerente'." "Não sei como superei (a Síndrome de Impostor), mas o apoio de alguns colegas e alguns dos meus sucessos ajudaram." "Eu sentia esse impulso constante de tentar fazer melhor e trabalhar mais. Não porque eu quisesse ser a melhor. Eu tentava alcançar o nível de pessoas que eu, erroneamente, achava serem melhores, mais espertas e mais inteligentes do que eu." Os segredos de Michelle Obama Para leitores que se identificam com as experiências relatadas nessa matéria, a BBC Brasil reúne abaixo dicas que Michelle Obama compartilhou com a plateia lotada no centro cultural Southbank, em Londres, e com alunas de uma escola que ela visitou na capital britânica: "Vou contar um segredo. Já me sentei ao redor das mesas mais poderosas que você pode imaginar. (Organizações) sem fins lucrativos, fundações. Já trabalhei em corporações, participei de cúpulas dos G(8), das Nações Unidas... Eles não são tão inteligentes assim." Para mulheres, e em particular mulheres negras, que duvidam de sua própria competência, Michelle Obama afirmou: "Eu acho que muitas mulheres e muitas meninas de todas as classes sociais andam por aí carregando esse tipo de pergunta. Como eu superei isso é como eu superei qualquer coisa. Trabalho duro. Toda vez que duvidava de mim mesma, dizia para mim, vou trabalhar ainda mais, vou deixar meu trabalho falar por si. Eu ainda faço isso. Sinto que, de alguma forma, ainda tenho algo a provar. Por causa da cor da minha pele, a forma do meu corpo, pela forma como as pessoas estão me julgando." A ex-primeira-dama também tem um conselho para os pais de meninas e mulheres de todo o mundo: "Uma das coisas que meus pais acreditavam era que minha voz era relevante. Minhas opiniões tinham importância e minha raiva e frustração eram reais." "É importante que os pais de crianças de qualquer nível socioeconômico percebam isso. Meus pais viram essa chama em mim, quando eu desafiava minha tia Robbie e falava por mim mesma." (Uma referência à tia-avó de Michelle Obama, mulher determinada e de forte personalidade citada por Obama em sua recém-lançada autobiografia, Minha História.) "Isso é uma coisa que com frequência fazemos com meninas 'sabidas'. Tentamos abafar aquela chama, porque a gente se preocupa que talvez elas não sejam femininas, ou sejam mandonas. Eles (meus pais) acharam um jeito de manter aquela chama acesa porque sabiam que eu ia precisar dela mais tarde. E deixar aquela chama acesa em uma menina significa valorizar essa voz, e deixá-la falar, para que ela aprenda a usa-la com limites." Finalmente, voltando à pergunta que a assombrou durante tantos anos, e ainda a assombra ("eu sou boa o suficiente?"), Michelle Obama faz uma reflexão que, segundo ela, é verdadeira para as mulheres e para trabalhadores dos dois sexos, e é profundamente válida para mulheres negras: "Tem muita coisa que as pessoas fazem para não terem de ceder lugar, não querem dividir o poder. E existe jeito melhor de se conseguir isso do que fazer você pensar que não pertence?" Síndrome de Impostor x Discriminação Ou seja, às vezes, a Síndrome de Impostor acaba sendo confundida com discriminação pura e simples - reflete a engenheira de softwares Cate. "O pior chefe que eu já tive acreditava que, ao nunca elogiar meu trabalho, estava me preparando para nunca precisar daquilo (avaliações positivas). Então, trabalhando naquele ambiente, comecei a me sentir pequena e menos capaz. Eu sentia que, o que quer que eu fizesse, nunca seria boa o suficiente." "Alguém poderia olhar para mim naquela situação e dizer, 'ela tem Síndrome de Impostor', mas eu acho que discriminação escancarada está atrapalhando o progresso das mulheres e às vezes isso acaba sendo rotulado como Síndrome de Impostor."

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PlayStation Classic recebe grande corte de preço um mês após o lançamento

Já é possível encontrar o hardware nostálgico por US$ 60 em vários lojistas dos EUA

Um mês após o PlayStation Classic chegar às lojas dos Estados Unidos, já é possível encontrar o produto com quase 50% de desconto em lojas como a Amazon e a Target. Enquanto o console chegou às lojas por US$ 100, em diversas varejistas não é preciso pagar mais de US$ 60 para levar o produto nostálgico para casa.

PlayStation Classic

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Campanha quer ajudar pessoas a emagrecer com o Google Fit

O app de monitoramento de exercícios da Google vai contar seus pontos e tentar estimular sua prática de atividades físicas a partir de 1º de janeiro

Google está entrando no espírito do Ano Novo com promessas de uma vida mais saudável, como é de costume entre as pessoas, que lotam as academias já no mês de janeiro em busca de fugir do sedentarismo. Para isso, a empresa lançou um desafio que envolve o Google Fit, seu aplicativo de registro de atividades físicas.

Trata-se de um desafio de 30 dias que vai começar já no dia 1º de janeiro: o aplicativo vai registrar sua pontuação – os Heart Points – em todas as atividades físicas que realizar com o Google Fit ativo. Ele vai encorajar o usuário com notificações lembrando que é hora de fazer algum exercício e somar esses pontos, estimulando o acúmulo de cada vez mais pontos.

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13 smartphones que devem ser lançados em 2019 e vale a pena ficar de olho

Confira a nossa lista com alguns dos principais celulares que esperamos ver chegar ao mercado ao longo dos próximos 12 meses

Os lançamentos de smartphones são praticamente o arroz com feijão das notícias aqui do TecMundo, e em 2018 certamente não faltaram bons “alimentos” para os nossos leitores nesse sentido. Acompanhamos grandes avanços no processamento de fotos em celulares, os notchs se espalharam por quase todas as marcas e alguns modelos baratos surgiram com capacidade para encarar concorrentes de ponta sem ficar devendo muita coisa.

Com isso em mente, o que podemos esperar para 2019? Por mais que não seja possível saber tudo o que está por vim nos próximos 12 meses, alguns lançamentos já estão praticamente garantidos e devem continuar trazendo melhorias para o mercado de smartphones. Vale mencionar que a maioria das imagens utilizadas são meramente ilustrativas. Com isso em mente, confira a seguir os principais aparelhos:

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NASA flagra asteroide com formato de hipopótamo próximo à Terra

Agência espacial norte-americana conseguiu avaliar melhor o corpo celeste, que passou relativamente perto de nós

NASA teve semanas de expectativa, e não exatamente por causa das festas de fim de ano, mas sim por conta da passagem de um corpo espacial que passou relativamente próximo à Terra — e com a curiosa forma de um hipopótamo. O asteroide 2003 SD220 é o que passou mais perto daqui, em termos cósmicos, nos últimos 400 anos. O próximo a estar assim, “na vizinhança”, será apenas em 2070.

Então, a agência espacial norte-americana aproveitou para tirar uma casquinha, ou melhor, para estudá-lo e fazer aquele book lindão. Para isso, ela usou uma combinação de radares e o que você pode ver abaixo é o “asteroide-hipopótamo” (e tudo bem que somente a primeira realmente se parece com um desses bichos, né) com um comprimento de 1,6 milha.

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Aplicativo malicioso ‘da Amazon’ entra no top 10 da Apple App Store

A Apple App Store também é falha e, cada vez com mais frequência, apps assim começam a surgir

Um aplicativo malicioso chamado “Setup for Amazon Alexa” conseguiu entrar no top 10 apps da App Store, loja oficial de aplicativos da Apple. Após ser destacado para os usuários de iPhone e iPad realizarem o download, a Apple percebeu a brecha e tirou o aplicativo do ar.

A Apple App Store também é falha e, cada vez com mais frequência, apps assim começam a surgir

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Saiba tudo para aproveitar o novo Black Mirror no estilo 'você decide'

“Bandersnatch” traz uma experiência “você decide”, em que cada sequência oferece bifurcações na trama

Como já havíamos dito antes, o episódio especial “Black Mirror:  Bandersnatch” vem com proposta interativa. Ao abrir a história na Netflix, você pode selecionar entre duas opções em várias sequências, que fluem naturalmente conforme a que você selecionou — uma espécie de versão mais moderninha de “Você Decide”, mas mais próxima de games como Heavy Rain do que da atração global noventista.

A história acontece em 1984, auge da era dos adventures textuais e dos primórdios da programação de games nos primeiros computadores pessoais, a exemplo do Commodore 64, Amiga, MSX, TRS-80, entre outros. O protagonista Stefan (Fion Whitehead) pretende adaptar um romance sci-fi nos moldes de “você decide literário” em um jogo — já sacou a metalinguagem, né? A partir daí, você vai selecionando os rumos da narrativa.

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