Microsoft Flight Simulator: novo trailer detalha aeroportos e aviões
A Microsoft, em parceria com a Asobo, acaba de divulgar um novo trailer do Microsoft Flight Simulator, jogo que simula a experiência de pilotar os mais variados modelos de aviões em cenários diversificados.
O novo conteúdo de vídeo dá mais detalhes da diferença entre as aeronaves e aeroportos padrão e de luxo que compõem o extenso catálogo de opções, que também conta com 37 mil locais de pouso. Confira o trailer:
Airbus construirá primeiro cargueiro espacial interplanetário
De acordo com a BBC, a Airbus construirá o primeiro “navio de carga interplanetário” para trazer à Terra amostras do solo e das rochas de Marte. O audacioso programa será um esforço coletivo da Agência Espacial Europeia (ESA) com a NASA, que na quinta-feira (30) lançou o rover Perseverance ao planeta vermelho. O projeto custará bilhões de dólares e levará pouco mais de uma década para ser implementado.
“As pessoas falam sobre o retorno de amostras de Marte há anos. Lembro-me de trabalhar nisso já em 2002. Mas agora estamos na emocionante situação na qual esse sonho está prestes a se tornar realidade”, disse David Parker, diretor da ESA. Contudo, segundo o site, a agência estaria em processo final para fechar o contrato com a Airbus, com detalhes a serem resolvidos em breve e assinatura prevista até setembro deste ano.
Buracos negros podem conter 'filmes' da história do universo
Segundo a revista New Scientist, os anéis de luz presos na órbita do buraco negro Powehi, o primeiro a ter sua imagem capturada, podem servir como uma espécie de registro histórico. Dessa forma, o possível estudo nesse campo seria capaz de mostrar uma espécie de “filme” da história do universo, através de diferentes quadros armazenados no fenômeno.
Em recentes trabalhos acadêmicos de cientistas que abordam a temática, há a sugestão de que a sequência de anéis de fótons, partículas de luz, pode fornecer informações sobre a origem dos buracos negros. Além disso, ela ajudaria a compreender melhor suas propriedades e até mesmo servir como prova para a Teoria da Relatividade, de Albert Einstein.
Governo quer testar apoio ao imposto sobre pagamentos eletrônicos
O ministro da Economia Paulo Guedes recebeu o aval do presidente Jair Bolsonaro para testar a aceitação da criação do novo imposto sobre pagamentos eletrônicos no Congresso Nacional. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (31), pelo Blog do Camarotti, no portal G1.
Apesar de liberar sua equipe econômica para este teste de popularidade do novo tributo, Bolsonaro não defenderá o imposto digital em seus discursos públicos, devido à impopularidade do tema. “Ele tem instinto político”, disse uma fonte próxima ao presidente, ouvida pelo comentarista político da GloboNews Gerson Camarotti.
YouTube desativa legendas da comunidade por causa de spam e abuso
A partir de 28 de setembro, o YouTube vai desativar o recurso de contribuições da comunidade que permitem aos espectadores adicionarem legendas e subtítulos aos vídeos. O anúncio foi feito na página de suporte do serviço na quinta-feira (30) por uma porta-voz do Google.
Segundo a empresa, tanto criadores de conteúdo quanto espectadores relataram problemas com as contribuições que incluem "spam, abuso e envios de baixa qualidade". No comunicado, é citado que o recurso "raramente é usado em menos de 0,001% dos canais que publicaram legendas da comunidade no último mês".
Covid-19: por que a 'terceira onda' do coronavírus em Hong Kong é um alerta
Até pouco tempo atrás, Hong Kong era considerada um exemplo no combate à pandemia de coronavírus. Entenda o que deu errado e quais lições esse caso deixa para outros países lidarem com a pandemia. Infecções em Hong Kong atingiram um recorde, de 149 casos, na quinta-feira (30) Reuters via BBC Até pouco tempo atrás, Hong Kong era considerada um exemplo no combate à pandemia de coronavírus. Apesar de compartilhar uma fronteira com a China continental, onde foram relatados os primeiros casos de covid-19, Hong Kong manteve o número de infecções baixo e foi capaz de evitar medidas extremas de confinamento introduzidas em outras partes do mundo. No entanto, Hong Kong foi agora atingida não por uma segunda, mas por uma terceira onda de infecções. O governo alertou que o sistema hospitalar pode entrar em colapso e registrou número recorde de novas infecções em um dia. Veja, a seguir, quais lições esse caso deixa para outros países lidarem com a pandemia e a avaliação de especialistas sobre se devemos realmente falar em várias ondas de covid-19. Caminho até a 'terceira onda' Hong Kong registrou seus primeiros casos de covid-19 no fim de janeiro, o que preocupou a população e levou ao chamado "panic buying", ou as compras motivadas pelo pânico. Mas o número de infecções permaneceu relativamente baixo e a disseminação foi controlada rapidamente. Segunda onda de coronavírus na Ásia provoca novos isolamentos A região viveu o que ficou conhecido como sua "segunda onda" em março, depois que estudantes e residentes no exterior começaram a retornar ao território, levando a um aumento nas infecções importadas. Em resposta, Hong Kong introduziu controles rigorosos nas fronteiras, proibindo todos os não residentes de entrarem. Além disso, todos os que retornassem eram obrigados a passar por um teste de covid-19 e respeitar uma quarentena de 14 dias, inclusive com o uso de pulseiras eletrônicas para rastrear os recém-chegados e garantir que eles ficassem em casa. Essas medidas, combinadas com o uso generalizado de máscaras e medidas de distanciamento social, funcionaram: Hong Kong passou semanas sem um caso transmitido localmente, e a vida parecia estar voltando ao normal. Em junho, eram registrados, em média, menos de 10 novos casos por dia. Então, como chegou agora a essa "terceira onda", com mais de 100 novos casos por dia durante nove dias seguidos? "É bem decepcionante e frustrante porque Hong Kong havia realmente controlado a situação", diz Malik Peiris, coordenador de virologia da Universidade de Hong Kong. Ele acredita que houve duas falhas no sistema. Primeiro, muitas das pessoas que retornaram ao território optaram por passar a quarentena de 14 dias em casa (algo comum em muitos países, como o Reino Unido) e não em "campos de quarentena". "Existe uma fragilidade nisso porque outras pessoas que vivem na mesma casa não estão sob nenhuma forma de restrição e ainda circulam", diz Peiris. No entanto, ele acredita que o problema mais sério veio da decisão do governo de abrir exceção a vários grupos de pessoas em relação à obrigação de fazer testes e cumprir quarentena quando entraram em Hong Kong. Hong Kong havia isentado da quarentena cerca de 200 mil pessoas, incluindo marinheiros, tripulantes de aviação e executivos de empresas listadas na bolsa de valores. O argumento foi de que as exceções são necessárias para garantir que as operações diárias normais continuem em Hong Kong. Também foi dito que essas viagens eram necessárias para o desenvolvimento econômico da cidade. Hong Kong tem um grande número de ligações aéreas e muitos navios trocam de tripulação por lá. O território também depende de importações da China continental e de outros países para alimentos e bens essenciais. Falhas e descumprimento de medidas O médico Joseph Tsang, especialista em doenças infecciosas, descreve as exceções como uma "brecha" significativa que aumentou o risco de infecção, principalmente de marinheiros e tripulantes que também visitaram pontos turísticos e usaram transporte público. Inicialmente, o governo disse que essas isenções de quarentena não eram responsáveis pela nova onda, mas depois admitiu que havia evidências de que as exceções estavam por trás do último surto. Eles agora apertaram as regras para as tripulações aéreas e marítimas, mas pode ser difícil de aplicá-las. No início desta semana, um piloto estrangeiro foi visto passeando enquanto aguardava os resultados dos testes da covid-19. E equilibrar a saúde pública, as preocupações práticas e a economia pode ser difícil. Um sindicato representando pilotos da FedEx pediu à empresa que suspendesse os voos para Hong Kong sob o argumento de que as medidas mais rigorosas contra a covid-19, incluindo estadias obrigatórias em hospitais para pilotos com resultados positivos, gerou "condições inaceitáveis para os pilotos". Benjamin Cowling, professor de epidemiologia na Universidade de Hong Kong, diz que a experiência de Hong Kong com problemas na quarentena também pode acontecer em outros países, como no Reino Unido, onde também é feita uma exigência de quarentena de 14 dias em casa. Outros países, como a Nova Zelândia e a Austrália, têm uma política obrigatória de quarentena em hotéis, que é "um bom conceito", segundo ele, "embora exista a questão de quem deve pagar por isso". Como Hong Kong, o Reino Unido também isenta certos viajantes das regras de fronteira, incluindo motoristas de veículos de mercadorias e tripulantes. Flexibilização da quarentena As isenções de quarentena de Hong Kong existem há meses, mas a terceira onda não tinha ocorrido até julho. Peiris acredita que isso se deve a um segundo fator crucial: as medidas de distanciamento social foram significativamente flexibilizadas em junho. Ele diz que, enquanto as medidas de distanciamento social estiveram em vigor, o sistema conseguia suportar, mas depois que as medidas forem relaxadas as infecções importadas se espalham rapidamente. "É uma lição para todos", diz ele. Tsang aponta que, no final de junho, o governo havia permitido reuniões públicas de até 50 pessoas, enquanto havia comemorações pelo Dia dos Pais e aniversário da transferência da soberania sobre Hong Kong do Reino Unido à China. "Muitos cidadãos estavam cansados depois de meses de distanciamento social, então, quando o governo relaxou as restrições finas, eles começaram a se reunir com amigos e familiares", disse. "É lamentável, foram muitos fatores combinados ao mesmo tempo." No entanto, Peiris enfatiza que os cidadãos de Hong Kong foram "extremamente obedientes" às medidas de distanciamento social e de higiene durante a primeira e a segunda ondas. "Na verdade, eles estavam até mesmo um passo à frente das instruções do governo, usando máscaras antes de serem obrigatórias." Depois disso, a reintrodução das medidas de distanciamento social já está surtindo efeito, segundo ele, que espera que Hong Kong volte a quase zero infecções locais dentro de quatro a seis semanas. Nesse momento, ele acrescenta, o desafio será acabar com as infecções importadas, principalmente quando as medidas de distanciamento social voltarem a ser relaxadas. É um desafio que outros países também enfrentarão quando tiverem êxito em conter o vírus dentro de suas fronteiras, porque "quando você atinge baixos níveis de transmissão dentro da sua população, a introdução de fora pode levar a desastres". Protestos Muitas das lutas de Hong Kong contra a pandemia são comuns a outras regiões, mas o território também passou por outra crise, a política, no último ano. Em 1º de julho, milhares de pessoas participaram de uma manifestação pró-democracia, apesar de a marcha ter sido proibida pelas autoridades que disseram que ela violaria as diretrizes de distanciamento social. Centenas de milhares também votaram nas primárias da oposição ao governo em meados de julho, apesar do aviso do governo de que as primárias poderiam violar uma nova lei de segurança. Desde então, a mídia estatal chinesa vem culpando os dois eventos por desencadear a terceira onda de infecções, enquanto um político classificou como "comportamento absolutamente irresponsável". No entanto, especialistas em saúde dizem que não há evidências de que esses episódios tenham casado o pico das infecções. Cowling diz que os cientistas "são capazes de vincular casos para identificar cadeias de transmissão, e não há grupos atribuídos a esses eventos". E o professor Peiris afirma que os eventos "podem ter agravado as coisas um pouco", mas diz que não acredita ter sido um fator determinante. Tsang diz que a pesquisa mostrou que "a cepa do coronavírus na terceira onda é diferente da das ondas anteriores". Ela tem um tipo de mutação particularmente observada em tripulações aéreas e marítimos das Filipinas e do Cazaquistão, por isso acredita ter sido importada. Houve discussões semelhantes em todo o mundo, particularmente à luz dos protestos contra o racismo provocados pela morte de George Floyd, sobre se as manifestações podem levar a um aumento nas infecções. Alguns especialistas disseram que eventos ao ar livre em que os participantes usem máscaras e tomem precauções podem ter risco menor do que o esperado inicialmente. Eleições Existe uma especulação de que o governo de Hong Kong poderia adiar as eleições de setembro para o Parlamento, com o aumento nas infecções como justificativa. Várias reportagens da mídia local, citando fontes anônimas, dizem que o governo deve postergar as eleições em um ano. Políticos opositores acusaram o governo de usar a pandemia como desculpa para adiar as eleições, especialmente porque a oposição teve um forte desempenho nas eleições locais no fim do ano passado. No entanto, a medida foi bem recebida por alguns, incluindo o ex-presidente do Conselho Legislativo Jasper Tsang. "O governo não poderá se absolver da culpa se as assembleias de voto se transformarem em focos de propagação do vírus", disse ele à imprensa local. "Também é quase impossível para os candidatos buscar votos, dadas as regras de distanciamento social." O professor Cowling diz que as medidas de distanciamento social reintroduzidas pelo governo já impediram o número de casos de acelerar na semana passada. "Não tenho certeza de que seja necessário adiar as eleições — certamente não por um ano. Você poderia adiá-las por duas semanas ou um mês, porque até lá é quase certo que teríamos números (de infecção local) voltando a zero." Ele acrescenta que existem muitas maneiras de tornar as eleições mais seguras, incluindo aumentar o número de mesas de voto e funcionários para reduzir o tempo de espera, garantir que as salas sejam bem ventiladas, além de testar todos os membros da mesa dois dias antes da eleição. Os governos adotaram abordagens muito diferentes em relação a esse tema: pelo menos 68 países ou territórios postergaram suas eleições devido à covid-19, enquanto 49 realizaram as eleições conforme o planejado, segundo o Instituto Internacional para Democracia e Assistência Eleitoral. No Brasil, a Câmara aprovou o adiamento das eleições municipais deste ano em razão da pandemia provocada pelo novo coronavírus. O texto prevê o primeiro turno em 15 de novembro, e o segundo, em 29 de novembro, além de prorrogar diversas datas do calendário eleitoral, como das convenções partidárias e registro de candidaturas. Cingapura realizou suas eleições gerais no início deste mês, e teve sua maior participação nos últimos anos, diz Eugene Tan, professor de direito e comentarista político da Singapore Management University. "Nunca há um bom momento para uma eleição durante uma pandemia", diz ele, mas a votação foi realizada com várias medidas de segurança e "demonstra que é possível proteger a saúde pública, mesmo quando as pessoas exercem seu direito democrático a voto." No entanto, ele aponta que decidir sobre a possibilidade de prosseguir com as eleições é difícil para os governos, principalmente se a confiança da população nas autoridades for baixa. "Se você atrasar as eleições, poderá ser acusado de esperar uma época mais favorável (para o governo), mas, se mantiver a data, poderá ser acusado de jogar com a vida das pessoas. O pior seria ter uma eleição, e depois registrar um pico no número de casos." Nesta semana, o presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, defendeu o adiamento das eleições, minutos depois de os Estados Unidos anunciarem o pior resultado de seu PIB na história, com uma queda de 32,9% em termos anuais. Devemos falar em várias ondas da pandemia? Nesta semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que a pandemia de covid-19 deve ser entendida como uma grande e única onda. OMS diz que pandemia é "uma grande onda" "Nós estamos na primeira onda. Será uma grande onda. Não tem sentido falar de segunda ou terceira", afirmou a porta-voz da OMS, Margaret Harris, após ser questionada sobre a reaceleração da pandemia de covid-19 em locais onde a curva de contágio vinha perdendo força. A avaliação de Martin Hibberd, professor de doenças infecciosas emergentes da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, é que, de fato, devemos entender a situação até agora como uma grande onda, quando olhamos para a situação mundial. No entanto, segundo ele, podemos falar em ondas em "escala local" — como em países ou regiões de países. "A idéia de 'ondas' é tipicamente baseada em uma área relativamente pequena e leva em conta o número de casos subindo e descendo nessa localidade", afirmou à BBC News Brasil. Sobre o Brasil, Hibberd diz que o país "parece não ter deixado a primeira onda ainda". "Pode haver algumas áreas do país que podem conseguir se isolar e, se passarem algum tempo (mais de um mês) sem nenhum (ou pelo menos muito poucos) casos, você poderia dizer que essas áreas saíram da primeira onda, mesmo que o resto do país não tenha saído." O professor alertou, ainda, para o fato de que precisaremos lidar com a pandemia por meses ou anos. "A pandemia não vai desaparecer e ficará conosco por muitos meses e possivelmente anos. Até que tenhamos tratamentos adequados, medidas eficazes de controle em vigor (incluindo rastreamento de contato) e uma vacina, estaremos altamente vulneráveis a surtos repetidos." *colaborou Laís Alegretti, da BBC News Brasil. Casos de coronavírus voltam a bater recorde na Ásia Initial plugin text
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Nearby Sharing: Windows 10 terá envio fácil de arquivos via Chrome
A Google liberou o “Nearby Sharing” para a versão de testes do Chrome para o Windows 10. O recurso permite compartilhar arquivos facilmente com outros dispositivos que estejam aos arredores, sem o uso de cabos, como ocorre no AirDrop, da Apple.
O Nearby Sharing já funciona em dispositivos Android e no Chromebook. A intenção da Google é levar o recurso para o desktop, nos sistemas Windows, macOS e Linux.
Teste de Covid a cada dois dias em universitários é condição para volta segura às aulas, aponta estudo
Mesmo com os testes periódicos e outras medidas extras de contenção do vírus, o campus ainda não estaria livre das infecções, apontam pesquisadores das universidades americanas Harvard e Yale. Com decisão de Trump, universidades e escolas vivem o dilema: ou retomam as aulas apesar do risco sanitário ou mantêm as medidas contra a pandemia e perdem seus alunos internacionais Getty Images via BBC Estudo publicado nesta sexta-feira (31) na revista científica Jama sugere que, para reabrir os campi universitários dos Estados Unidos com segurança durante a pandemia de novo coronavírus, as instituições devem testar os alunos a cada dois dias. Realizado por pesquisadores das universidades americanas Harvard e Yale, o estudo utiliza um modelo epidemiológico para analisar como o vírus se comportaria em um cenário em que, dentro de uma universidade com 5 mil alunos, 10 estivessem infectados e assintomáticos logo no começo do semestre. Cidade de Nova York planeja reabrir escolas em setembro, combinando ensino presencial e remoto Volta às aulas após quarentena: veja 10 medidas adotadas em 8 países para a retomada do ensino Considerando que o semestre tenha 80 dias e que ocorram novas infecções todas as semanas - mas que elas sejam identificadas nos testes a cada dois dias e que os infectados sejam isolados, o modelo epidemiológico utilizado concluiu que, mesmo assim, ao final do período letivo existiriam um total de 243 infecções. Ou seja, em um cenário epidemiológico em que apenas 0,2% dos alunos de uma instituição voltem às aulas infectados no começo do semestre, mas sejam rapidamente identificados por meio da triagem a cada dois dias, ainda assim cerca de 4,86% dos alunos ainda se infectariam, mesmo com todas as medidas, de acordo com os apontamos dos pesquisadores no estudo "Assessment of SARS-CoV-2 Screening Strategies to Permit the Safe Reopening of College Campuses in the United States". Além dos testes a cada dois dias, o modelo epidemiológico também considerou que o campus: Limita a circulação dos estudantes dentro e fora do campus Reduza significativamente as interações dos alunos com professores e funcionários Exija o uso de máscara Adote distanciamento entre os alunos Os pesquisadores ressaltam que os testes não devem ser apenas clínicos, uma vez que um caso assintomático que não fosse identificado no início da infecção poderia causar um surto de coronavírus no campus. Com a testagem em massa, o estudo estima que cada aluno deverá custar para a universidade cerca de 470 dólares a mais por semestre - em um semestre de 80 dias. 'Jovens não são invencíveis, podem se infectar, podem morrer', diz OMS sobre o aumento de casos da Covid-19 no grupo Crescimento de infecções entre jovens está provocando aumento de casos na Europa, diz OMS Por fim, o estudo ainda considera o fator fatalidade, uma vez que os jovens também podem morrer em decorrência do vírus. Neste quesito, o modelo assumiu um risco sintomático de fatalidade de casos de 0,05%. O estudo ainda considera o mesmo cenário e condições, porém com testes sendo realizados a cada 7 dias. Neste caso, o total de infecções ao final do semestre saltaria para 1.840 casos. Uma estratégia não serve para todas A pesquisa é citada ainda em um texto assinado por três especialistas convidados pela Jama. O artigo afirma que, além dos testes constantes e em massa, as universidades devem adotar um conjunto de medidas que devem ser adaptadas aos recursos, estrutura e localização de cada campi. "Uma medida não serve para todas", defende Elizabeth H. Bradley, Ming-Wen An, e Ellen Fox. "A contenção da doença provocada pelo coronavírus (Covid-19) requer teste; intervenções comportamentais para reduzir o número de transmissões, como distanciamento social, o uso de máscara e rastreamento de contatos; e barrar a entrada de novas infecções de fora do campus", aponta o editorial. África do Sul fecha escolas públicas em meio à aceleração do número de casos de Covid-19 Initial plugin text
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Google Pixel 5: app revela detalhes sobre câmera do celular
O Google deixou escapar detalhes sobre o Pixel 5 e outros smartphones da empresa que podem chegar neste ano. Desta vez, a firma lançou uma nova versão do de seu app de câmera e os códigos do programa mostram funções que podem aparecer no próximo grande dispositivo da marca.
Segundo o 9to5Google, os códigos da versão 7.5 do aplicativo de câmera incluem referências a um modo chamado "Motion Blur". A novidade deve trazer efeito Bokeh em capturas com movimento e pode aparecer com outras funções dos aparelhos Pixel, como o Time Lapse, Night Sight e Photo Sphere.
Google Chrome: autopreencher de senhas e cartões fica mais seguro
A Google ampliou a segurança do navegador Google Chrome no recurso de autocompletar, que preenche de forma automática algumas informações previamente fornecidas pelo usuário. A partir de agora, dados de cartões de crédito e senhas já cadastradas serão adicionadas em compras e cadastros com maior agilidade e proteção.
Em vez de pedir o código de segurança de três dígitos do cartão, por exemplo, o navegador agora fará uma confirmação por biometria — como uma leitura de impressão digital. O mesmo vale para o login em uma rede social, com uma janela saltando na tela com as instruções.
TikTok pode se separar da ByteDance e virar empresa independente
A ByteDance, dona do aplicativo de vídeos curtos mais popular do mundo, o TikTok, está estudando a possibilidade de tornar o app uma empresa à parte, e operada, majoritariamente, por investidores americanos.
A ByteDance está avaliando tomar uma série de decisões, que envolvem a abertura de capital da companhia, a separação do TikTok, e ainda a abertura de capital da própria empresa do app após a separação.
Black Shark 3S, smartphone gamer da Xiaomi, é lançado na China
O mercado chinês acaba de receber mais uma opção de smartphone gamer com o lançamento do Black Shark 3S, desenvolvido pela Xiaomi em parceria com a Tencent Games – que disponibiliza títulos da Epic Games, Blizzard, Activision, Garena e outras desenvolvedoras. Custando a partir de 3.999 yuan (aproximadamente R$ 3 mil, em conversão direta), o dispositivo vem em duas cores, Skyfall Black e Crystal Blue.
Carregando um processador Qualcomm Snapdragon 865 aliado a 12 GB de RAM LPDDR5 e padrão de armazenamento UFS 3.1, seu display AMOLED de 6,67 polegadas tem como diferenciais taxa de atualização de 120 Hz, taxa de amostragem de toque de 270 Hz, taxa de resposta de toque de 17 ms, otimização da taxa de atualização para jogos, DC dimming (que reduz emissão de luzes prejudiciais), filtro de luz azul e sensor de impressão digital na tela.
Felipe Neto no Jornal Nacional: 'As pessoas inventaram posts'
Na última quinta-feira (31), o youtuber Felipe Neto participou de uma reportagem no Jornal Nacional sobre os recentes ataques que sofreu nas redes sociais. Com falsas acusações de pedofilia, o influenciador também foi atacado fora do ambiente virtual, com pessoas indo até a porta da sua casa para coagi-lo.
“Virem atrás de mim dentro da minha casa é um nível de perseguição que eu não imaginei que aconteceria. Sabe o vilão de novela, que você fala que não existiria na vida real? Ele existe, acontece e eu tô vendo na prática até onde elas podem ir”, disse o youtuber ao JN. “Eu nunca imaginei que fosse passar por isso. Nunca dei qualquer margem, suspeita. E ver isso acontecendo, as pessoas inventarem posts, aquilo mostra o quão vil é o coração daquelas pessoas, o quanto elas estão dispostas a fazer”.
Google Pixel 4a será revelado no dia 3 de agosto
A Google confirmou a data de lançamento do próximo smartphone fabricado pela empresa. O aguardado Pixel 4a será apresentado no dia 3 de agosto de 2020.
A informação foi liberada pela própria empresa por meio de uma página especial na loja online. Ao resolver um quebra-cabeças envolvendo o clássico texto em falso latim usado para preenchimento de espaço "Lorem ipsum", você obtém o convite para acompanhar o anúncio.
'Pode acontecer com você': o que levou pacientes de covid-19 a transplante duplo de pulmão
Caso aconteceu nos EUA com paciente de doença autoimune. Ramirez foi a primeira pessoa nos Estados Unidos a receber transplante duplo de pulmões após sobreviver à covid-19 Antes de receber o transplante, Kuhns passou cem dias na UTI ligado a uma máquina de oxigenação por membrana extracorpórea, chamada de ECMO. NORTHWESTERN MEDICINE via BBC Em março deste ano, à medida que a pandemia de covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, começava a ganhar força nos Estados Unidos, a americana Mayra Ramirez passou a trabalhar de casa. Como é portadora de neuromielite óptica, doença inflamatória do sistema nervoso central que afeta a medula espinhal e os nervos ópticos, ela decidiu tomar precauções extras para se proteger. "Eu nunca mais saí de casa", diz Ramirez, de 28 anos, que atua como paralegal em Chicago e que, apesar da doença autoimune, levava uma vida saudável, viajando, praticando esportes e convivendo com a família e os amigos. Mas, mesmo com todas as precauções, algumas semanas depois ela começou a apresentar sintomas como fadiga, espasmos musculares, diarreia e perda de olfato e paladar e resolveu procurar um médico. Como sua temperatura era de 37 graus, foi orientada a continuar em casa e monitorar os sintomas. Em 26 de abril, sua situação se agravou, e ela foi ao setor de emergência do hospital Northwestern Memorial. E esta é a última coisa de que se lembra. Ramirez passou seis semanas na UTI especializada em covid-19 no hospital, ligada a um respirador e a uma máquina de oxigenação por membrana extracorpórea, chamada de ECMO, que atua como coração e pulmões artificiais, oxigenando e circulando o sangue, em casos em que os órgãos do paciente não são capazes de desempenhar essas funções. O tratamento de Ramirez mobilizou centenas de médicos e enfermeiros especializados. Depois de várias semanas, os médicos chegaram à conclusão de que sua única chance de sobrevivência estava em um transplante duplo de pulmões. "O vírus destruiu completamente seus pulmões", diz o médico Ankit Bharat, chefe de cirurgia torácica e diretor cirúrgico do programa de transplantes de pulmões da rede Northwestern Medicine, da qual o hospital faz parte. "Quando seu organismo se livrou do vírus, ficou óbvio que os danos aos pulmões não seriam revertidos, e ela precisaria de um transplante", completa a médica Beth Malsin, parte da equipe que tratou de Ramirez. Paciente com Covid-19 recebe transplante duplo de pulmão nos EUA Assim, em 5 de junho, Ramirez se transformou na primeira sobrevivente de covid-19 a receber um transplante duplo de pulmões nos Estados Unidos, em uma cirurgia de 10 horas comandada por Bharat. 'A Covid-19 não é uma farsa' Exatamente um mês depois da cirurgia de Ramirez, a equipe do Northwestern Memorial realizou outro transplante do tipo, o segundo de que se tem notícia no país. O paciente, Brian Kuhns, de 62 anos, estava havia cem dias ligado à ECMO. Na quinta-feira (30), ainda se recuperando e acompanhados de familiares, Ramirez e Kuhns contaram sua história em uma entrevista coletiva realizada em Chicago. Ramirez foi a primeira pessoa nos Estados Unidos a receber transplante duplo de pulmões após sobreviver à covid-19 NORTHWESTERN MEDICINE via BBC "Eu não lembro de nada durante as seis semanas que passei na UTI", diz Ramirez. "Quando finalmente acordei, era metade de junho e eu não fazia ideia de que estava em uma cama de hospital." Ela conta que tinha dificuldades de mexer os dedos dos pés e sentia o impacto físico e mental da doença. Somente dias depois ficou sabendo que havia recebido um transplante duplo de pulmões. Assim como Ramirez, Kuhns, que é proprietário de uma oficina mecânica em Schaumburg, no Estado de Illinois, levava uma vida saudável até ser infectado com o coronavírus. Mas, ao contrário de Ramirez, ele achava que a covid-19 era uma farsa. "Eu continuei a levar a vida normalmente, não usava máscara ou tomava qualquer precaução. Achei que era como qualquer outra gripe", lembra Kuhns, ainda com a voz fraca. Em março, porém, ele começou a sentir sintomas como dores de cabeça e de estômago e um pouco de febre. No dia 18 daquele mês, após começar a apresentar tosse, foi ao pronto-socorro. Sua mulher, Nancy, diz que esta foi a última vez que ela e as duas filhas e os netos do casal puderam ver Kuhns em quase quatro meses. As cirurgias levaram dez horas, mais tempo do que o normal, devido à complexidade e ao grau de deterioração dos pulmões dos pacientes NORTHWESTERN MEDICINE via BBC "Ninguém pode prepará-lo para o impacto emocional que a covid-19 tem em uma família", afirma Nancy. "Não poder ver, tocar, abraçar um ente querido enquanto ele está lutando por sua vida em uma UTI é extremamente difícil." Quando ficou claro que precisaria de um transplante duplo de pulmões, Kuhns foi transferido para o Northwestern Memorial. "Tudo aconteceu tão rápido. Em um minuto eu estava trabalhando, comandando meu negócio, e, no minuto seguinte, estava preso a uma máquina por cem dias", diz Kuhns. "Eu achei que estava morto, que era o fim." Nancy afirma que a experiência fez o marido mudar de tom em relação à doença. "A covid-19 não é uma farsa. Quase matou o meu marido." 'Por favor, levem isso a sério' Tanto Kuhns quanto Ramirez precisaram realizar testes que comprovassem que estavam livres do vírus antes de se submeterem ao transplante. Em ambos os casos, as cirurgias levaram mais tempo do que o normal devido à complexidade e ao grau de deterioração dos pulmões dos pacientes. "Maya e Brian não estariam vivos hoje sem o transplante duplo de pulmões", diz o médico Ankit Bharat, ressaltando que a equipe de cirurgiões passou semanas se preparando para os procedimentos. Bharat diz que, durante as cirurgias, os médicos confirmaram que os danos severos e o grau de inflamação nos pulmões de Ramirez e Kuhns já estavam comprometendo outros órgãos, como o coração, aumentando o grau de complexidade das operações. Segundo Bharat, o sucesso das cirurgias nos dois mostra que esse tipo de transplante pode ser uma opção para salvar a vida de alguns pacientes que sobrevivem à covid-19 mas apresentam danos irreversíveis nos pulmões. A equipe em Chicago vem oferecendo aconselhamento a outros centros de transplante ao redor do mundo. Mas o médico adverte que esse tipo de transplante não é para todos. Ramirez e Kuhns não apresentavam comorbidades. Ambos ainda estão se recuperando, mas já conseguem respirar por conta própria. Eles vão precisar continuar tomando medicamentos para evitar que seu organismo rejeite os pulmões transplantados. Ramirez recebeu alta em 8 de julho e continua recebendo terapia física e ocupacional. Ela diz que sua recuperação vem avançando a cada dia, mas ainda sente o impacto da doença e da cirurgia. "Eu era muito independente. Agora não consigo mais fazer tarefas diárias sem me sentir exausta. Até mesmo caminhar é muito difícil", observa. Ela diz que quer compartilhar sua história para aumentar conscientização sobre a gravidade da doença. "As pessoas precisam entender que a covid-19 é real. O que aconteceu comigo pode acontecer com você", afirma Ramirez. "Então, por favor, usem uma máscara e lavem suas mãos. Se não por vocês, façam pelos outros." Kuhns também pede que as pessoas não desprezem os riscos do coronavírus. "Se minha história pode ensinar alguma coisa é que a covid-19 não é brincadeira. Por favor, levem isso a sério." Initial plugin text
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Cada pessoa infectada com Covid-19 transmitiu doença para outras 3 nos primeiros meses da epidemia no Brasil, mostra estudo na 'Nature'
Pesquisa publicada nesta sexta-feira (31) na revista, uma das mais importantes do mundo, descreve as características epidemiológicas da doença no país. Mais de 90 mil pessoas morreram pela infecção em solo brasileiro. 26 de junho de 2020: Parente de Francisco das Chagas Ferreira, que morreu aos 59 anos por causa da COVID-19, no cemitério Parque Taruma, em Manaus, durante a pandemia do novo coronavírus no Brasil Bruno Kelly/Reuters Uma pesquisa publicada nesta sexta-feira (31) na "Nature", uma das revistas científicas mais importantes no mundo, mostra que, entre fevereiro e maio, cada pessoa infectada com a Covid-19 no Brasil infectou, em média, outras três com a doença. O estudo descreve as características epidemiológicas da doença no país, onde mais de 90 mil pessoas morreram por causa da infecção. A pesquisa foi conduzida por cientistas do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da USP, da Universidade de Oxford e do Imperial College de Londres. O Brasil teve uma taxa de transmissão mais alta se comparado a países como Itália, França, Reino Unido e Espanha, cujas estimativas ficaram entre 2,5 e 2,6. Isso significa dizer que, nesses países, uma pessoa infectada contaminava, em média, entre 2 e 3 outras. Esse índice é chamado de R0, e identifica quantas pessoas uma pessoa infectada é capaz de contaminar com uma doença. Para que a transmissão de uma infecção seja contida, esse número precisa ficar abaixo de 1 (ou seja, é preciso que uma pessoa infectada não consiga contaminar nenhuma outra). Os cientistas frisaram, entretanto, que, como os valores são uma média, os índices do Brasil podem se aproximar, na prática, daqueles dos países europeus. "Também observamos a rápida disseminação da Covid-19 pelo país, com municípios mais populosos e com melhor conexão sendo afetados mais cedo e municípios menos populosos sendo afetados em um estágio posterior da epidemia", escrevem os pesquisadores no estudo. Pesquisa da UFPel aponta que número de pessoas com anticorpos do coronavírus cresce no RS
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EUA aprovam projeto da Amazon para internet via rede de satélites
A Amazon conseguiu uma importante aprovação da Federal Communications Commission (FCC), o órgão de telecomunicações dos Estados Unidos que regulamenta a venda de produtos e o estabelecimento de serviços de telecomunicações. Por unanimidade, foi aprovado para desenvolvimento o Project Kuiper, uma rede de satélites que será capaz de fornecer internet de alta velocidade.
O projeto será composto por 3.236 satélites que, conectados entre si, fornecerá banda larga nos EUA tanto para ambientes mais populosos quanto comunidades remotas. Ele foi anunciado originalmente no primeiro semestre de 2019 e, pelas semelhanças com o Starlink, da SpaceX, fez Elon Musk chamar Jeff Bezos de "imitador" no Twitter.
Funcionários do Twitter caíram em phishing permitindo golpe em massa
O ataque que balançou o Twitter na metade de julho ganhou novos detalhes sobre o seu funcionamento. A empresa compartilhou mais descobertas a respeito de como o golpe aconteceu, permitindo a postagem de fraudes de criptomoedas em perfis de famosos como Elon Musk e Bill Gates.
"O ataque em 15 de julho de 2020 mirou um pequeno número de funcionários por um golpe de phishing direcionado via telefone. Esse ataque foi baseado em uma tentativa significativa e orquestrada para enganar certos colaboradores e explorar vulnerabilidades humanas para ganhar acesso a nossos sistemas internos", diz a rede social.
Casos e mortes por coronavírus no Brasil em 31 de julho, segundo consórcio de veículos de imprensa (atualização das 8h)
País conta 91.416 óbitos registrados e 2.614.662 diagnósticos de Covid-19. O Brasil tem 91.416 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h desta sexta-feira (31), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Desde o balanço das 20h de quinta-feira (30), 2 estados atualizaram seus dados: GO e RR. Veja os números consolidados: 91.416 mortes confirmadas 2.614.662 casos confirmados Na quinta-feira (30), às 20h, o balanço indicou: 91.377 mortes, 1.189 em 24 horas. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 1.024 óbitos, uma variação de -3% em relação aos dados registrados em 14 dias. Sobre os infectados, eram 2.613.789 brasileiros com o novo coronavírus, 58.271 confirmados no último período. A média móvel de casos foi de 46.263 por dia, uma variação de +33% em relação aos casos registrados em 14 dias. MÉDIA MÓVEL: Veja como estão os casos e mortes no seu estado Progressão até 30 de julho No total, 7 estados apresentaram alta de mortes: RS, SC, RJ, GO, MS, AC e RR. Em relação aos dados de quarta (29), TO deixou de ter crescimento de mortes e o RJ tem óbitos subindo. Estados Subindo: RS, SC, RJ, GO, MS, AC e RR. Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente: PR, MG, SP, DF, MT, RO, TO, BA e SE. Em queda: ES, AM, AP, PA, AL, CE, MA, PB, PE, PI e RN. Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia). Estados com média de mortes subindo Arte G1 Estados com média de mortes em estabilidade Arte G1 Estados com média de mortes em queda Arte G1 Sul PR: 0% RS: +49% SC: +24% Sudeste ES: -16% MG: +14% RJ: +27% SP: -6% Centro-Oeste DF: +11% GO: +44% MS: +60% MT: -10% Norte AC: +34% AM: -46% AP: -55% PA: -60% RO: 0% RR: +34% TO: +11% Nordeste AL: -18% BA: -2% CE: -22% MA: -37% PB: -23% PE: -19% PI: -33% RN: -41% SE: +3% Brasil Sul Sudeste Centro-Oeste Norte Nordeste Consórcio de veículos de imprensa Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais). Initial plugin text
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‘Scooter’ elétrica alemã entra em pré-venda no Indiegogo
Está em pré-venda a BlackTea Moped, “scooter” elétrica voltada a ambientes urbanos criada na Alemanha que chegou para competir com os modelos tradicionais. Desenvolvida pela startup de Munique BlackTea Motorbikes, ela chega à velocidade máxima de 80 km/h, próxima das alcançadas por opções movidas a combustíveis fósseis. A novidade não possui pedais funcionais e oferece um banco longo, permitindo que caronas sejam oferecidas.
Alimentada por um motor de cubo traseiro de 3 kW contínuo e 5 kW de pico, sua bateria de 72 V e 24,5 Ah é armazenada no corpo do veículo – com autonomia de 70 km em velocidades mistas da cidade, em média 45 km/h, segundo a empresa. Ainda é possível adicionar uma segunda e dobrar esse alcance.
Contaminação pelo ar causou 59% dos casos de Covid dentro de cruzeiro no Japão, aponta estudo de Harvard
Embarcação teve mais de 700 infectados pelo coronavírus; pesquisadores construíram um modelo computadorizado que recriou o contágio no Diamond Princess. Mulher de máscara no Japão em frente ao cruzeiro Diamond Princess, em 21 de fevereiro de 2020 Philip Fong / AFP Pequenas partículas suspensas no ar tiveram papel decisivo na transmissão da infecção pelo novo coronavírus em um navio de cruzeiro no Japão, que infectou mais de 700 pessoas no início deste ano, de acordo com estudo assinado por pesquisadores de Harvard. Segundo o artigo, a transmissão pelo ar foi responsável por 59% dos contágios dentro da embarcação, e apenas 41% de todas as transmissões teriam sido feitas pelo contato com as gotículas de saliva. Para chegar a este número, os cientistas recriaram o surto em um computador e observaram os padrões nas taxas de contaminação. Japão diz que erro fez com que 23 passageiros deixassem cruzeiro sem ter feito exames OMS reconhece surgimento de evidências sobre transmissão da Covid-19 pelo ar O navio Diamond Princess foi apontada como um dos hot spots da epidemia ainda em fevereiro, quando poucos países confirmavam casos de Covid-19. Com mais de 3,7 mil passageiros, o navio chegou a ficar quase um mês de quarentena em um porto japonês. "Essas descobertas ressaltam a importância da implementação de medidas de saúde pública direcionadas ao controle da inalação de aerossóis, além de medidas em andamento que visam evitar a contaminação por gotículas", escreveram os autores. O artigo "Mechanistic Transmission Modeling of COVID-19 on the Diamond Princess Cruise Ship Demonstrates the Importance of Aerosol Transmission" foi publicado em 15 de junho como prévia (pré print) em uma plataforma de textos científicos e submetido a uma publicação. Ele ainda aguarda a revisão pelos pares (outros cientistas), na chamada peer review. Passageiras do Diamond Princess, o cruzeiro em quarentena no Japão, acenam para os fotógrafos, em 16 de janeiro de 2020 Athtit Perawongmetha/Reuters Modelos computacionais Em um programa de computador, os pesquisadores criaram mais de 21,6 mil cenários possíveis para a infecção, mas apenas 132 deles se mostraram mais próximos à realidade observada no navio e que seguiam critérios específicos, que levaram em conta, por exemplo, o ritmo de contágio. Também simbolizado por Rt, o "ritmo de contágio" é um número que traduz o potencial de propagação de um vírus: quando ele é superior a 1, cada infectado transmite a doença para mais de uma pessoa e a doença avança. No navio este número ficou entre zero e 0,95. Os pesquisadores defendem que um modelo computacional pode ajudar a entender melhor como o vírus é transmitido, já que não há estudos empíricos que expõem voluntários intencionalmente à infecção. Segundo eles, abordagens matemáticas apontam para os caminhos mais prováveis de transmissão. Transmissão aerossol "Nossos resultados demonstram que a inalação de aerossol foi dominante na transmissão da Covid-19 entre os passageiros a bordo do Diamond Princess", escreveram os autores do estudo. "A quarentena imposta aos passageiros também se mostrou importante, o que prova o impacto deste tipo de intervenção." Aerossóis são micropartículas muito, muito pequenas, de poeira, poluição, que ficam em suspensão no ar. Em um centímetro cúbico de ar, pode haver de dez a vinte mil aerossóis. O vírus é ainda menor. E pode se colar a essas micropartículas – que se transformam em superfícies de transmissão. Após pressão da comunidade científica, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a transmissão da Covid pelo ar não pode ser descartada em alguns tipos de ambientes internos específicos, mas incluiu a ressalva de que a infecção reportada por pesquisadores nesses locais pode estar ligada a uma combinação de fatores e que mais estudos são necessários. Saiba a diferença entre gotícula e aerossol Paciente zero Outro estudo feito com a tripulação do Diamond Princess descobriu que a infecção no navio começou com apenas um passageiro. Publicado na quarta-feira (28) pela revista "PNAS", o artigo avaliou o código genético do vírus que não apresentou alterações à bordo. Segundo os pesquisadores, a linhagem encontrada entre os viajantes foi exatamente a mesma de Wuhan, na China, onde ocorreu o primeiro surto da doença. O estudo sugere que o vírus se espalhou rapidamente pelo navio em jantares e bailes antes dele ser colocado em quarentena. Os autores do "Haplotype networks of SARS-CoV-2 infections in the Diamond Princess cruise ship outbreak" conseguiram traçar a sequência completa do RNA do vírus em uma amostra de 73 passageiros e ao menos 29 deles tinham o código idêntico ao inicial. Outros dois grupos foram identificados com pequenas mutações, que acontecem por conta das replicações do vírus. Initial plugin text
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Novo coronavírus pode ter ficado por até 70 anos em circulação silenciosa entres os morcegos, aponta estudo
Pesquisadores analisam a 'árvore genealógica' do vírus e indicam três possíveis datas para o 'nascimento' da linhagem causadora da Covid: 1948, 1969 e 1982. Pessoas compram morcegos em um mercado em Tomohon, na Indonésia, em foto de arquivo de 2014 Michel Gunther/Biosphoto via AFP Uma parceria internacional entre cientistas tenta determinar a origem do novo coronavírus Sars CoV-2. Divulgado na última edição da revista "Nature Microbiology", um estudo indica que a linhagem causadora da Covid-19 pode estar circulação entre os morcegos há décadas. Participaram da pesquisa especialistas dos Estados Unidos, Bélgica, Reino Unido e China. Para chegar ao resultado, o grupo tentou recriar a "árvore genealógica" do vírus. Estudo que analisou 781 coronavírus aponta relação de 96,2% entre Sars-Cov-2 e vírus do morcego-ferradura O 'álibi científico' que pode inocentar os morcegos da pandemia de coronavírus Como há uma troca fácil de material genético entre os vírus, os cientistas dizem que não é simples descobrir esse caminho. Além disso, "regiões diferentes do genoma do vírus podem ter ancestrais diferentes", segundo Maciej F. Boni, autor principal do estudo e pesquisador pela Universidade Estadual da Pensilvânia. Para superar esse obstáculo, Boni e seus colegas usaram três técnicas diferentes para identificar partes do genoma do vírus que permaneceram estáveis, que não passaram por essas trocas genéticas. Após comparar o Sars-CoV-2 com genomas de vírus do mesmo subgênero (sarcovírus), as três técnicas indicam que ele compartilha uma linhagem ancestral com seu parente mais próximo conhecido, catalogado como RaTG13. Cada técnica fornece uma data provável para a separação: 1948, 1969 e 1982. Os cientistas também alertam que podem ter existido mais linhagens de coronavírus com características apropriadas para infectar humanos. Além disso, como os vírus têm alta capacidade de trocar material genético, "será difícil identificar um com potencial para causar grandes problemas aos humanos antes que os surtos surjam", afirmam os autores. Eles ressaltam a necessidade da criação de uma "rede global de sistemas de vigilância de doenças humanas em tempo real", como o que identificou os casos incomuns de pneumonia em Wuhan em dezembro de 2019. O estudo também sugere que o novo coronavírus pode ter sido transmitido diretamente do morcego para o ser humano, embora não descarte a possibilidade de que os pangolins possam ter agido como um hospedeiro intermediário. "As evidências atuais são consistentes com o vírus ter evoluído em morcegos, dando origem a variantes capazes de se replicar no trato respiratório superior de humanos e pangolins", cita trecho do artigo. China confina quase meio milhão perto de Pequim por novo surto de Covid-19 OMS vai mandar equipe à China para pesquisar origem do novo coronavírus Initial plugin text
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O Senhor dos Anéis: série da Amazon trará personagens conhecidos
Para quem conhece a obra de Tolkien apenas pelos filmes já lançados, uma boa notícia: três personagens conhecidos darão as caras na série de O Senhor dos Anéis que será lançada pela Amazon. Sauron, Galadriel e Elrond estarão na produção, de acordo com um tweet do TheOneRing.net.
Galadriel apareceu nas duas trilogias de Peter Jackson (SdA e O Hobbit) sendo interpretada por Cate Blanchett. Para a série, em que a personagem é bem mais nova, a escolhida seria Morfydd Clark, segundo rumores. Já Elrond ganhou vida através de Hugo Weaving e ainda não tem ator definido para a nova produção.
Disney+ no Brasil: lançamento é contestado pela Claro
Com lançamento previsto para o mês de novembro no Brasil, o Disney+ pode acabar demorando um pouco mais para chegar por aqui, devido a um impasse jurídico. De acordo com o jornal O Globo, a Claro está contestando a entrada da plataforma no mercado nacional.
O motivo alegado pela operadora, em sua denúncia à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), é que a o serviço de streaming da Disney não tem produções nacionais em seu catálogo. Dessa forma, a plataforma online não estaria seguindo as determinações da Lei da TV Paga.
Nuvem gigantesca reaparece sobre vulcão de Marte
Uma misteriosa nuvem alongada reapareceu sobre o Arsia Mons, vulcão marciano que possui 20 quilômetros de altura, e está sendo acompanhada de perto pelo Mars Express, orbitador da Agência Espacial Europeia. Pode parecer novidade, mas o fenômeno foi detectado pela primeira vez em 2009, e imagens reveladas nessa semana mostram que ele continua firme e forte – mesmo que não seja constante.
Ao contrário do que os mais ansiosos podem pensar, não parece que isso esteja ligado a alguma atividade vulcânica, já que a última vez em que o Arsia esteve ativo foi há cerca de 50 milhões de anos, segundo a NASA. A suspeita, neste caso, é que a nuvem seja composta de gelo e água, fluindo pelos lados inclinados da montanha em questão.
China teria hackeado Vaticano antes de negociações importantes
A diocese católica de Hong Kong teria sido invadida por hackers chineses apoiados pelo governo local antes de negociações importantes relacionadas à renovação de um acordo histórico em 2018, o que prejudicou relações diplomáticas entre os países. Quem afirma é a Recorded Future, empresa com sede nos Estados Unidos que rastreia ataques cibernéticos.
De acordo com a companhia, os golpes de um grupo chamado RedDelta começaram em maio do mesmo ano, sendo que a Missão de Estudo de Hong Kong na China, elo fundamental entre as nações, teria sido outro alvo. O ministro de relações exteriores do país asiático negou qualquer envolvimento, chamando as acusações de especulações infundadas.
Imposto sobre pagamentos eletrônicos pode ter alíquota de 0,4%
O imposto sobre pagamentos eletrônicos que vem sendo cogitado pelo governo federal, nos últimos dias, pode ter uma alíquota ainda maior do que a sugerida inicialmente, de acordo com a Folha de S.Paulo, em matéria publicada nesta quinta-feira (30).
A proposta inicial apresentada pelo ministro da Economia Paulo Guedes era de taxar os pagamentos realizados por meios digitais em 0,2%. Com isso, seria possível arrecadar cerca de R$ 120 bilhões para os cofres públicos, anualmente, conforme as estimativas da pasta, dinheiro que seria utilizado para desonerar a folha de pagamento das empresas em 25%, nos impostos aplicados sobre até um salário mínimo.
Não se pode falar em abertura econômica sem que a curva de contágio da Covid-19 esteja controlada, alerta comissão da ONU
Em coletiva conjunta com a Organização Pan-Americana de Saúde, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, ligada à ONU, alertou para as perdas econômicas trazidas pela pandemia e reforçou necessidade de auxílio às populações para que medidas de contenção do novo coronavírus possam ser cumpridas. Pessoas com máscaras passam por mercado em frente a mural no mercado das pulgas de El Chopo, na Cidade do México, no dia 25 de julho. Pedro Pardo/AFP A secretária-executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), Alicia Bárcena, afirmou nesta quinta≈feira (30) que é necessário controlar a transmissão da Covid-19 antes que atividades econômicas sejam retomadas. "Não se pode falar em abertura econômica sem que a curva de contágio da Covid-19 esteja controlada", alertou Bárcena. Em coletiva conjunta com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), a Cepal, que é ligada à ONU, apresentou um relatório em que alerta para as perdas econômicas trazidas pela pandemia, mas também destacou que, entre a economia e a saude, a prioridade é a saúde. "A escolha entre saúde e reabrir a economia é false", frisou a diretora-geral da Opas, Carissa Etienne. Etienne frisou que o relaxamento das medidas deve ser baseado em uma analise de riscos, inclusive da capacidade de tratar mais pacientes e de reintroduzir as restrições, se necessário. O relatório das organizações frisou a quantidade de pessoas na América Latina em grupos considerados vulneráveis: são 85 milhões de idosos, 60 milhões de indígenas, 70 milhões de pessoas com deficiência e 130 milhões de afrodescendentes, que têm mais risco de contágio e de desenvolver casos graves ou de morrer pela Covid-19. DISPARIDADE: Mortes por Covid-19 são o dobro entre mulheres grávidas pretas em relação a brancas no Brasil, mostra estudo Especialistas das entidades reforçaram a necessidade de auxílio financeiro às populações para que medidas de contenção do novo coronavírus possam ser cumpridas. Entre as medidas propostas para garantir esse auxílio estão uma renda de emergência, por 6 meses, para toda a população abaixo da linha de pobreza. A iniciativa incluiria uma quantia a mais para as pessoas em pobreza extrema. Aumento da pobreza As duas líderes latinoamericanas alertaram para o aumento da pobreza por causa da pandemia de Covid-19. A expectativa é de que o número de pessoas desempregadas na região aumente de 18 para 44 milhões, enquanto a pobreza deve subir 7 pontos percentuais, alcançando mais 45 milhões de pessoas. Além disso, o PIB per capita deve cair aos níveis de 2010, e as exportações da região devem ter queda de 23%.
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NASA envia rover Perseverance para Marte nesta quinta-feira (30)
A NASA, agência espacial estadunidense, enviou na manhã desta quinta-feira (30) o rover Perseverance em direção à Marte, com o principal objetivo de procurar traços de vida microbiana passada. A decolagem ocorreu às 8h50 (segundo o horário de Brasília), no Cabo Canaveral, localizado na Flórida (EUA). O veículo deve chegar à superfície marciana em fevereiro de 2021.
Ele vai aterrissar na base de uma cratera de 250 metros de profundidade chamada Jezero onde, há 3,5 bilhões de anos, havia um grande lago. Os pesquisadores acreditam que este local pode fornecer informações importantes sobre a existência ou não de vida no Planeta Vermelho.
Nota de R$ 200 vira meme na internet com direito a vira-lata caramelo
A internet não perdoou, e o anúncio da nova cédula de R$ 200 virou meme nas redes sociais. Ilustrada pelo lobo-guará, mas ainda não apresentada devidamente, a nota recebeu dos internautas várias versões, no mínimo, curiosas.
Partindo para as criações, temos um ícone presente praticamente em todas as cidades brasileiras: o vira-lata caramelo:
Coronavírus completa seis meses de emergência de saúde pública global
Em 30 de janeiro, a Covid-19 circulava por apenas 19 países e nenhuma morte fora da China havia sido registrada. Atualmente, o vírus está em transmissão em 216 países e há mais de 655 mil mortos pelo mundo. 6 de fevereiro: Pessoas usam máscaras no Jardim Yuyuan durante o feriado prolongado do Ano Novo Lunar na China em meio ao surto de coronavírus Aly Song/Reuters Estado de emergência em saúde pública internacional devido ao aumento de casos do coronavírus no mundo completa seis meses nesta quinta-feira (30). Em 30 de janeiro, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o estado de emergência global, o coronavírus estava em circulação na China e em 18 países. Nenhuma morte fora da China havia sido registrada ainda. Seis meses depois, o vírus está em circulação em 216 países e já são mais de 655 mil mortes. “Quando declarei uma emergência de saúde pública de interesse internacional em 30 de janeiro - o nível mais alto de alarme nos termos do Direito Internacional -, havia menos de 100 casos da Covid-19 e nenhuma morte fora da China”, publicou Tedros Adhanon em seu Twitter na segunda-feira (27). O diretor-geral da entidade comentou esta semana que a pandemia da Covid-19 é a emergência de saúde pública de interesse internacional mais grave declarada pela OMS. "Esta é a sexta vez que uma emergência de saúde pública de interesse internacional é declarada sob o Regulamento Sanitário Internacional, e é facilmente a mais grave", disse Tedros sobre a pandemia do coronavírus esta semana. Situação da Covid-19 seis meses atrás: Haviam 213 mortes registradas, todas na China Eram 9,720 mil casos espalhados por toda a China Outros 18 países registrava mais de 70 pacientes infectados: Itália, Índia e Filipinas haviam confirmado os primeiros casos Existiam 9 casos suspeitos no Brasil A organização decretou estado de emergência global para uma epidemia viral recentemente com um caso que começou no Brasil, o zika vírus. Além disso, outras decisões anteriores foram tomadas para a gripe H1N1, a poliomielite e o ebola. OMS declara emergência global de saúde com coronavírus O que é uma emergência pública internacional? A OMS diz que entende como "emergência pública internacional" apenas "eventos extraordinários", quando há um risco para a saúde em outros países devido à propagação de doenças, exigindo uma ação coordenada. Supõe uma situação "grave, repentina, incomum ou inesperada, que tem repercussões para a saúde pública além das fronteiras nacionais do Estado afetado e que pode exigir uma ação internacional imediata". Esta decisão cabe à direção-geral da OMS, que se apoia habitualmente no aval do Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional (RSI), que compreende especialistas internacionais na luta contra a doença, a virologia, a elaboração de vacinas ou a epidemiologia das doenças infecciosas. Quais foram as decisões anteriores similares? Antes da epidemia do 2019-nCoV, com milhares de casos desde o final de dezembro de 2019 e dezenas de mortes, outras epidemias virais foram declaradas: - 11 de junho de 2009: a OMS instaura o estado de emergência pública internacional pela epidemia de gripe H1N1 na Ásia. Este vírus contagioso se propaga facilmente de uma pessoa a outra e de um país a outro. O alerta foi suspenso em agosto de 2010 pois o vírus deixou de ser uma ameaça. O vírus H1N1 de 2009 continua circulando a cada inverno, especialmente no continente europeu (inclusive na Rússia, etc). Faz parte do vírus da gripe comum sazonal, clássica, que a cada ano mata milhares de pessoas. - 5 de maio de 2014: a OMS decreta um estado "de emergência pública internacional" após a propagação da poliomielite em diversos países - no Afeganistão, no Iraque e na Guiné Equatorial. A poliomielite é uma doença muito contagiosa, provocada por um vírus que invade o sistema nervoso e pode levar a uma paralisia total em algumas horas. Este vírus se propaga de uma pessoa a outra pela via fecal-oral ou, mais raramente, por meio de água ou alimentos contaminados. Febre, astenia, dor de cabeça, vômitos, rigidez na nuca e dores nos membros são os primeiros sintomas. Ela atinge principalmente as crianças com menos de cinco anos. De cinco a 10% dos pacientes morrem já que os músculos respiratórios param de funcionar. - 8 de agosto de 2014: a OMS decreta uma "emergência pública internacional" para o ebola e pede uma "resposta internacional coordenada". A epidemia de ebola, a mais grave desde a identificação do vírus na África central em 1976, começou no final de 2013 no sul da Guiné. Ela deixou mais de 11.300 mortos sobre 29.000 casos registrados, segundo a OMS, em 99% em três países vizinhos: Guiné, Libéria e Serra Leoa. O vírus se transmite por contato direto com o sangue, os líquidos biológicos ou os tecidos de pessoas ou animais infectados. Ele provoca uma febre seguida de vômitos, diarreias e algumas hemorragias. - 1º de fevereiro de 2015: A disseminação do zika vírus e sua provável ligação com casos de microcefalia tornaram-se uma emergência de saúde pública internacional. O grupo foi convocado no final de janeiro de 2015, quando o órgão demonstrou preocupação com a "propagação explosiva" do vírus e estimou que o número de casos nas Américas poderia chegar a 4 milhões naquele ano. Initial plugin text Boletim JN: Novo coronavírus leva OMS a declarar emergência global de saúde Initial plugin text
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Estudo encontra carga mais alta de coronavírus em crianças pequenas do que em adultos
Pesquisa publicada no JAMA Pediatrics com amostras de 145 pacientes infectados encontrou maior indicativo de carga viral em crianças com menos de cinco anos. Crianças aguardam para fazer teste de Covid-19 em Calcutá, na Índia, no dia 28 de julho. Dibyangshu Sarkar / AFP Um novo estudo, publicado nesta quinta-feira (30) no periódico JAMA Pediatrics, dá mais uma pista sobre aquela que tem sido uma das principais incógnitas da pandemia de coronavírus: qual é o papel das crianças na transmissão da doença? Segundo os autores do trabalho, do Hospital Infantil Ann & Robert H. Lurie de Chicago, nos Estados Unidos, quando doentes, elas têm uma carga viral considerável que, a ser confirmado por novos estudos, pode significar uma capacidade relevante de transmitir a Covid-19. Isto porque testes moleculares (PCR) encontraram em crianças doentes com menos de cinco anos mais fragmentos do material genético do vírus — mas não o vírus "inteiro", é importante destacar — do que em crianças com 5 a 17 anos ou mesmo adultos. Os pesquisadores do hospital americano reuniram amostras, retiradas do nariz, de 145 pacientes com Covid-19 confirmada por PCR, com sintomas leves a moderados e no estágio inicial da doença — com no máximo sete dias de diagnóstico. Estes pacientes pertenciam a três grupos: crianças com até cinco anos de idade (46 pacientes); crianças com cinco a 17 anos de idade (51 pacientes); e adultos com 18 a 65 anos (48 pacientes). DANOS: Covid atinge o coração e inflamação em músculo é achada semanas após recuperação, apontam estudos As amostras do primeiro grupo, das crianças mais novas, tiveram menor valores CT para PCR — uma medida técnica que indica os ciclos necessários para detecção de fragmentos do vírus. Ou seja, quanto menos ciclos para encontrar o material, isto é um indicativo de uma carga viral maior. O valor CT mediano foi semelhante para crianças mais velhas (11.1) e adultos (11.0), mas significativamente mais baixo para crianças mais novas (6.5). "Para tentar remover variáveis que pudessem causar confusão ou parcialidade, foram excluídos os pacientes que estavam mais doentes (precisando de suporte de oxigênio); que estavam assintomáticos; ou que tinham duração dos sintomas desconhecida ou maior que uma semana", escreveu à BBC News Brasil Taylor Heald-Sargent, médica e autora principal do estudo, do tipo research letter ("carta de pesquisa", em tradução livre, uma espécie de relato mais conciso de um estudo). SINTOMAS: Reação inicial do corpo à Covid-19 pode prever se a doença será grave, indica estudo liderado por brasileiros "Nosso estudo não examinou diretamente a replicação viral ou a transmissão do SARS-CoV-2, mas foi demonstrado para outros vírus que quantidades mais altas do patógeno podem aumentar a capacidade de transmissão. Isto aliado ao fato de que crianças pequenas são menos propensas a usar máscaras de forma consistente, manter boa higiene das mãos e evitar tocar a boca ou nariz, parece lógico (supor) que as crianças sejam capazes de transmitir o vírus a outras pessoas", afirmou Heald-Sargent. A publicação destaca que "conforme sistemas de saúde planejam a reabertura de creches e escolas, entender o potencial de transmissão das crianças será um guia importante para medidas públicas de saúde", assim como para o planejamento de quais serão os públicos etários prioritários de uma eventual vacina, acrescentam os autores. Presença do vírus, infecção e transmissão Enfermeira trabalha em ala de hospital com pacientes que se recuperam da Covid-19 em Mogadíscio, na Somália, na quarta-feira (29). STR / AFP Como apontou a pesquisadora, é importante lembrar que ter o material genético do vírus detectado no organismo é uma coisa; desenvolver sintomas, outra; e transmitir a doença para outras pessoas, também. "Para ser sincera, nossos resultados nos surpreenderam e nos intrigaram. Não sei dizer por que as crianças pequenas têm níveis mais altos de RNA viral, mas são menos sintomáticas que as crianças mais velhas e os adultos", afirmou à reportagem a autora do estudo. "Já foi apontado que esses altos níveis do vírus podem ser capazes de desencadear uma resposta imunológica mais eficiente, impedindo a propagação do trato respiratório superior para o mais baixo — o que significa que as crianças podem ter apenas sintomas de resfriado e não desenvolver pneumonia. Também é possível que parte da patologia observada na covid-19 seja devida à própria resposta imune. Talvez as crianças mais novas tenham realmente um tipo diferente de resposta imune ao vírus, que não causa danos a órgãos como os pulmões." Imagem colorida artificialmente mostra célula, em azul, infectada pelo Sars CoV-2, em vermelho NIAID Comentando o estudo para a BBC News Brasil, Marcelo Otsuka, coordenador do comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), destaca, primeiro, que o PCR captura fragmentos do vírus, e não o vírus em si — como seria possível com a análise de células em laboratório, o que não é tão comum ou acessível. Assim, o material genético do patógeno pode até ser encontrado no corpo com o PCR, como foi feito no estudo, mas isso não significa que a doença se desenvolveu ou que ela pode ser transmitida. Otsuka reconhece, porém, que os resultados do estudo no JAMA Pediatrics podem sim indicar maior carga viral e uma capacidade de transmissão relevante por crianças — ainda mais porque, no trabalho, foram considerados pacientes que estavam doentes e com quadros semelhantes, fossem eles adultos ou crianças. "Em geral, crianças têm maior chance de não ter sintomas, ou de ter sintomas mais tranquilos. E, a princípio, quanto menor sintomatologia, menor carga viral, menor transmissão. Mas, nesse estudo, foram comparadas crianças com sintomas leves a moderados com adultos com sintomas leves a moderados. Foi o mesmo tipo de manifestação (da doença, entre crianças e adultos). Então, a criança pode transmitir igualmente. Não sabemos de algum fator que a impeça de infectar como adultos", apontou o infectologista e pediatra, ressaltando também que o número de pacientes do estudo, 145, é relativamente pequeno. "A criança transmite, mas precisamos de mais estudos para dizer o quanto." O infectologista, como os próprios autores do artigo, aponta também que há um fator que vai além das células e laboratórios e que pode ter minimizado, no mundo real da pandemia, o papel dos pequenos como transmissores. "Se tem alguém que está fazendo isolamento são as crianças, principalmente as pequenas. Por estarem mais em casa, isso pode ter reduzido muito a infecção nesta faixa etária", diz Otsuka, lembrando por exemplo que são os adultos que saem de casa para ir ao mercado ou desempenhar outras atividades essenciais durante a pandemia. O artigo no JAMA Pediatrics diz também que "relatos iniciais não encontraram evidências fortes de que as crianças sejam contribuidoras significativas para o alastramento do SARS-CoV-2, mas o fechamento das escolas no início da pandemia acabou afastando (a produção de) pesquisas de larga escala sobre estes lugares como fonte de transmissão comunitária". Otsuka aponta que há sinais de que crianças menores do que um ano podem apresentar maiores vulnerabilidades à covid-19 por conta de um sistema de defesa ainda em formação, conforme ele e colegas têm observado no Hospital Infantil Darcy Vargas, em São Paulo — aspectos clínicos registrados ali foram inclusive disponibilizados recentemente na plataforma de pré-publicação (sem revisão dos pares), medRxiv. Presidente do departamento de infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Marco Aurélio Sáfadi também destaca que "muitas vezes o RNA reflete um vírus que não é viável para infecção", sugerindo cautela com os resultados obtidos via PCR. Ele também aponta que não se pode ignorar os vários estudos que vêm minimizando a função das crianças como vetores da covid-19. "Quando você vai para o mundo real, os estudos que tentam investigar o papel das crianças na transmissão são praticamente unânimes em destacar que crianças (abaixo de 10 anos) têm desempenhado um papel menos relevante na transmissão. Eles mostram que obviamente as crianças podem transmitir, mas são os adultos jovens os principais vetores de transmissão", diz Sáfadi, professor de infectologia e pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Publicado no início do mês na revista científica Pediatrics, um destes estudos mostrou, a partir do de um rastreamento feito pelo Hospital Universitário de Genebra com 111 adultos que tinham tido contato com crianças infectadas, que apenas em 8% dos casos, a criança desenvolveu sintomas primeiro — ou seja, possivelmente tendo sido a origem da cadeia de transmissão. Grande parte dos casos foram de ciclos iniciados com adultos manifestando sintomas. O médico destaca ainda o conhecimento que se tem sobre crianças e a transmissão de outras doenças — e que pode também ajudar com pistas sobre o que acontece na covid-19. "Para a influenza, as crianças são claramente vetores de transmissão importantes na comunidade. O próprio vírus que causa a bronquiolite, também", diz, se referindo neste caso ao vírus sincicial respiratório (VSR), também citado pelos autores do JAMA Pediatrics como um histórico importante a se considerar. "Por outro lado, outros coronavírus, como os da Sars (síndrome respiratória aguda grave) e Mers (síndrome respiratória por coronavírus do Oriente Médio, na sigla em inglês), não tiveram nas crianças uma fonte importante de transmissão. Então, este também pode ser um comportamento de classe dos coronavírus." G1 em 1 Minuto: Bandidos atacam agências bancárias e trocam tiros com a PM em Botucatu, SP Initial plugin text
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Mortes por Covid-19 são o dobro entre mulheres grávidas pretas em relação a brancas no Brasil, mostra estudo
Dado é de grupo de várias universidades do país que estuda impacto do novo coronavírus em gestantes e puérperas. Pesquisadoras estimam que mais de 200 grávidas tenham morrido pela infecção na pandemia. Um estudo brasileiro publicado na terça-feira (28) mostrou que mulheres grávidas pretas têm quase o dobro de chance de morrer por Covid-19 no Brasil do que as grávidas brancas. Publicada na revista científica "Clinical Infectious Diseases", da editora da Universidade de Oxford, a pesquisa foi conduzida por cientistas de várias universidades brasileiras, incluindo as estaduais de Campinas (Unicamp) e de São Paulo (Unesp). O estudo mostrou que, entre as mulheres brancas grávidas com Covid-19, a chance de morrer da doença foi de 8,9%. Entre as pretas, a probabilidade chegou a 17%, quase o dobro. As pesquisadoras usaram a classificação de cor da pele/raça do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, responsável pelo Censo), levando em conta a autodeclaração das pacientes. Para a cientista Débora de Souza Santos, primeira autora do estudo e professora de Saúde Coletiva na Faculdade de Enfermagem da Unicamp, a razão por trás da disparidade é o racismo estrutural. "O racismo é um determinante estrutural da saúde. A mulher preta já acumula essas opressões todas: ela já morre mais, já tem menos acesso ao serviço de saúde. A pandemia só agrava o que já existe na sociedade", explica Santos, que estuda a saúde de grupos vulneráveis, especialmente da população negra. Além de terem mais risco de morrer, as mulheres grávidas pretas também tiveram o dobro de chance de precisar de ventilação mecânica em relação às brancas, e também precisaram ser internadas na UTI com mais frequência (1,4 vezes a mais que as brancas). Para Santos, os dois índices se devem ao fato de a mulher preta esperar mais tempo com os sintomas da Covid antes de procurar assistência médica. Quando procuram, então, elas estão em condição mais grave que as brancas, o que aumenta as chances de precisarem de UTI, ventilação mecânica, e de morrerem. "Elas chegam num estado muito pior de gravidade, com mais dispneia e com saturação pior de oxigênio", afirma. A pesquisa mostra que, no momento da internação, 68,5% das mulheres pretas tinham a dispneia (falta de ar) como sintoma, comparado a 54,8% das brancas, cerca de 1,25 vezes mais. Além disso, 47,5% das mulheres pretas tinham saturação de oxigênio abaixo de 95%, comparado a 30,7% das brancas (1,5 vezes mais). "A mulher preta está lutando para ter acesso ao sistema de saúde, sem sucesso. Ela está lá na vida cotidiana dela, no trabalho. Nessa situação que estamos vivendo, essa camada é a que tem menos oportunidade de se isolar, por necessidade de renda, de buscar o próprio sustento, de cuidar da família. Ela vive em condições precárias e vivencia os determinantes sociais de saúde com muito mais força", explica Débora Santos, da Unicamp. "Para que a gente consiga reverter essa situação, a médio e longo prazo, precisa combater o racismo", afirma. (As cientistas escolheram não incluir as mulheres autodeclaradas pardas na comparação (no IBGE, a classificação da cor da pele negra é a soma de pretos e pardos). Grupo vulnerável Uma mulher venezuelana grávida é vista em um ônibus durante o surto da doença por coronavírus (Covid-19) em Bogotá, na Colômbia, em abril de 2020 Luisa Gonzalez/Reuters/Arquivo Há cerca de duas semanas, o mesmo grupo publicou um estudo constatando que 77% das mortes de gestantes e puérperas (mulheres até 42 dias após o parto) por Covid-19 no mundo ocorriam no Brasil. As pesquisadoras estimam que os óbitos, que na data somavam 124, hoje devem ultrapassar os 200, mas ainda não têm números fechados. Santos credita esse número ao fato de as grávidas, em tempos "normais", já serem um grupo vulnerável. Na pandemia, a situação piora. Ela acredita que a deficiência no atendimento dessas pacientes aparece antes mesmo da hospitalização, ainda na atenção primária (nas Unidades Básicas de Saúde), os chamados "postos" de saúde. Como a pandemia de coronavírus impacta de maneira mais severa a vida das mulheres em todo o mundo "Nós temos uma rede grande de atenção primária em saúde. A Equipe de Saúde da Família tem o cadastramento de mais de 60% da população brasileira concentrada nas regiões pobres e periféricas. Então é possível que a maioria das mulheres gestantes que têm se infectado por Covid e ido a óbito tenham acesso à atenção primária à saúde", avalia. "Mas está faltando, nesse contexto de pandemia, o compromisso político para aproveitar a força que a gente tem na atenção primária em saúde para prevenir a infecção por Covid, mantendo o isolamento social, as campanhas, as medidas educativas, de cuidados cotidianos", pondera. Mulher grávida morre vítima da Covid-19 em Teresina e vizinhos fazem campanha Initial plugin text Busque pelo título do caso
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Ministro Marcos Pontes testa positivo para covid-19
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcos Pontes, foi diagnosticado com a covid-19. O anúncio ocorreu originalmente durante um bate-papo de política e tecnologia entre Pontes e o senador Roberto Rocha (PSDB-MA).
Posteriormente, ele ainda publicou o trecho isolado em seu perfil no Twitter. Confira:
TikTok vai pagar US$ 300 milhões a criadores de conteúdo na Europa
A plataforma de vídeos e rede social TikTok anunciou um fundo de US$ 300 milhões que será distribuído entre criadores de conteúdo da Europa. Este valor será atingido em três anos, sendo que para 2020 o investimento previsto é de US$ 70 milhões.
Segundo o Business Insider, o objetivo é fidelizar os "tiktokers" mais famosos e dedicados ao serviço, para que eles tenham uma monetização que vá além de parcerias feitas por fora ou doações. Aos poucos, formas de ganhar dinheiro estão surgindo por lá, incluindo uma nova plataforma para anunciantes e marcas.
Um a cada três profissionais de saúde diz ter acesso a testes para Covid no Brasil, diz estudo da FGV
Pesquisa foi respondida por 2.138 especialistas que atuam no combate à doença no país. Norte e Nordeste, além de ter menos acesso à testagem, também foram regiões que receberam menos Equipamentos Proteção Individual (EPIs). Profissional de saúde faz coleta de material para exame do tipo PCR em Barcelona, na Espanha, em foto de 14 de julho AP Photo/Emilio Morenatti Um a cada três profissionais da saúde no Brasil (35,2%) dizem ter acesso a testes para diagnosticar a Covid-19, de acordo com pesquisa do Núcleo de Estudos da Burocracia (NEB), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgada nesta quinta-feira (30). Quais os tipos de exames para Covid-19 e por que os testes rápidos geram controvérsia IgG e IgM positivo para Covid: entenda significado das siglas e diferença entre teste rápido e PCR Os dados foram coletados por questionário online, respondido voluntariamente pelos profissionais. A maioria da amostra é composta por mulheres (77%), sendo que 37,5% dizem ser negras. Foram contabilizados 2.138 participantes, com respostas entre os dias 15 de junho e 1º de julho de 2020. (Leia mais sobre o perfil da amostra no final da reportagem) Os profissionais de saúde do Norte e Nordeste tiveram menos acesso aos testes do novo coronavírus, em comparação com outras regiões: 39% e 31%, respectivamente, contra 54%, 32,3% e 41,8% nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. O mesmo ocorre com o acesso aos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como as máscaras, fornecidos para o uso dentro do hospital ou local de trabalho: 1.066 profissionais de saúde dizem ter recebido, mas o índice é mais baixo no Norte (38,2%) e Nordeste (34,6%). Veja o índice nas outras regiões: Mesmo entre os médicos, enfermeiros e outros profissionais que receberam os EPIs, 23,8% disseram que a qualidade era baixa ou péssima. Outros 22,8% consideraram excelente, e 53,6% acharam um bom material de proteção. "Um dos elementos que os dados nos sugerem é que a pandemia exacerba desigualdades regionais históricas no Brasil. Embora a situação não seja favorável em nenhuma região, as regiões Norte e Nordeste aparecem ainda como aquelas que sofrem piores situações na pandemia e as que fornecem as piores condições para os trabalhadores da linha de frente da saúde", disse o texto do relatório. Outros pontos importantes do estudo 1 a cada três profissionais da saúde dizem ter recebido treinamento para atuar na linha de frente da Covid - no Norte e no Nordeste os índices também são menores, de 26% e 18,4%, respectivamente; 78,2% dizem que a saúde mental piorou devido à pandemia, com um impacto maior dos profissionais da enfermagem; Em paralelo, apenas 19,6% dizem que têm apoio para cuidar da saúde mental. Perfil dos dados coletados Entre as mais de 2 mil respostas recebidas, a maioria é de profissionais localizados no Sudeste (39,2%) e no Nordeste (35,8%). Depois, Sul (10%), Centro-Oeste (9,3%) e Norte (5,8%). Profissionais da atenção básica correspondem a 60% da amostra, sendo que 77,3% são mulheres, 20% homens e 2,7% preferiram não mencionar o gênero. Mais de 65% dos participantes têm mais de 10 anos de carreira. Câmara aprova indenização a profissionais de saúde incapacitados permanentemente por Covid Serviço de atendimento pela internet oferece apoio psicológico para profissionais da saúde Initial plugin text
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Zoom: hackers conseguiam invadir reuniões 'seguras' em apenas 28 min
O aplicativo de videoconferências Zoom teve um grande crescimento na pandemia, mas acabou passando por problemas de segurança durante seu ápice de usuários. Uma dessas falhas era bastante simples e estava relacionada com o sistema de senhas das reuniões, de acordo com um relatório divulgado pelo especialista de segurança Tom Anthony, que trabalha na empresa de buscas SearchPilot.
Em uma postagem feita em seu site, Anthony explica que conseguiu descobrir e comprovar uma vulnerabilidade nas senhas utilizadas para proteger as reuniões do Zoom. Em abril, quando o problema foi descoberto, as salas podiam ser acessadas por qualquer pessoa que soubesse a combinação numérica, que tinha no máximo seis dígitos.
Cientistas estão testando vacina contra a covid-19 em si próprios
Um grupo de cientistas ligados à Universidade de Harvard e ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, resolveu pular as etapas para desenvolver uma imunização contra o novo coronavírus. Eles criaram uma vacina que pode ser preparada até em casa e estão testando-a em si próprios e em voluntários.
De acordo com o MIT Technology Review, o grupo intitulado Rapid Deployment Vaccine Collaborative (Radvac) utilizou materiais prontamente disponíveis para criar o imunizante. Entre eles, estão pedaços de proteínas que correspondem a partes do coronavírus, incapazes de causar a doença sozinhos.
Robô da Nasa parte em missão para Marte em busca de vida em local que já foi um lago há bilhões de anos
Robô Perseverance, da Mars 2020, deve aterrissar no Planeta Vermelho em 18 de fevereiro do ano que vem. Ele vai coletar amostras em uma cratera de 45 km de largura na parte norte do planeta, em um depósito de sedimentos, e, depois, enviá-las de volta à Terra. Robô Perseverance, da Nasa, é lançado da Estação da Força Aérea em Cabo Carnaveral, na Flórida, rumo a Marte, nesta quinta-feira (30). O robô deve aterrissar no Planeta Vermelho em 18 de fevereiro de 2021. Reuters O robô Perseverance, da Nasa, partiu da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida, às 8h50 da manhã desta quinta (30), rumo a Marte, em busca de vida em um local que já foi um lago há bilhões de anos. A previsão de aterrissagem no Planeta Vermelho é em 18 de fevereiro do ano que vem. O robô Perseverance carrega instrumentos para, além de coletar amostras, observar a geologia e transformar dióxido de carbono em oxigênio para viabilizar uma missão com humanos no planeta. Nasa lança nova sonda que vai explorar Marte Reprodução/Nasa "Estamos todos emocionados. É apenas fantástico", declarou o diretor de ciências planetárias da Nasa, Bobby Braun, minutos após o lançamento. Ele explicou que o foguete está "quase na rota de Marte". Ainda será necessária outra "queima de motor" para, então, o foguete sair da sombra da Terra, encontrar o Sol e os cientistas poderem fazer contato com a nave. "Uma vez que fizermos isso, estaremos, de fato, a caminho de Marte", explicou Braun. Entenda a Mars 2020 Os cientistas acreditam que Marte tinha, entre 3 e 4 bilhões de anos atrás, um lago onde hoje existe uma cratera. É lá que irá aterrissar a nova missão da agência espacial americana (Nasa), a Mars 2020, para coletar amostras em busca de vida. O local tem sedimentos similares aos encontrados na Terra que podem conter vestígios de outros organismos. Localização da cratera de Marte onde irá aterrissar a missão em fevereiro de 2021 JPL-Caltech/USGS/University of Arizona/Nasa 'Perseverance' O nome do robô foi escolhido por um estudante da sétima série do estado de Virgínia, anunciado em março deste ano. Alexander Mather teve a sugestão escolhida entre 28 mil inscrições feitas por alunos do ensino fundamental e médio dos Estados Unidos. Alexander Mather, estudante americano que batizou o robô Perseverance Joseph Rebello O Perseverance é o mais recente robô da linha de enviados a Marte. O primeiro foi o Sojourner, em 1997, seguido por Spirit e Opportunity, que desembarcaram no planeta em 2004. O último foi o Curiosity, que está no planeta desde 2012. Todos eles tiveram os nomes escolhidos em concursos nacionais. De acordo com a agência espacial americana, o Perseverance é um "cientista robô" que pesa pouco mais de 1 tonelada. Ele conta com uma série de instrumentos: câmeras de engenharia, equipamentos nos braços, uma broca, uma estação meteorológica, instrumento de laser, câmeras para fazer panoramas coloridos, entre outros. Aterrissagem O local da chegada a Marte foi escolhido especialmente por ter mais chance de encontrar indícios de vida. A cratera Jezero foi um lago bilhões de anos atrás, e contém um depósito rico em argila. O nome significa, inclusive, "lago" em diferentes línguas, como tcheco e esloveno. As amostras coletadas em solo retornarão, no entanto, em uma missão futura. Os instrumentos irão empacotar as rochas em pedaços do tamanho de um giz e colocá-los em tubos. Uma parceria da Nasa e da Agência Espacial Europeia (ESA) trará o material de volta para análise dos cientistas na Terra, com equipamentos de maior capacidade para investigação científica. Geologia e oxigênio Os instrumentos enviados também precisam abrir espaço para a chegada do homem ao planeta vermelho. Será acoplado o Ingenuity junto ao Perseverance, um helicóptero de 1,8 kg com hélices que giram cerca de 8 vezes mais rápido do que um helicóptero comum. O terreno será fotografado como nunca no planeta - são 19 câmeras - para trazer informações sobre o clima e a geologia de Marte. O instrumento MOXIE deverá produzir oxigênio com base na atmosfera de dióxido de carbono. Essa conversão será um dos passos para conseguir levar astronautas em uma missão tripulada no futuro. Além disso, outras missões para a Lua deverão "preparar o caminho" para conseguir chegar lá. Cientista brasileiro participa da missão Daniel Nunes é brasileiro e participa da missão Mars 2020 Embaixada dos EUA no Brasil Daniel Nunes, um astrônomo e físico brasileiro, garantiu os ajustes finais da missão Mars 2020 em casa, de quarentena. O carioca trabalha na Nasa desde 2014 e é responsável pela produção de um radar de penetração do solo do planeta vermelho. Ele disse que tudo é possível com "muito trabalho e dedicação", mas que é um ambiente "bem competitivo" e "as coisas raramente vêm na primeira vez". "Eu tenho duas funções. A primeira é a de investigador científico do instrumento, um radar de penetração do solo, e representar os interesses da missão durante o desenvolvimento. Também sou um co-investigador que deve acompanhar os dados desse instrumento", disse Nunes. De acordo com o brasileiro, a Mars 2020 será uma missão de muitas "primeiras vezes". Será a primeira vez que uma sonda irá investigar a geologia de Marte em solo. Também será a primeira vez que irão converter dióxido de carbono em oxigênio. E a primeira vez que vão até uma cratera com sedimentos em Marte com chance de encontrar vestígios de vida anterior. "Qualquer um desses resultado vai ser histórico. Já tivemos dois radares voando na órbita de Marte, mas a resolução era baixa. Esse é o primeiro radar na superfície.", explicou Nunes. O Perseverance, o novo robô que a Nasa enviará rumo a Marte Nasa
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